segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nasa convoca astrônomos amadores para caçar asteroides


22/04/2012 10h00 - Atualizado em 22/04/2012 10h00

Nasa convoca astrônomos amadores para caçar asteroides

Agência espacial também usa dados para calcular rota dos corpos celestes.
Nasa planeja lançar sonda para asteroide ainda nesta década.

Do G1, em São Paulo
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A Nasa está pedindo ajuda a astrônomos em um projeto que busca asteroides que passam perto da Terra. A campanha “Target Asteroids!” (“Mire em Asteroides”, em inglês) foi lançada neste mês e deve durar até o fim da década.
A agência espacial norte-americana acredita que a participação dos amadores ajude a caracterizar estes asteroides em aspectos como posição, rotação e a luz refletida pelos corpos celestes. A participação é apenas relativa a asteroides relativamente próximos à Terra, conhecidos como NEO’s – sigla em inglês para “objetos próximos à Terra”.
Os dados enviados pelos astrônomos amadores serão analisados pelos profissionais da Nasa por meio de modelos teóricos. Com o conhecimento mais detalhado dos asteroides, a Nasa poderá guiar com mais precisão suas missões para visitar um destes corpos celestes.
Ilustração de como será a Osiris-Rex (Foto: NASA/Goddard/University of Arizona)Ilustração de como será a Osiris-Rex (Imagem: NASA/Goddard/University of Arizona)
Em 2016, a agência pretende lançar a missão Osiris-Rex. No ano de 2019, a sonda deve visitar o asteroide 1999 RQ36 e mapear suas propriedades. Quando voltar, em 2023, a pequena nave não-tripulada deve trazer na bagagem pelo menos 60 gramas de material da superfície do asteroide.
“Por mais de 10 anos, amadores têm sido contribuidores importantes para refinar a órbita de NEO’s recém-descobertos”, afirmou Edward Beshore, pesquisador da missão Osiris-Rex, em material divulgado pela Nasa.
A Nasa exige dos participantes requisitos técnicos mínimos em relação à capacidade dos telescópios e outros aparelhos. Para saber mais sobre o projeto e se inscrever, acesse o site oficial http://osiris-rex.lpl.arizona.edu/targetasteroids.html.

terça-feira, 17 de abril de 2012

NASA capta imagens incríveis de gigantesca erupção solar

NASA capta imagens incríveis de gigantesca erupção solar


Uma erupção ocorrida na segunda-feira foi captada pelo Solar Dynamics Observatory (SDO) da NASA. O fenómeno provocou a libertação maciça de plasma solar e formou uma enorme saliência do lado esquerdo do Sol.



A poderosa erupção ocorreu às 17:45 horas GMT e foi classificado como uma M1.7 (média) na escala usada pelos cientistas para medir a intensidade das explosões, segundo a NASA.
«Uma imensa explosão está a ocorrer no lado esquerdo do Sol», publicaram os cientistas da NASA no Twitter.
A frequência destas erupções coincide com um ciclo de 11 anos solares. Quando o ciclo solar está no seu mínimo, poucas explosões são registadas, mas estas vão aumentando de frequência e intensidade à medida que o Sol aproxima-se do máximo do seu ciclo.
O Sol encontra-se actualmente na fase mais activa deste ciclo de 11 anos e o pico da actividade deverá ocorrer em 2013.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Nasa divulga foto de galáxia com buraco negro


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 Atualizado em domingo, 8 de abril de 2012 - 22h03

Nasa divulga foto de galáxia com buraco negro

Cientistas acreditam que a galáxia Centaurus A, localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra, possui um buraco negro no centro
Centaurus 2 teria um buraco negro em seu centro / Divulgação: NasaCentaurus 2 teria um buraco negro em seu centroDivulgação: Nasa
A Nasa divulgou fotos em infravermelho e em Raio-X da galáxia gigante Centaurus A, localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra. Os cientistas acreditam que essa galáxia possui um buraco negro em seu centro.

Através dessas novas imagens, os pesquisadores pretendem expandir os estudos, com o objetivo de entender melhor os mecanismos e interações existentes na galáxia.

A imagem em infravermelho foi tirada pelo Observatório Espacial Herschel, e o Raio-X foi tirado pelo telescópio espacial XMM-Newton, ambos pertencentes à Agência Espacial Europeia.

sábado, 7 de abril de 2012

Lua pode não ser o único satélite natural da Terra Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21784-lua-pode-nao-ser-o-unico-satelite-natural-da-terra

Lua pode não ser o único satélite natural da Terra

Segundo astrônomos do Observatório de Paris, a todo momento existem pequenos satélites orbitando nosso planeta.
Por Renan Hamann em 6 de Abril de 2012
(Fonte da imagem: Thinkstock)
Quantos satélites naturais da Terra você conhece? Temos certeza que 99,99% das pessoas vão responder que só conhecem a Lua – o restante está diretamente ligado à astronomia e sabe que existe outra resposta correta para essa pergunta. Alguns cientistas que utilizam o Observatório de Paris chegaram à conclusão de que pequenos asteroides também podem ser considerados satélites naturais.
Segundo publicado no Live Science, os asteroides com alguns metros de comprimento acabam ficando presos na força gravitacional da Terra, orbitando o planeta da mesma maneira que a Lua. Em proporções muito menores, eles não influenciam marés – nem cortes de cabelo –, mas podem ficar presos ao nosso planeta por períodos que chegam a completar alguns anos.
Os astrônomos analisaram a movimentação espacial de dez milhões de asteroides. Os resultados das pesquisas mostram que sempre existe algum pequeno corpo orbitando a Terra e agindo como um satélite natural. Segundo a Revista Galileu, em 2006 o asteroide RH120 (do tamanho de um carro) orbitou a Terra por um ano antes de se soltar.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/21784-lua-pode-nao-ser-o-unico-satelite-natural-da-terra.htm#ixzz1rMBTfn3b

terça-feira, 3 de abril de 2012

Descoberta a estrela de maior massa do Universo


Descoberta a estrela de maior massa do Universo

Com informações do ESO - 21/07/2010
Maior estrela do Universo
Chamada pelos cientistas, na falta de hiperlativos, de "estrela hipergigante", a R136a1 tem mais de 300 vezes a massa do Sol - isto é duas vezes mais do que os astrônomos acreditavam até hoje ser o tamanho máximo de uma estrela. [Imagem: ESO/M. Kornmesser]
Maiores estrelas do Universo
Combinando medições feitas por instrumentos do Very Large Telescope  do ESO (Observatório Europeu do Sul), astrônomos descobriram as estrelas de maior massa conhecidas até hoje, inclusive aquela que agora merece o título de "maior estrela do Universo" quando o critério é a massa, e não o diâmetro.
Chamada pelos cientistas, na falta de hiperlativos, de "estrela hipergigante", ela tem mais de 300 vezes a massa do Sol - isto é duas vezes mais do que os astrônomos acreditavam até hoje ser o tamanho máximo de uma estrela, que se calculava ser de 150 massas solares.
A existência dessas estrelas monstruosas - milhões de vezes mais luminosas do que o Sol, e que perdem massa através de poderosos ventos estelares - reabre a questão, mas também poderá ajudar a responder a pergunta "Qual é o tamanho máximo que uma estrela pode ter?" Por enquanto, elas podem ser tão grandes quanto a mais pesada que pudemos encontrar.
A R136a1 não é apenas a estrela de maior massa já encontrada, mas é também a que apresenta a maior luminosidade, sendo cerca de 10 milhões de vezes mais brilhante do que o Sol.
"Devido à raridade de tais objetos, penso que será bastante improvável que este novo recorde seja batido rapidamente," diz Paul Crowther, da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que chefiou a equipe que fez a descoberta.
Fábricas cósmicas
Os astrônomos utilizaram imagens do VLT e do Telescópio Espacial Hubble para estudar detalhadamente dois enxames estelares jovens, NGC 3603 e RMC 136a.
O NGC 3603 é uma fábrica cósmica, onde novas estrelas formam-se em um ritmo frenético a partir das extensas nuvens de gás e poeira da nebulosa, situada a cerca de 22.000 anos-luz de distância.
O RMC 136a (mais conhecido por R136) é outro enxame estelar composto por estrelas jovens, quentes e de grande massa, que se situa no interior da Nebulosa da Tarântula, numa das nossas galáxias vizinhas, a Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 165.000 anos-luz de distância.
Durante a pesquisa, a equipe encontrou várias estrelas com temperaturas superficiais de mais de 40.000 graus Celsius, ou seja, mais de sete vezes mais quentes do que o nosso Sol, algumas dezenas de vezes maiores e vários milhões de vezes mais brilhantes.
Maior estrela do Universo
Comparações com modelos estelares levaram à conclusão de que várias destas estrelas nasceram com massas superiores a 150 massas solares.
A estrela R136a1, encontrada no enxame R136, é a estrela de maior massa conhecida até agora, com uma massa atual de cerca de 265 massas solares e com uma massa de 320 vezes a massa do Sol na época do seu nascimento.
No NGC 3603, os astrônomos puderam também medir diretamente a massa de duas estrelas que pertencem a um sistema de estrela dupla, de modo a validar os modelos utilizados. As estrelas A1, B e C neste enxame têm massas estimadas, no momento do seu nascimento, acima ou próximas de 150 massas solares.
A estrela A1 do NGC 3603 é uma estrela dupla, com um período orbital de 3,77 dias. As duas estrelas do sistema têm, respectivamente, 120 e 92 vezes a massa do Sol, o que significa que se formaram com as massas respectivas de 148 e 106 massas solares.
Maior estrela do Universo
O RMC 136a, o lar da maior estrela do Universo, é um enxame estelar composto por estrelas jovens, quentes e de grande massa, que se situa no interior da Nebulosa da Tarântula, numa das nossas galáxias vizinhas, a Grande Nuvem de Magalhães, a cerca de 165.000 anos-luz de distância. [Imagem: ESO/P. Crowther/C.J. Evans]
Estrelas superpesadas
Se a R136a1 substituísse o Sol no nosso Sistema Solar - mantidas as distâncias relativas - ela seria mais brilhante do que o Sol na mesma proporção que o Sol é mais brilhante que a Lua Cheia.
"A sua elevada massa reduziria o tamanho do ano na Terra de cerca de três semanas, e a Terra seria banhada por uma radiação ultravioleta incrivelmente intensa, o que tornaria impossível a existência de vida no nosso planeta," diz Raphael Hirschi, da Universidade de Keele, também pertencente à equipe.
Estas estrelas superpesadas são extremamente raras, formando-se apenas no interior dos enxames estelares mais densos. Distinguir estrelas individuais - o que foi agora conseguido pela primeira vez - requer uma resolução extraordinária, só alcançada pelos modernos instrumentos infravermelhos do VLT.
A equipe também estimou a massa máxima possível das estrelas pertencentes a estes enxames e o número relativo de estrelas de maior massa.
"As estrelas menores têm um limite inferior para a massa de aproximadamente oitenta vezes a massa de Júpiter, limite abaixo do qual se tornam 'estrelas falidas' ou anãs-marrons," diz Olivier Schnurr, do Astrophysikalisches Institut Potsdam. "Os nossos novos resultados apoiam a ideia anterior de que também existe um limite superior para a massa das estrelas, embora os resultados subam este limite por um fator de dois, para cerca de 300 massas solares."
Ventos das estrelas
Estrelas de grande massa produzem ventos muito poderosos, por meio dos quais elas vão aos poucos perdendo massa.
"Contrariamente aos humanos, estas estrelas nascem muito pesadas e vão perdendo peso à medida que envelhecem," diz Paul Crowther. "Com um pouco mais de um milhão de anos, a maior delas, a R136a1, encontra-se já na 'meia-idade' e passou por um intenso regime de perda de peso, tendo já perdido um quinto da sua massa inicial nesse período, o que corresponde a mais de cinquenta massas solares."
No interior do R136, apenas quatro estrelas pesavam mais do que 150 massas solares no momento do seu nascimento. No entanto, sozinhas, elas são responsáveis por praticamente metade do vento estelar e da radiação liberada por todo o enxame.
A R136a1 libera energia para o meio ao seu redor cinquenta vezes maior do que o enxame da Nebulosa de Órion, a região de formação de estrelas de grande massa mais próxima da Terra.
Supernovas instáveis
Compreender a formação de estrelas de grande massa é, por si só, algo muito complexo, devido às suas vidas muito curtas e seus ventos poderosos.
Se não fosse o suficiente, a identificação de casos tão extremos como a R136a1 complica ainda mais o já elevado desafio posto às teorias. "Ou estas estrelas se formaram já muito grandes ou então estrelas menores fundiram-se para as produzirem," explica Crowther.
Estrelas com massas entre 8 e 150 massas solares explodem no final das suas curtas vidas sob a forma de supernovas, das quais restam objetos exóticos, como estrelas de nêutrons ou buracos negros.
Tendo agora estabelecido a existência de estrelas com massas compreendidas entre 150 e 300 massas solares, os astrônomos levantam a hipótese da existência de objetos excepcionalmente brilhantes, "supernovas instáveis", que explodiriam completamente, sem deixar restos de espécie alguma, e que liberariam até cerca de dez massas solares de ferro para o meio interestelar.

NASA afirma ter encontrado a estrela giratória mais rápida da história Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/17106-nasa-afirma-ter-encontrado-a-estrela-giratoria-mais-rapida-da-historia

NASA afirma ter encontrado a estrela giratória mais rápida da história

Corpo celeste roda a 1,6 milhão de km/h e fica a 160 mil anos-luz da Terra.
Por Felipe Demartini em 29 de Dezembro de 2011
(Fonte da imagem: Divulgação / NASA)
A representação acima exibe a VFTS 102, a mais rápida estrela giratória já encontrada pela NASA. Localizado a 160 mil anos-luz da Terra, o corpo celeste gira a 1,6 milhão de km/h, o que garantiu a ela uma forma achatada devido à força centrífuga. A velocidade é cem vezes mais rápida que a do Sol.
A teoria dos astrónomos é que a VFTS 102 teria incorporado material de uma estrela binária, que evoluiu rapidamente e explodiu, se transformando em uma supernova. A estrela, que fica na Grande Nuvem de Magalhães, seria relativamente jovem e teria um núcleo maciço.

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Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/17286-conheca-o-aviao-criado-para-sobrevoar-a-maior-lua-de-saturno.

Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno

Avaliada em US$ 715 milhões, aeronave é movida a plutônio e pesa apenas 120 kg.
Por Wikerson Landim em 4 de Janeiro de 2012
(Fonte da imagem: Daily Mail)
Uma aeronave avaliada em US$ 715 milhões está sendo construída para sobrevoar uma misteriosa lua do planeta Saturno. Batizado de Aviatr, o veículo deverá tirar fotos em 3D da superfície de Titan, a maior das cerca de 30 luas que orbitam em torno do planeta.
Os cientistas acreditam que a atmosfera de Titan é propícia para as experiências com o Aviatr, pois apesar da baixa gravidade, ela é bastante espessa. A lua é densamente coberta por nuvens e os cientistas estão intrigados para descobrir o que há debaixo delas. Titan é maior até mesmo do que o planeta Mercúrio e a temperatura média no satélite é de -178 °C.
A aeronave pesa apenas 120 kg e não é tripulada. Após concluir o seu trabalho, o veículo será abandonado na superfície de Titan. Ainda não há uma data definida para o início da missão.

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