sexta-feira, 30 de março de 2012

Câmera com 1 bilhão de pixels examinará Via Láctea Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11332-camera-com-1-bilhao-de-pixels-examinara-via-lactea

Câmera com 1 bilhão de pixels examinará Via Láctea

Projeto terá início em 2013, e câmera deve rastrear 1% das estrelas da Via Láctea.
Por Wikerson Landim em 6 de Julho de 2011
(Fonte da imagem: ESA / Divulgação)
A Agência Espacial Europeia - ESA anunciou a criação da maior câmera digital para uma missão espacial. Com resolução de 1 bilhão de pixels, a câmera conta com 106 dispositivos eletrônicos que, juntos, formam um olho supersensível, podendo detectar luminosidades até 1 milhão de vezes mais baixas do que  aquela que o olho humano pode perceber.
“Enquanto a vista humana pode ver milhares de estrelas em uma noite limpa, a operação traçará um mapa com bilhões de estrelas dentro da Via Láctea e galáxias vizinhas em cinco anos”, revelou a ESA em comunicado oficial.
O projeto terá início em 2013 e deve classificar apenas 1% das estrelas da Via Láctea. O projeto determinará o brilho e as características espectrais dos astros, além de suas posições e movimentos tridimensionais.

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NASA afirma ter encontrado 47 planetas "habitáveis"

NASA afirma ter encontrado 47 planetas "habitáveis"

Contudo, desta lista, mais da metade são luas e apenas dois foram confirmados como detentores de características "terrenas "
Por Thiago Szymanski em 6 de Dezembro de 2011
(Fonte da imagem: NASA)
A missão da NASA conhecida como Kepler está encontrando novos planetas de forma incrível desde o ano passado. E agora, para organizar as informações, os cientistas começaram a fazer uma espécie de tabela periódica de planetas habitáveis. A classificação que consta na tabela ainda divide os corpos celestes em 18 categorias, levando em consideração a massa, a temperatura média e a constituição do planeta.
Segundo Abel Méndez, pesquisador responsável pelo projeto, “Um resultado importante dessa tabela é a habilidade de compararmos planetas em uma escala, do melhor para o pior candidato a receber vida”.
De todos os que foram encontrados até então, 45 deles têm potencial para se tornarem habitáveis. Contudo, destes apenas 15 são planetas, sendo que outros 30 são luas. Já quanto à confirmação, a NASA aponta dois planetas, o Gliese 581d e o HD 85512b, como sendo perfeitos para a existência de vida como a que possuímos na Terra.
Observações futuras com novos instrumentos, tanto terrestres quanto espaciais, serão necessárias para confirmar a viabilidade de vida nos planetas que constam como candidatos.

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NASA encontra mais de 1.000 asteroides capazes de dizimar população da Terra Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/16443-nasa-encontra-mais-de-1-000-asteroides-capazes-de-dizimar-populacao-da-terra

NASA encontra mais de 1.000 asteroides capazes de dizimar população da Terra

Pesquisa feita pela agência espacial catalogou mais de 90% dos objetos próximos ao nosso planeta.
Por Cássio W. Barbosa em 9 de Dezembro de 2011
(Fonte da imagem: Divulgação)
A NASA anunciou que encontrou mais de 1.000 asteroides próximos à Terra capazes de acabar com a humanidade. A pesquisa, realizada por determinação do congresso norte-americano, foi feita com o objetivo de catalogar a localização de todos os objetos grandes o suficiente para causar danos catastróficos ao nosso planeta caso caiam por aqui.
Enquanto a determinação do congresso exigia que o órgão encontrasse 90% dos asteroides conhecidos, o catálogo da agência espacial atualmente registra 93% dos objetos desse tipo conhecidos pelo homem.
Além das mais de 1.000 rochas com mais de 1 km de diâmetro, a NASA também encontrou cerca de 20.500 asteroides menores orbitando próximo à Terra. Contudo, de acordo com a companhia, a chance de algum desses objetos atingir o nosso planeta é mínima.

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Asteroide de 130 metros pode atingir a Terra em 2040 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/20009-asteroide-de-130-metros-pode-atingir-a-terra-em-2040.Asteroide de 130 metros pode atingir a Terra em 2040 Descoberto no ano passado, o asteroide pode chegar ao nosso planeta em 28 anos e está assustando cientistas. 108 Visualizações35.358 visualizações Por Renan Hamann em 29 de Fevereiro de 2012 (Fonte da imagem: Reprodução/ABC News) No ano passado, astrônomos descobriram que o asteroide 2011 AG5 estava com a rota traçada em direção à Terra. Existem pequenas chances (mas existem) de ele atingir o nosso planeta em fevereiro de 2040, mas ainda não se sabe exatamente em que local ele cairia. Dizem que as chances são remotas, mas segundo o ABC News, o problema é que os cientistas só observaram metade da rota até agora – o que amplia a margem de erro dos cálculos. De acordo com o programa de identificação de objetos próximos à Terra, da NASA, as chances de ocorrer o impacto são de 1 em 625. O asteroide, que possui 137 metros, poderá ser observado com maior clareza no ano que vem, e também em 2016. Somente com essas observações é que serão realizados cálculos mais precisos sobre as chances de um desastre. Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/20009-asteroide-de-130-metros-pode-atingir-a-terra-em-2040

Asteroide de 130 metros pode atingir a Terra em 2040

Descoberto no ano passado, o asteroide pode chegar ao nosso planeta em 28 anos e está assustando cientistas.
Por Renan Hamann em 29 de Fevereiro de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/ABC News)
No ano passado, astrônomos descobriram que o asteroide 2011 AG5 estava com a rota traçada em direção à Terra. Existem pequenas chances (mas existem) de ele atingir o nosso planeta em fevereiro de 2040, mas ainda não se sabe exatamente em que local ele cairia. Dizem que as chances são remotas, mas segundo o ABC News, o problema é que os cientistas só observaram metade da rota até agora – o que amplia a margem de erro dos cálculos.
De acordo com o programa de identificação de objetos próximos à Terra, da NASA, as chances de ocorrer o impacto são de 1 em 625. O asteroide, que possui 137 metros, poderá ser observado com maior clareza no ano que vem, e também em 2016. Somente com essas observações é que serão realizados cálculos mais precisos sobre as chances de um desastre.

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NASA captura erupção solar ou manifestação alienígena?

NASA captura erupção solar ou manifestação alienígena? [vídeo]

Imagens intrigaram diversos apaixonados por astronomia, mas a NASA já revelou a verdade.
Por Renan Hamann em 15 de Março de 2012
Capturado em um observatório solar da Agência Espacial Norte-Americana, um vídeo tem chamado bastante a atenção dos apaixonados por astronomia. Nas imagens, é possível ver um objeto estranho saindo da coroa solar. Parecia uma manifestação alienígena – alguns sites disseram, ironicamente, que poderiam ser ETs reabastecendo –, mas a NASA acabou com as esperanças dos ufologistas de plantão.
Segundo Alex Young, cientista do NASA Goddard Space Center, a resposta é muito mais simples do que imagina qualquer pessoa. Nada de naves espaciais ou fenômenos sobrenaturais, o que foi mostrado no vídeo é apenas “uma cavidade coronal associada a um filamento de plasma solar”.
O cientista contou ao Gizmodo que esse tipo de fenômeno é bastante comum. Os filamentos do Sol parecem mais escuros porque estão em temperaturas mais baixas do que o material que as circula – que seria a coroa solar. Mesmo assim, é impossível dizer que as imagens não são impressionantes.

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Sonda da NASA revela imagens inéditas do asteroide Vesta Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/12084-sonda-da-nasa-revela-imagens-ineditas-do-asteroide-vesta

Sonda da NASA revela imagens inéditas do asteroide Vesta

As imagens foram feitas pela sonda robótica Dawn, que iniciou há duas semanas uma observação de um ano de Vesta, segundo maior objeto no cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter.
Por Bruna Rasmussen em 2 de Agosto de 2011
(Fonte da imagem: NASA/Divulgação)
Reuters. Por Irene Klotz - As primeiras fotos tiradas de perto do asteroide Vesta, um protoplaneta que remonta aos primórdios do Sistema Solar, revelaram um terreno surpreendentemente diversificado e várias características geológicas inexplicáveis, disseram cientistas da Nasa na segunda-feira.
As imagens foram feitas pela sonda robótica Dawn, que iniciou há duas semanas uma observação de um ano de Vesta, segundo maior objeto no cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter.
"Essas fotos já foram uma grande revelação para a equipe sobre como é a superfície (de Vesta). Não imaginávamos os detalhes que estamos vendo", disse Chris Russell, cientista-chefe da Dawn, a jornalistas.
Com uma área equivalente ao dobro da Califórnia, o asteroide é notavelmente diversificado, com canais na sua zona equatorial, pontos luminosos, poços escuros e crateras repletas de inexplicáveis listras brancas e pretas.
Os cientistas acreditam que o Vesta surgiu a partir de um amontoado de gases e poeira que restaram depois da formação do Sol, há cerca de 4,65 bilhões de anos. Ele teria aparecido apenas cerca de 5 milhões de anos depois da explosão do Sol, o que teria dotado o asteroide de materiais radiativos.
O calor adicional teria feito o Vesta derreter, formando afinal um núcleo de ferro e uma crosta externa de lava. Isso pode explicar as muitas características diferentes reveladas nas primeiras fotos.
"Nunca vi nada assim", disse Russell, que trabalha na Universidade da Califórnia em Los Angeles. "É realmente um mundinho bonito e excitante lá no meio do cinturão de asteroides. Não é um corpo uniforme. Coisas diferentes estavam acontecendo em regiões diferentes da superfície. Isso indica para mim que o interior estava muito ativo. Vamos aprender muito com esse corpo."
A sonda Dawn vai passar cerca de um ano em torno do Vesta, entrando e saindo de órbita graças a um inovador sistema de propulsão de íons. Marc Rayman, engenheiro-chefe do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, disse que ouviu falar dessa tecnologia pela primeira vez num episódio de "Jornada nas Estrelas."
Em vez de usarem foguetes impulsionados por reações químicas, os motores da Dawn trabalham com a ejeção de íons eletricamente carregados do gás xenônio num campo elétrico, o que acelera as partículas a até 142,4 mil quilômetros por hora. A força do gás expelido faz a sonda se mover na direção contrária.
Esse movimento, com pressão semelhante ao peso de uma folha de papel sobre a palma da mão, seria inútil na Terra. Mas, no espaço, sem atrito nem gravidade, o impulso vai se acumulando.
O sistema de propulsão de íons permitirá que a Dawn deixe a órbita do Vesta após um ano de estudo, rumando para o seu segundo destino, o planeta-anão Ceres, maior objeto no cinturão de asteroides.

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Asteroide Vesta pode ser um planeta

Asteroide Vesta pode ser um planeta

Cientistas defendem a ideia de reclassificar o asteroide e nomeá-lo planeta.
Por Wikerson Landim em 24 de Março de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/io9)
O asteroide Vesta, de 330 quilômetros de diâmetro e considerado o segundo maior de todo o sistema solar, pode se transformar em um planeta. Pelo menos essa é a ideia defendida por alguns cientistas que esperam que a União Astronômica Internacional possa reclassificá-lo.
As chances de que isso aconteça são remotas, mas alguns especialistas fazem questão de defender essa hipótese. Vesta conta com uma série de características tipicamente associadas a corpos terrestres como a Terra. A sua topografia, por exemplo, é mais parecida com a de um planeta rochoso do que com a de um asteroide.
Atualmente, Vesta conta com uma sonda espacial da Terra, programada para continuar em sua órbita até o próximo mês de julho. Depois disso, a sonda parte para Ceres, maior asteroide do Sistema Solar.

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Asteroide de 40 metros passará pertinho da Terra em 2013 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/21423-asteroide-de-40-metros-passara-pertinho-da-terra-em-2013

Asteroide de 40 metros passará pertinho da Terra em 2013

O asteroide DA14 já passou a 27 mil quilômetros da Terra no mês passado. Em 2013, ele voltará a ser notícia, passando ainda mais perto
Por Felipe Arruda em 29 de Março de 2012
Em destaque, imagem do asteroide capturada por astrônomos (Fonte da imagem: ESA)
Apesar do alarde que esse tipo de evento costuma provocar na internet, a passagem do asteroide DA14 a 27 mil quilômetros de distância da Terra, em fevereiro de 2012, foi muito tranquila. Porém, em 2013 o evento vai se repetir, mas com um diferencial: a “pedra” de 40 metros de comprimento estará 5 mil quilômetros mais próxima.
De acordo com o astrônomo Phil Plait, do blog Bad Astronomy, em 15 de fevereiro de 2013 o asteroide DA14 passará a uma distância de 22 mil quilômetros do nosso planeta. E não precisa se preocupar, pois não há o menor risco de colisão com a Terra.
Os mais curiosos, que quiserem ver a “cara” do DA14, podem se deleitar com o GIF animado produzido pela Agência Espacial Europeia (ESA), mostrando a trajetória do asteroide pelo céu. As imagens foram capturadas pelo observatório astronômico de La Sagra, no sul da Espanha, o mesmo responsável pela descoberta do DA14. 

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Via Láctea tem bilhões de planetas supostamente habitáveis


Via Láctea tem bilhões de planetas supostamente habitáveis

Estudo identificou que 40% de todas as estrelas anãs-vermelhas têm um planeta com composição parecida com a Terra

EFE 28/03/2012 14:24
Texto:
Foto: ESO/L. Calçada
Ilustração retrata entardecer no planeta Gliese 667 Cc
Uma equipe internacional de astrônomos descobriu que a Via Láctea abriga dezenas de bilhões de planetas rochosos que giram em torno de anãs vermelhas - estrelas cuja massa é menor que a do Sol.
O estudo, realizado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) e divulgado nesta quarta-feira, contou com dados obtidos pelo espectrógrafo Harps, o "caçador de planetas" instalado em um telescópio de 3,6 metros do observatório La Silla, no Chile.

Veja imagens do espaço
Segundo a pesquisa, é possível deduzir que nas vizinhanças do Sistema Solar, a distâncias inferiores a 30 anos luz, pode haver uma centena de "Super-Terras" (planetas com massa de uma a dez vezes superior à da Terra).

Veja também: Vídeo mostra movimento da via Láctea acima do Atacama
Esta foi a primeira vez que foi medida de forma direta a frequência de Super-Terras em torno de anãs-vermelhas, que representam 80% das estrelas de nossa galáxia.
"Cerca de 40% de todas as estrelas anãs-vermelhas têm uma Super-Terra orbitando em sua zona de habitabilidade, uma região que permite a existência de água líquida sobre a superfície do planeta", explicou o líder da equipe internacional, Xavier Bonfils.

Leia mais: Descoberto planeta habitável fora do Sistema Solar
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Mais de 500 milhões de planetas podem ter vida
Na Via Láctea, planetas em volta de estrelas são regra e não exceção
Segundo o astrônomo do Observatório de Ciências do Universo de Grenoble (França), como as anãs vermelhas são muito comuns - há 160 bilhões delas na Via Láctea -, pode-se concluir que "há dezenas de bilhões de planetas deste tipo só em nossa galáxia".
Durante as observações, realizadas durante um período de seis anos no hemisfério sul a partir de uma amostra composta por 102 estrelas anãs-vermelhas, os cientistas descobriram um total de nove Super-Terras.
Os astrônomos estudaram a presença de diferentes planetas em torno de anãs-vermelhas e conseguiram determinar que a frequência de Super-Terras na zona de habitabilidade é de 41% em uma categoria que vai de 28% a 95%.

Por outro lado, os planetas gigantes - similares em massa a Júpiter e Saturno no nosso Sistema Solar - não são tão comuns ao redor de anãs-vermelhas, com uma presença inferior a 12%.
Segundo Stéphane Udry, do Observatório de Genebra, "a zona de habitabilidade em torno de uma anã-vermelha, onde a temperatura é apta para a existência de água líquida na superfície, está mais perto da estrela do que no caso da Terra em relação ao Sol".
"Mas as anãs-vermelhas são conhecidas por estarem submissas a erupções estelares ou labaredas, o que inundaria o planeta de raios-X ou radiação ultravioleta: isso tornaria mais difícil a existência de vida", acrescentou.
Por sua vez, Xavier Delfosse, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble, indicou que agora que se conhece a existência de muitas Super-Terras próximas, "espera-se que algum desses planetas passe em frente à sua estrela anfitriã durante sua órbita em torno desta".
"Isso abrirá a excitante possibilidade de estudar a atmosfera destes planetas e buscar sinais de vida", concluiu.
Um dos planetas descobertos pelo espectrógrafo Harps é Gliese 667 Cc, o mais parecido com nosso planeta, e que com quase certeza reúne as condições adequadas para a presença de água líquida em sua superfície, segundo o ESO.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Aquecimento global: o nível dos mares pode subir até 20 metros no futuro

Aquecimento global: o nível dos mares pode subir até 20 metros no futuro

Derretimento parcial da Antártida e Groenlândia deverá afetar 70% da população mundial.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 21 de Março de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Um grupo de geólogos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, liderados pelo professor Kenneth G. Miller, apresentou um estudo no qual afirmam que o nível dos oceanos poderá subir até 20 metros, mesmo que a humanidade consiga limitar o aquecimento global em 2º C.
Depois de avaliar amostras de solo do Estado da Virgínia, do atol de Enewetak no Pacífico e da Nova Zelândia, eles compararam os dados com informações de uma época geológica conhecida como Plioceno, compreendida entre 2,7 e 3,2 milhões de anos atrás. Durante esse período, a Terra apresentava os mesmos níveis de dióxido de carbono na atmosfera que os atuais, e a temperatura se encontrava 2º C acima da nossa.

Maré alta

Os pesquisadores concluíram que o volume de água liberado seria equivalente ao derretimento de toda a Groenlândia e dos lençóis de gelo da porção oeste da Antártida, assim como da margem dos lençóis da porção leste também. Tal aumento nos níveis dos oceanos poderia alagar as regiões costeiras de todo o planeta, afetando 70% da população mundial.
O estudo destaca a fragilidade dos grandes lençóis de gelo do planeta com relação às mudanças climáticas, sugerindo que até mesmo aumentos modestos de temperatura podem resultar em uma grande elevação dos níveis oceânicos.
Contudo, Miller afirma que você não precisa vender a sua casa de praia ainda, pois todo o processo de derretimento deve demorar entre alguns séculos e milhares de anos para acontecer. A estimativa para a elevação global durante o século 21, devido ao aquecimento dos oceanos e degelo de alguns glaciares e parte da Groenlândia e Antártida, está entre 0,8 e 1 metro.

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quarta-feira, 7 de março de 2012

Viajar mais rápido que a luz nos transformaria em poeira espacial


Viajar mais rápido que a luz nos transformaria em poeira espacial

Estudo mostra que a desaceleração da nave nos faria explodir junto com uma grande concentração de energia.
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Por Lucas Karasinski em 6 de Março de 2012
Desde que surgiram os livros, filmes e seriados de ficção científica sempre abordaram as mais diferentes maneiras de se alcançar outras galáxias de forma rápida e eficiente.
E entre um sucesso e outro, as tecnologias de "Warp drive", que permitiriam aos viajantes ultrapassarem a velocidade da luz, sempre apareceu como a ferramenta ideal para que os aventureiros chegassem em outros planetas. Os fãs de Star Trek que o digam.
Entretanto, apesar de tudo isso figurar muito mais na ficção do que na realidade, há também algumas teorias que tratam o assunto com bastante seriedade. A chamada “Alcubierre warp drive”, proposta pelo físico-teórico mexicano Miguel Alcubierre, em 1994, tenta tornar a ideia um pouco mais plausível.
Segundo o estudo do físico, a nave viajaria envolvida por uma espécie de bolha de energia negativa que faria com que universo passasse a ter o seu “tecido” transformado, com o espaço à frente da nave se contraindo e o que está atrás se expandindo.
Isso acabaria gerando um tipo de onda que carregaria tudo em uma velocidade sem limites, passando, inclusive, a chamada velocidade da luz. Você viajaria praticamente surfando pelo espaço para ir de um planeta ao outro.
Além disso, segundo Alcubierre, quando a nave viaja em uma velocidade de dobra está sempre em queda livre, seja acelerando ou desacelerando, o que faria com que os seus tripulantes não sentissem os efeitos da viagem.
Porém, um estudo realizado pela Universidade de Sidney, na Austrália, mostra que provavelmente o veículo espacial e todos os seus ocupantes seriam totalmente desintegrados e não sobraria ninguém para contar a história. 
Os pesquisadores realizaram contas matemáticas (extremamente avançadas), levando em conta todos os tipos de partículas cósmicas que seriam encontradas pelo caminho desta nave em seu trajeto. Isso porque o espaço não é apenas um grande e infinito vazio – mas sim, um lugar cheio de partículas que têm (ou não!) massa.
Ao que tudo indica, não é possível viajar como em Star Trek  (Fonte da imagem: Reprodução/Paramount Pictures)
Assim, os cálculos dos cientistas descobriram que toda essa “sujeira”, se é que podemos falar assim, seria varrida junto durante a viagem, com tudo sendo arrastado atrás da bolha ou, até mesmo, penetrando dentro dela.
Dessa forma, quando a nave espacial começasse o seu trabalho de desaceleração para parar no destino desejado, todas estas partículas reunidas seriam liberadas na forma de grandes explosões energéticas que, por sua vez, seriam suficientes para desaparecer com tudo o que estivesse por perto – inclusive destruindo o destino da espaçonave.
E isso aconteceria independentemente de para onde você desejasse ir ou quão longe o planeta a ser visitado se encontrasse. Isso porque, quanto mais longa fosse a viagem, maior também seria a quantidade de energia concentrada.
Porém, isso não significa que passeios mais curtos tornariam a utilização da teoria possível, já que apenas uma voltinha pela nossa galáxia já contaria com força destrutiva suficiente para sumir com a nave e todos os seus tripulantes.