sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cientistas esclarecem um dos mistérios da coroa do Sol

Um estudo publicado nesta quinta-feira explica por que a coroa do Sol alcança temperaturas centenas de vezes superiores a partes do astro que encontram-se muito mais perto do núcleo, que produz o calor.Para aquecer a coroa solar a vários milhões de graus e acelerar a centenas de quilômetros por segundo os ventos solares que se propagam em todas as direções, inclusive em direção à Terra, é preciso energia, escrevem Scott McIntosh, do Centro Nacional Americano de Pesquisa Atmosférica, e outros pesquisadores na revista Nature.
A temperatura alcança aproximadamente 6 mil graus na superfície do Sol e dois ou três milhões de graus na coroa, apesar desta última se encontrar muito mais longe do núcleo do astro, onde ocorrem as reações nucleares que produzem o calor.

Hannes Alfven, um físico sueco que recebeu o prêmio Nobel em 1970, estimou que há ondas que transportam esta energia por linhas do campo magnético que percorrem o plasma (gás com partículas carregadas com eletricidade) da coroa. Até agora não havia sido possível detectar a quantidade de ondas deste tipo necessárias para produzir a energia requerida.
Imagens de alta definição ultravioleta captadas com muita frequência (a cada oito segundos) pelo satélite da Nasa Solar Dymanics Observatory (SDO) permitiram à equipe de Scott McIntosh detectar grande quantidade destas ondas Alfven.
As mesmas se propagam em grande velocidade (entre 200 e 250 quilômetros por segundo) no plasma em movimento, indica em um comunicado o professor Marcel Goossens, da Universidade Católica de Lovaina, que participou da pesquisa.
Estas ondas, cujo fluxo energético localiza-se entre 100 e 200 watts por quilômetro quadrado, "são capazes de produzir a energia necessária para propulsar os rápidos ventos solares e assim compensar as perdas de calor das regiões menos agitadas da coroa solar", estimam os autores do estudo.
No entanto, isto "não basta para prover os 2 mil watts por metro quadrado necessários para abastecer as zonas ativas da coroa", acrescentam na Nature.
Para isso, seriam necessários instrumentos com maior resolução especial e temporal "para estudar todo o espectro de energia irradiada nas regiões ativas".
Além disso, seria preciso "entender como e onde estas ondas são geradas e dissipadas na atmosfera solar".
fonte : www.yahoo.com.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Resolvido mistério antigo: vapor d'água de Saturno provém de uma de suas luas



O vapor d'água descoberto na alta atmosfera de Saturno provém dos gêiseres localizados em Encelade, uma das luas do planeta dos anéis, anunciou nesta terça-feira a Agência Espacial Europeia (Esa), baseando-se em dados fornecidos pelo satélite Herschel.A identificação dessa fonte "resolve um mistério que vem intrigando os cientistas há 14 anos", revela a Esa em comunicado.
Encelade, uma pequena lua gelada com um raio de 500 km, expulsa cerca de 250 kg de vapor d'água por segundo através dos gêiseres situados perto de seu Polo Sul, numa região batizada pelos astrônomos de "listras de tigre" por causa das marcas visíveis na superfície.

Esse vapor d'água se acumula numa gigantesca nuvem em forma de argola (como um pneu) no rastro de Encelade, que orbita a cerca de 238.000 km de Saturno, ou seja, a uma distância correspondente a quatro vezes o raio de Saturno. A nuvem de vapor d'água possui cerca de 50.000 km de espessura.
Apesar de seu grande tamanho, não havia sido detectada até então porque o vapor d'água é transparente, na extensão da onda de luz visível, mas não para a radiação infravermelha que o Herschel foi projetado para captar.
A presença de água na alta atmosfera de Saturno havia sido registrada pela primeira vez em 1997, através das observações com ajuda do telescópio espacial ISO (Infrared Space Observatory) da Esa, sem que se compreendesse sua fonte, lembra a agência europeia.
Apenas 3% a 5% da água expulsa por Encelade cairiam em Saturno, segundo simulações numéricas realizadas após as mais recentes observações do satélite Herschel. Esta pequena fração basta para explicar a presença de água na alta atmosfera do planeta.
Encelade é, também, "a única lua do sistema solar conhecida por influenciar a composição química de seu planeta", destaca a Esa.
O relato dos cientistas das observações do Herschel sobre esta fonte de água foi publicado na revista Astronomy and Astrophysics.

fonte : www.yahoo.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

Maior reservatorio de agua do universo


Cientistas descobriram um quasar com o maior e mais distante reservatório de água do Universo, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância. Gás e poeira formam nuvens ao redor do buraco negro central do quasar. A água, em forma de vapor, equivale a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano da Terra

fonte : www.uol.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sonda espacial entrou na órbita do asteroide gigante Vesta

A sonda Dawn levou quatro anos para chegar à órbita do asteroide, onde ficará um ano antes de partir em nova missão.. Foto: Nasa/Divulgação A sonda Dawn levou quatro anos para chegar à órbita do asteroide, onde ficará um ano antes de partir em nova missão.
Foto: Nasa/Divulgação

A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta, um dos maiores asteroides do sistema solar, informou a agência espacial americana Nasa na madrugada deste domingo. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da Nasa, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos. Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do sistema solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que, segundo a Nasa, ajudará os cientistas "a desvendar os segredos dos primórdios de nosso sistema solar".
"Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espacial Dawn medirá a força da gravidade em Vesta e Ceres para que possamos aprender mais sobre suas estruturas internas", indicou a Nasa em um comunicado à imprensa. A sonda, que foi lançada em 2007, é equipada com um instrumento de raios gama e detectores de nêutrons, que recolherão informações sobre os raios cósmicos durante a fase de aproximação, assim como um espectrômetro infravermelho.
fonte www.terra.com.br