segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nasa convoca astrônomos amadores para caçar asteroides


22/04/2012 10h00 - Atualizado em 22/04/2012 10h00

Nasa convoca astrônomos amadores para caçar asteroides

Agência espacial também usa dados para calcular rota dos corpos celestes.
Nasa planeja lançar sonda para asteroide ainda nesta década.

Do G1, em São Paulo
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A Nasa está pedindo ajuda a astrônomos em um projeto que busca asteroides que passam perto da Terra. A campanha “Target Asteroids!” (“Mire em Asteroides”, em inglês) foi lançada neste mês e deve durar até o fim da década.
A agência espacial norte-americana acredita que a participação dos amadores ajude a caracterizar estes asteroides em aspectos como posição, rotação e a luz refletida pelos corpos celestes. A participação é apenas relativa a asteroides relativamente próximos à Terra, conhecidos como NEO’s – sigla em inglês para “objetos próximos à Terra”.
Os dados enviados pelos astrônomos amadores serão analisados pelos profissionais da Nasa por meio de modelos teóricos. Com o conhecimento mais detalhado dos asteroides, a Nasa poderá guiar com mais precisão suas missões para visitar um destes corpos celestes.
Ilustração de como será a Osiris-Rex (Foto: NASA/Goddard/University of Arizona)Ilustração de como será a Osiris-Rex (Imagem: NASA/Goddard/University of Arizona)
Em 2016, a agência pretende lançar a missão Osiris-Rex. No ano de 2019, a sonda deve visitar o asteroide 1999 RQ36 e mapear suas propriedades. Quando voltar, em 2023, a pequena nave não-tripulada deve trazer na bagagem pelo menos 60 gramas de material da superfície do asteroide.
“Por mais de 10 anos, amadores têm sido contribuidores importantes para refinar a órbita de NEO’s recém-descobertos”, afirmou Edward Beshore, pesquisador da missão Osiris-Rex, em material divulgado pela Nasa.
A Nasa exige dos participantes requisitos técnicos mínimos em relação à capacidade dos telescópios e outros aparelhos. Para saber mais sobre o projeto e se inscrever, acesse o site oficial http://osiris-rex.lpl.arizona.edu/targetasteroids.html.

terça-feira, 17 de abril de 2012

NASA capta imagens incríveis de gigantesca erupção solar

NASA capta imagens incríveis de gigantesca erupção solar


Uma erupção ocorrida na segunda-feira foi captada pelo Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA. O fenómeno provocou a libertação maciça de plasma solar e formou uma enorme saliência do lado esquerdo do Sol.



A poderosa erupção ocorreu às 17:45 horas GMT e foi classificado como uma M1.7 (média) na escala usada pelos cientistas para medir a intensidade das explosões, segundo a NASA.
«Uma imensa explosão está a ocorrer no lado esquerdo do Sol», publicaram os cientistas da NASA no Twitter.
A frequência destas erupções coincide com um ciclo de 11 anos solares. Quando o ciclo solar está no seu mínimo, poucas explosões são registadas, mas estas vão aumentando de frequência e intensidade à medida que o Sol aproxima-se do máximo do seu ciclo.
O Sol encontra-se actualmente na fase mais activa deste ciclo de 11 anos e o pico da actividade deverá ocorrer em 2013.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Nasa divulga foto de galáxia com buraco negro


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 Atualizado em domingo, 8 de abril de 2012 - 22h03

Nasa divulga foto de galáxia com buraco negro

Cientistas acreditam que a galáxia Centaurus A, localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra, possui um buraco negro no centro
Centaurus 2 teria um buraco negro em seu centro / Divulgação: NasaCentaurus 2 teria um buraco negro em seu centroDivulgação: Nasa
A Nasa divulgou fotos em infravermelho e em Raio-X da galáxia gigante Centaurus A, localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra. Os cientistas acreditam que essa galáxia possui um buraco negro em seu centro.

Através dessas novas imagens, os pesquisadores pretendem expandir os estudos, com o objetivo de entender melhor os mecanismos e interações existentes na galáxia.

A imagem em infravermelho foi tirada pelo Observatório Espacial Herschel, e o Raio-X foi tirado pelo telescópio espacial XMM-Newton, ambos pertencentes à Agência Espacial Europeia.

sábado, 7 de abril de 2012

Lua pode não ser o único satélite natural da Terra Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21784-lua-pode-nao-ser-o-unico-satelite-natural-da-terra

Lua pode não ser o único satélite natural da Terra

Segundo astrônomos do Observatório de Paris, a todo momento existem pequenos satélites orbitando nosso planeta.
Por Renan Hamann em 6 de Abril de 2012
(Fonte da imagem: Thinkstock)
Quantos satélites naturais da Terra você conhece? Temos certeza que 99,99% das pessoas vão responder que só conhecem a Lua – o restante está diretamente ligado à astronomia e sabe que existe outra resposta correta para essa pergunta. Alguns cientistas que utilizam o Observatório de Paris chegaram à conclusão de que pequenos asteroides também podem ser considerados satélites naturais.
Segundo publicado no Live Science, os asteroides com alguns metros de comprimento acabam ficando presos na força gravitacional da Terra, orbitando o planeta da mesma maneira que a Lua. Em proporções muito menores, eles não influenciam marés – nem cortes de cabelo –, mas podem ficar presos ao nosso planeta por períodos que chegam a completar alguns anos.
Os astrônomos analisaram a movimentação espacial de dez milhões de asteroides. Os resultados das pesquisas mostram que sempre existe algum pequeno corpo orbitando a Terra e agindo como um satélite natural. Segundo a Revista Galileu, em 2006 o asteroide RH120 (do tamanho de um carro) orbitou a Terra por um ano antes de se soltar.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Descoberta a estrela de maior massa do Universo


Descoberta a estrela de maior massa do Universo

Com informações do ESO - 21/07/2010
Maior estrela do Universo
Chamada pelos cientistas, na falta de hiperlativos, de "estrela hipergigante", a R136a1 tem mais de 300 vezes a massa do Sol - isto é duas vezes mais do que os astrônomos acreditavam até hoje ser o tamanho máximo de uma estrela. [Imagem: ESO/M. Kornmesser]
Maiores estrelas do Universo
Combinando medições feitas por instrumentos do Very Large Telescope  do ESO (Observatório Europeu do Sul), astrônomos descobriram as estrelas de maior massa conhecidas até hoje, inclusive aquela que agora merece o título de "maior estrela do Universo" quando o critério é a massa, e não o diâmetro.
Chamada pelos cientistas, na falta de hiperlativos, de "estrela hipergigante", ela tem mais de 300 vezes a massa do Sol - isto é duas vezes mais do que os astrônomos acreditavam até hoje ser o tamanho máximo de uma estrela, que se calculava ser de 150 massas solares.
A existência dessas estrelas monstruosas - milhões de vezes mais luminosas do que o Sol, e que perdem massa através de poderosos ventos estelares - reabre a questão, mas também poderá ajudar a responder a pergunta "Qual é o tamanho máximo que uma estrela pode ter?" Por enquanto, elas podem ser tão grandes quanto a mais pesada que pudemos encontrar.
A R136a1 não é apenas a estrela de maior massa já encontrada, mas é também a que apresenta a maior luminosidade, sendo cerca de 10 milhões de vezes mais brilhante do que o Sol.
"Devido à raridade de tais objetos, penso que será bastante improvável que este novo recorde seja batido rapidamente," diz Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que chefiou a equipe que fez a descoberta.
Fábricas cósmicas
Os astrônomos utilizaram imagens do VLT e do Telescópio Espacial Hubble para estudar detalhadamente dois enxames estelares jovens, NGC 3603 e RMC 136a.
O NGC 3603 é uma fábrica cósmica, onde novas estrelas formam-se em um ritmo frenético a partir das extensas nuvens de gás e poeira da nebulosa, situada a cerca de 22.000 anos-luz de distância.
O RMC 136a (mais conhecido por R136) é outro enxame estelar composto por estrelas jovens, quentes e de grande massa, que se situa no interior da Nebulosa da Tarântula, numa das nossas galáxias vizinhas, a Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 165.000 anos-luz de distância.
Durante a pesquisa, a equipe encontrou várias estrelas com temperaturas superficiais de mais de 40.000 graus Celsius, ou seja, mais de sete vezes mais quentes do que o nosso Sol, algumas dezenas de vezes maiores e vários milhões de vezes mais brilhantes.
Maior estrela do Universo
Comparações com modelos estelares levaram à conclusão de que várias destas estrelas nasceram com massas superiores a 150 massas solares.
A estrela R136a1, encontrada no enxame R136, é a estrela de maior massa conhecida até agora, com uma massa atual de cerca de 265 massas solares e com uma massa de 320 vezes a massa do Sol na época do seu nascimento.
No NGC 3603, os astrônomos puderam também medir diretamente a massa de duas estrelas que pertencem a um sistema de estrela dupla, de modo a validar os modelos utilizados. As estrelas A1, B e C neste enxame têm massas estimadas, no momento do seu nascimento, acima ou próximas de 150 massas solares.
A estrela A1 do NGC 3603 é uma estrela dupla, com um período orbital de 3,77 dias. As duas estrelas do sistema têm, respectivamente, 120 e 92 vezes a massa do Sol, o que significa que se formaram com as massas respectivas de 148 e 106 massas solares.
Maior estrela do Universo
O RMC 136a, o lar da maior estrela do Universo, é um enxame estelar composto por estrelas jovens, quentes e de grande massa, que se situa no interior da Nebulosa da Tarântula, numa das nossas galáxias vizinhas, a Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 165.000 anos-luz de distância. [Imagem: ESO/P. Crowther/C.J. Evans]
Estrelas superpesadas
Se a R136a1 substituísse o Sol no nosso Sistema Solar - mantidas as distâncias relativas - ela seria mais brilhante do que o Sol na mesma proporção que o Sol é mais brilhante que a Lua Cheia.
"A sua elevada massa reduziria o tamanho do ano na Terra de cerca de três semanas, e a Terra seria banhada por uma radiação ultravioleta incrivelmente intensa, o que tornaria impossível a existência de vida no nosso planeta," diz Raphael Hirschi, da Universidade de Keele, também pertencente à equipe.
Estas estrelas superpesadas são extremamente raras, formando-se apenas no interior dos enxames estelares mais densos. Distinguir estrelas individuais - o que foi agora conseguido pela primeira vez - requer uma resolução extraordinária, só alcançada pelos modernos instrumentos infravermelhos do VLT.
A equipe também estimou a massa máxima possível das estrelas pertencentes a estes enxames e o número relativo de estrelas de maior massa.
"As estrelas menores têm um limite inferior para a massa de aproximadamente oitenta vezes a massa de Júpiter, limite abaixo do qual se tornam 'estrelas falidas' ou anãs-marrons," diz Olivier Schnurr, do Astrophysikalisches Institut Potsdam. "Os nossos novos resultados apoiam a ideia anterior de que também existe um limite superior para a massa das estrelas, embora os resultados subam este limite por um fator de dois, para cerca de 300 massas solares."
Ventos das estrelas
Estrelas de grande massa produzem ventos muito poderosos, por meio dos quais elas vão aos poucos perdendo massa.
"Contrariamente aos humanos, estas estrelas nascem muito pesadas e vão perdendo peso à medida que envelhecem," diz Paul Crowther. "Com um pouco mais de um milhão de anos, a maior delas, a R136a1, encontra-se já na 'meia-idade' e passou por um intenso regime de perda de peso, tendo já perdido um quinto da sua massa inicial nesse período, o que corresponde a mais de cinquenta massas solares."
No interior do R136, apenas quatro estrelas pesavam mais do que 150 massas solares no momento do seu nascimento. No entanto, sozinhas, elas são responsáveis por praticamente metade do vento estelar e da radiação liberada por todo o enxame.
A R136a1 libera energia para o meio ao seu redor cinquenta vezes maior do que o enxame da Nebulosa de Órion, a região de formação de estrelas de grande massa mais próxima da Terra.
Supernovas instáveis
Compreender a formação de estrelas de grande massa é, por si só, algo muito complexo, devido às suas vidas muito curtas e seus ventos poderosos.
Se não fosse o suficiente, a identificação de casos tão extremos como a R136a1 complica ainda mais o já elevado desafio posto às teorias. "Ou estas estrelas se formaram já muito grandes ou então estrelas menores fundiram-se para as produzirem," explica Crowther.
Estrelas com massas entre 8 e 150 massas solares explodem no final das suas curtas vidas sob a forma de supernovas, das quais restam objetos exóticos, como estrelas de nêutrons ou buracos negros.
Tendo agora estabelecido a existência de estrelas com massas compreendidas entre 150 e 300 massas solares, os astrônomos levantam a hipótese da existência de objetos excepcionalmente brilhantes, "supernovas instáveis", que explodiriam completamente, sem deixar restos de espécie alguma, e que liberariam até cerca de dez massas solares de ferro para o meio interestelar.

NASA afirma ter encontrado a estrela giratória mais rápida da história Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/17106-nasa-afirma-ter-encontrado-a-estrela-giratoria-mais-rapida-da-historia

NASA afirma ter encontrado a estrela giratória mais rápida da história

Corpo celeste roda a 1,6 milhão de km/h e fica a 160 mil anos-luz da Terra.
Por Felipe Demartini em 29 de Dezembro de 2011
(Fonte da imagem: Divulgação / NASA)
A representação acima exibe a VFTS 102, a mais rápida estrela giratória já encontrada pela NASA. Localizado a 160 mil anos-luz da Terra, o corpo celeste gira a 1,6 milhão de km/h, o que garantiu a ela uma forma achatada devido à força centrífuga. A velocidade é cem vezes mais rápida que a do Sol.
A teoria dos astrónomos é que a VFTS 102 teria incorporado material de uma estrela binária, que evoluiu rapidamente e explodiu, se transformando em uma supernova. A estrela, que fica na Grande Nuvem de Magalhães, seria relativamente jovem e teria um núcleo maciço.

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Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/17286-conheca-o-aviao-criado-para-sobrevoar-a-maior-lua-de-saturno.

Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno

Avaliada em US$ 715 milhões, aeronave é movida a plutônio e pesa apenas 120 kg.
Por Wikerson Landim em 4 de Janeiro de 2012
(Fonte da imagem: Daily Mail)
Uma aeronave avaliada em US$ 715 milhões está sendo construída para sobrevoar uma misteriosa lua do planeta Saturno. Batizado de Aviatr, o veículo deverá tirar fotos em 3D da superfície de Titan, a maior das cerca de 30 luas que orbitam em torno do planeta.
Os cientistas acreditam que a atmosfera de Titan é propícia para as experiências com o Aviatr, pois apesar da baixa gravidade, ela é bastante espessa. A lua é densamente coberta por nuvens e os cientistas estão intrigados para descobrir o que há debaixo delas. Titan é maior até mesmo do que o planeta Mercúrio e a temperatura média no satélite é de -178 °C.
A aeronave pesa apenas 120 kg e não é tripulada. Após concluir o seu trabalho, o veículo será abandonado na superfície de Titan. Ainda não há uma data definida para o início da missão.

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Lua de Saturno possui oxigênio, afirma NASA

Lua de Saturno possui oxigênio, afirma NASA

Descoberta pode indicar a presença de vida extraterrestre.
Por Fernando Daquino em 5 de Março de 2012
(Fonte da imagem: NASA)
Segundo publicação da BBC News, pesquisadores da NASA descobriram a presença de oxigênio em uma das luas de Saturno. Conforme o informativo, a sonda Cassini sobrevoou esse satélite natural em abril de 2010, detectando íons de oxigênio molecular próximos à crosta congelada da Dione – como é chamada a lua.
Para os astrônomos, esse satélite possui algumas características que possibilitariam a existência de vida fora da Terra. De acordo com Andrew Coates, professor do UCL Mullard Space Science Laboratory e um dos criadores do sensor que detectou o oxigênio em Dione, comentou que a produção do gás é comum em luas com baixas temperaturas e que sejam atingidas por forte radiação.
O cientista descreve como isso é possível: as partículas energéticas irradiadas entram em contato com a superfície congelada, eliminando as moléculas de hidrogênio. Com isso, o oxigênio molecular é aglomerado em uma exosfera – a camada mais externa da atmosfera de um astro.
Além da lua de Saturno, esse mesmo fenômeno acontece em satélites naturais de Júpiter e, possivelmente, nas de outros planetas. A expectativa é que a recente descoberta da NASA deve fazer com que a agência espacial norte-americana envie novas missões a Saturno para procurar a presença de água no estado líquido e vida extraterrestre.

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NASA identifica lua de Saturno com condições favoráveis à vida Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21485-nasa-identifica-lua-de-saturno-com-condicoes-favoraveis-a-vida.

NASA identifica lua de Saturno com condições favoráveis à vida

Sonda espacial Cassini registra a presença de água e material orgânico na superfície do satélite.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 30 de Março de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
A NASA divulgou em seu site informações sobre a existência de água na superfície de uma das luas de Saturno, Encélado, o que poderia oferecer condições para a existência de vida.
De acordo com os dados coletados pela sonda espacial Cassini, existem mais de 90 gêiseres de diversos tamanhos emitindo vapor de água, partículas de gelo e componentes orgânicos, o que poderia indicar a presença de um vasto mar subterrâneo sob a superfície gelada da sexta lua de Saturno. Além disso, a sonda constatou que a salinidade dessas águas é semelhante à encontrada nos oceanos terrestres.
Carolyn Porco, chefe da equipe de imagens científicas da sonda, afirmou que Encélado é o local mais promissor para o estudo da astrobiologia de que se tem conhecimento, pois não é necessário sequer perfurar a superfície do satélite para coletar material para estudo. Basta sobrevoar a superfície e atravessar as colunas de partículas.

Ecossistemas alienígenas

Além disso, os cientistas acreditam que Encélado poderia guardar ecossistemas similares aos existentes nas profundezas da Terra, embora todas as reações ocorram completamente na ausência de luz solar.
A sonda Cassini foi lançada em 1997 com o objetivo de estudar as mudanças climáticas em Saturno e suas luas, fazendo parte de uma missão conjunta entre a NASA, a ESA — agência espacial europeia — e a agência espacial italiana. A missão da sonda deve prosseguir até 2017.

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Marte tem uma área habitável maior do que a da Terra Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/16581-marte-tem-uma-area-habitavel-maior-do-que-a-da-terra

Marte tem uma área habitável maior do que a da Terra

Estudo aponta que 3% do volume do planeta vermelho está apto a receber vida. Na Terra, apenas 1% é utilizável.
Por Thiago Szymanski em 14 de Dezembro de 2011
(Fonte da imagem: AFP/HO/File)
É possível ter vida em grandes áreas de Marte. Ao menos é o que cientistas australianos afirmam, após uma longa pesquisa sobre quanto do planeta poderia ser habitável. Os resultados mostram ainda que é possível haver vida em muito mais áreas de Marte do que na Terra.
Na Terra, somente 1% do volume do planeta é habitável, se considerarmos todo o espaço desde o núcleo do planeta. Mas, após comparar modelos de temperatura e pressão da Terra com os de Marte, os pesquisadores da Australian National University concluíram que 3% do planeta vermelho é habitável, embora grande parte disso seja no subsolo.
“O que nós tentamos fazer, simplesmente, foi tomar o máximo de informação possível, juntá-la e então comparar uma visão macro da região, perguntando se ela pode ou não receber vida”, o astrobiologista Charley Lineweaver afirmou à AFP.
Considerando que a temperatura na superfície de Marte é, em média, de -63 graus Celsius, a baixa pressão do ambiente impede que exista água no estado liquido sobre o solo. Contudo, de acordo com a pesquisa, as condições do subsolo são ideais, pois o peso da terra acrescenta a pressão necessária.

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NASA retoma planos para explorar Marte em 2018 Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/20108-nasa-retoma-planos-para-explorar-marte-em-2018

NASA retoma planos para explorar Marte em 2018

Depois de várias crises orçamentárias, agência espacial norte-americana volta a planejar viagem ao planeta vermelho.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 1 de Março de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Apesar de todos os cortes orçamentários realizados pelo presidente norte-americano Barack Obama, parece que a NASA decidiu não engavetar o projeto que levará o homem à Marte.
John Grunsfeld, o chefe de ciências da agência espacial, anunciou que o projeto de exploração a Marte passará por uma revisão que deve incluir contribuições tanto do programa espacial humano como da divisão de tecnologia para ajudar em seu financiamento. No próximo mês, um comitê deve começar a desenvolver os conceitos envolvendo a missão, que poderia ocorrer em 2018 ao custo de 700 milhões de dólares.

Por que 2018?

A escolha do ano de 2018 não foi aleatória. Para enviar qualquer nave ao espaço de maneira mais eficiente, é necessário tirar proveito da chamada órbita de transferência. Ela funciona como uma espécie de janela espacial, e, durante esse período, as naves precisam de muito menos impulso para se desviar da órbita terrestre e entrar na órbita do planeta de destino.
No caso da viagem à Marte, é necessário calcular o ponto exato no espaço onde o planeta vermelho se encontrará quando a espaçonave chegar ao seu destino. Essa janela ocorre uma vez a cada dois anos, com uma possibilidade de lançamento supereficiente a cada 16. A janela que deve ocorrer em 2018 é uma dessas supereficientes.

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NASA revela mapa infravermelho do Universo

NASA revela mapa infravermelho do Universo

Com imagens registradas pelo telescópio WISE, a agência espacial norte-americana apresenta o primeiro atlas do céu.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 29 de Março de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Depois de 14 anos de preparação, e outros três coletando informações, a NASA revelou um mapa de todo o céu, mostrando imagens em infravermelho de mais de meio bilhão de estrelas. A coleção, formada por 560 milhões de corpos celestes e 18 mil imagens, forma um atlas do universo, que pode ser visitado online no site dedicado à missão do telescópio WISE — Wide-field Infrared Survey Explorer —, que realizou o levantamento.
O telescópio, lançado em uma missão exploratória em 2009 para registrar imagens na faixa do infravermelho, realizou o levantamento, circulando ao redor da Terra ao longo dos polos. O mapeamento é o resultado de anos de dedicação da missão WISE da NASA e dos astrônomos envolvidos no projeto, responsáveis pela obtenção das imagens e criação dos mosaicos que compõem o atlas.
No mapa, é possível observar tanto galáxias distantes como estrelas frias e distantes demais para que a sua luz seja registrada com precisão por outros telescópios, assim como asteroides escuros que se encontram espalhados pelo Sistema Solar. Muitos desses objetos nem mesmo eram conhecidos antes do início da missão, e tantos outros só puderam ser descobertos graças aos poderosos sensores do WISE.

Como o mapa foi criado

Os dados coletados durante o levantamento culminaram em um mapa 2D do universo, e para criá-lo os astrônomos utilizaram uma projeção esférica em três dimensões do céu, que foi dividida em dois hemisférios. Cada uma das partes foi então “achatada” sobre uma superfície plana, passando a apresentar uma forma oval. Assim, podemos observar a Via Láctea disposta horizontalmente de uma ponta a outra do mapa, e nosso sistema solar se encontra dentro dela, assim como uma série de outros corpos famosos.
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Os levantamentos também revelaram descobertas incríveis, como a confirmação da existência das estrelas anãs Y e a presença de um asteroide Troiano na órbita terrestre, que até então se acreditava que existissem apenas nas órbitas de planetas gasosos.

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Arquivos inexplicados da NASA: estamos sozinhos no Universo? Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21560-arquivos-inexplicados-da-nasa-estamos-sozinhos-no-universo

Arquivos inexplicados da NASA: estamos sozinhos no Universo?

Programa de TV analisa documentos da agência espacial norte-americana sobre a existência de OVNIs.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 2 de Abril de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Science Channel)
Desde que a NASA começou a explorar o espaço na década de 60, temos visto imagens incríveis do Universo e especulado sobre a existência de vida em outros planetas. O fato de astronautas de missões como a Apollo, Gemini e Skylab terem avistado e registrado com suas câmeras inúmeros objetos e luzes não identificados — os OVNIs —, só reforça essa ideia.
Com o objetivo de esclarecer o que as imagens mostram — e aguçar a nossa curiosidade —, o Science Channel produziu uma série de programas intitulada “Are We Alone?” (Estamos sozinhos?, em uma tradução livre), na qual analisa todo esse material e lança a questão: será que essas informações realmente são suficientes para provar a existência de vida extraterrestre?

Algumas explicações possíveis

Através de comentários de cientistas de renome e relatos de astronautas, o programa analisa vários episódios interessantes, como o vivido pelo piloto Jim McDivitt, da missão Gemini IV.
Durante um dos voos, McDivitt afirmou ter visto o que ele descreveu como uma espécie de “lata de cerveja com um longo lápis preso a ela”. O piloto nunca pôde identificar o que viu nem provar que se tratava de um OVNI e, apesar de ter feito várias fotos, a NASA classificou o objeto como uma peça da própria nave. McDivitt se recusa a aceitar essa explicação e nega que as fotos que a agência devolveu sejam as mesmas tiradas por ele.
Outro episódio, desta vez vivido pela tripulação da Columbia, descreve a visualização de vários objetos circulares de grande tamanho, que se aproximaram e voaram ao redor de um cabo que se rompeu enquanto os astronautas tentavam lançar um satélite.
As imagens foram registradas pelas câmeras da missão, mas neste caso, parece que os objetos não passavam de partículas em suspensão que, ao ficaram desfocadas pela câmera, davam a impressão de ser objetos muito maiores.

Sem explicação

Seriam problemas de percepção, ilusão de óptica ou sugestão? Embora o programa tente encontrar uma explicação para todos os objetos avistados durante as missões espaciais, nem todos eles puderam ser esclarecidos, e muitos cientistas acreditam na existência de vida extraterrestre.
De acordo com esses cientistas, estamos começando a descobrir a existência de planetas com condições semelhantes às da Terra, o que abre a possibilidade de que exista vida inteligente lá fora. E você, acredita que estamos sozinhos no Universo ou que realmente pode existir vida em outros planetas?

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