domingo, 2 de outubro de 2011

Estudo revela que planícies de Mercúrio foram formadas por rios de lava

30.09.11 | Atualizado 30.09.11 - 12h19 | Por AFP/Terra

Estudo revela que planícies de Mercúrio foram formadas por rios de lava

No passado, rachaduras se abriram na crosta do orbe e expeliram massas magmáticas

Categoria: ASTRONOMIA | GEOLOGIA E GEOGRAFIA | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA
crédito: NASA
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Enormes respiradores parecem ser fonte de grandes volumes de lava que saíram para a superfície
SAIBA MAIS
Um planeta que teria sido 'expulso' do Sistema Solar Museu de Israel coloca na Internet os Manuscritos do Mar Morto Cientistas em suspense com partícula mais rápida que a luz
Fendas vulcânicas se abriram há bilhões de anos em Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, e liberaram a lava que formou suas planícies suaves, informou um estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista Science e que descreve as descobertas de uma sonda da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) que orbita o astro desde março.

Entre 3,5 e 4 bilhões de anos atrás, fendas vulcânicas se abriram na crosta de Mercúrio e expeliram lava, formando as planícies que ocupam 6% do pequeno e quente planeta, que cobrem uma superfície equivalente a 60% dos Estados Unidos, segundo o artigo publicado.

Uma série de informes divulgados na revista descrevem as descobertas da sonda Messenger da NASA, desde que começou a orbitá-lo, em meados de março. As fendas que derramaram lava não eram como os vulcões de montanha, que se formam gradualmente ao longo do tempo, como os do Havaí, por exemplo, mas profundos cortes que expulsaram rios de lava incandescente que em alguns lugares fluíam a até dois quilômetros de profundidade.

"Estes enormes respiradores, de até 25 km de comprimento, parecem ser a fonte de grandes volumes de lava muito quente que saíram para a superfície de Mercúrio", disse James Head, um dos autores da pesquisa, professor de Ciências Geológicas da Universidade Brown, na costa leste dos Estados Unidos. Os fluxos de lava foram para a superfície, "talhando vales e criando crostas em forma de lágrima no terreno subjacente", informou Head. "Um destes depósitos é tão enorme que o vulcanismo tem que ser importante em outros lugares", explicou.

Os vulcões contribuíram para a formação dos planetas, inclusive Marte, e ajudam estes corpos celestes a liberar seu calor interno. Na Terra, erupções vulcânicas similares formaram o terreno ao longo do rio Columbia nos estados de Washington e Oregon, no noroeste dos Estados Unidos, de 12 a 17 milhões de anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Os cientistas vislumbraram algo na superfície de Mercúrio a partir de um trio de sobrevôos do Messenger. A sonda foi lançada em 2004 e entrou em órbita no dia 18 de março. A sonda Mariner 10 foi a primeira a se aproximar de Mercúrio em 1974 e em 1975 e fazer um mapa de 45% da superfície do planeta.

A NASA espera que a Messenger lance mais luz sobre a composição da superfície de Mercúrio enquanto o orbita a cada 12 horas a uma altura mínima de 200 km. Os instrumentos da sonda também mostraram que o orbe é varrido por ventos solares. 
crédito: NASA
Esta imagem obtida pela Messenger mostra a Bacia do Goethe no Pólo Norte de Mercúrio. A imagem foi uma das primeiras enviadas pela sonda
Esta imagem obtida pela Messenger mostra a Bacia de Goethe no Pólo Norte de Mercúrio. A foto foi uma das primeiras enviadas pela sonda
 Mercúrio não tem atmosfera, o que significa que pode chegar a temperaturas de 430ºC, mas também perder todo o calor quando se distancia do Sol, atingindo os -170º C. O pequeno planeta é o único, além da Terra, que tem um campo magnético ao seu redor, mas ele não gera o mesmo escudo resistente contra a radiação solar.

"Nossos resultados indicam que a frágil magnetosfera de Mercúrio oferece muito pouca proteção do planeta frente aos ventos solares", disse outro dos autores do estudo, Thomas Zurbuchen, professor da Universidade de Michigan (norte).

Seu nome provém do deus romano mensageiro, tem muitas crateras que fazem com que sua superfície se assemelhe à Lua. O menor dos oito planetas do Sistema Solar é cerca de um terço do tamanho da Terra, quase tão denso e orbita ao redor do Sol aproximadamente a cada 88 dias terrestres.

Nova classe de planetas é descoberta por astrônomos

18.05.11 | Atualizado 18.05.11 - 14h51 | Por O Globo

Nova classe de planetas é descoberta por astrônomos

The Drifters [Os Vagabundos]: Nossa galáxia pode estar repleta de mundos andarilhos e sem sol

Categoria: ASTRONOMIA | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA
Um novo tipo de planeta, escuro e solitário, acaba de ser descoberto por astrônomos norte-americanos, japoneses e neozelandeses. Um estudo liderado por David Bennet, da Universidade de Notre Dame (EUA) e publicado nesta quarta-feira na revista Nature, revela uma classe inteiramente nova de astros do tamanho de Júpiter - o maior planeta do nosso Sistema Solar, com massa 300 vezes superior à da Terra. Sua principal característica é que eles estão sozinhos no espaço, muito distantes de sua estrela (planetas sempre orbitam estrelas). Foram batizados como The Drifters [Os Vagabundos].

Para Bennet e seus colegas, esses planetas solitários são como párias espaciais, ejetados de sistemas solares em desenvolvimento. Para realizar o estudo, os astrônomos analisaram uma região do centro da nossa Via Láctea. Pelo menos 10 mundos do novo tipo foram identificados. Esse tipo de astro, por ser pequeno (para a escala do universo), distante e não emitir luz própria, não pode ser observado diretamente. Eles são detectados por inferências matemáticas.

"Nosso estudo sugere que sistemas planetários são lugares muito instáveis, com planetas sendo expulsos devido ao choque de astros", disse Bennet. Em duas décadas o conhecimento sobre planetas aumentou de forma impressionante. Para se ter idéia, não se conhecia nenhum planeta além daqueles que orbitam o Sol. Hoje, mais de 500 dos chamados exoplanetas (fora do nosso Sistema

Um planeta que teria sido 'expulso' do Sistema Solar

30.09.11 | Atualizado 30.09.11 - 19h15 | Por J. de Jorge/ABC.es - Tradução: Paulo Poian

Um planeta que teria sido 'expulso' do Sistema Solar

Pesquisa sugere que um mundo gigante desconhecido possa ter se chocado com Júpiter há bilhões de anos

Categoria: ASTROFÍSICA | ASTRONOMIA | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA O Sistema Solar parece uma ordenada dança de planetas, cada um girando em seu lugar, como num balé clássico com oito figuras principais. No entanto, segundo um estudo recente, cabe a possibilidade de que no passado alguém mais estivesse no palco, e o ritmo ao qual todos dançassem tivesse mais a ver com o rock ou o jazz do que com uma harmoniosa valsa, sendo imaginável que alguns bailarinos enlouquecidos entrassem em concorrência e um deles saísse perdendo.

Uma nova pesquisa intitulada Young Solar System's Fifth Giant Planet? [Quinto Planeta Gigante no Início do Sistema Solar?] sugere que um quinto planeta gigante - os outros quatro são Urano, Saturno, Júpiter e Netuno - foi "expulso" de nosso sistema há uns quatro bilhões de anos. Esse mundo misterioso poderia ser encontrado na atualidade a milhares de anos-luz de distância e - o que tanto o tornaria surpreendente - existe a possibilidade de que tenha luas que, se reúnem as condições adequadas, ainda sejam suficientemente quentes para abrigar vida.

Nosso Sistema Solar é um lugar extraordinariamente ordenado, os planetas movem-se em órbitas amplas, quase circulares. É exemplar, muito diferente a outros descobertos onde as órbitas dos planetas ao redor de suas estrelas são muito inclinadas ou elípticas. Alguns desses mundos se aproximam tanto de seus sóis que correm o risco de morrer extenuados.

David Nesvorny, do Instituto de Investigação do Sudoeste em Boulder, Colorado (EUA), vem realizando uma série de simulações demonstrando que isto nem sempre foi assim. O cientista acha que no passado nosso sistema planetário acolheu um quinto orbe gigante com várias dúzias de vezes a massa da Terra. Este mundo de grandes dimensões poderia ter se localizado entre Saturno e Urano ou além de Netuno.

Ao que parece, uma aproximação com Júpiter tornou o sistema instável e o quinto gigante foi expulso de seu lugar de nascimento. A simulação de Nesvorny, que o Discovery News explica em seu site, indica que nosso Sistema Solar foi originalmente muito caótico. Corpos mais pequenos também receberam uma "patada" e foram enviados para longe, época em que se produziu um "bombardeio" de material que a Lua leva impresso em sua superfície sob forma de cicatrizes. 
crédito: Discovery News
Diversos corpos celestes podem ter sido expelidos para longe
Diversos corpos celestes podem ter sido expelidos para longe
 Planetas solitários

O ocorrido não é tão incrível como parece. Muitos planetas sem companhia podem ter sido expulsos de seus sistemas planetários e flutuam livremente pelo espaço. Há pouco tempo, uma equipe de pesquisadores do Japão e Nova Zelândia descobriu dez corpos escuros, da massa de Júpiter, afastados de qualquer estrela. Estes planetas solitários são bastante comuns em nossa galáxia [Veja Nova classe de planetas é descoberta por astrônomos].

Além do mais, o orbe expulso poderia ter suas próprias luas. Nesse caso, essas parceiras poderiam ser mantidas aquecidas na ausência de sua estrela e, quiçá, mantenham o suficiente calor para abrigar vida
 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ruínas que recordam as Linhas de Nazca foram localizadas na Arábia Saudita

22.09.11 | Atualizado 22.09.11 - 20h03 | Por El Mundo - Tradução e adaptação: Paulo Poian

Ruínas que recordam as Linhas de Nazca foram localizadas na Arábia Saudita

As obras do homem antigo: sensoriamento remoto no Oriente Médio revela centenas de sítios arqueológicos

Categoria: ARQUEOLOGIA | GEOGLIFOS | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA
crédito: USGS/Digital Globe/Google
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Túmulos-'trompete'. Os pastores pré-históricos que viveram no que é hoje conhecido como Arábia Saudita e Jordânia teriam partilhado uma tradição ancestral comum
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Velocidade da luz é batida por experimento Vídeo criado a partir de centenas de imagens da ISS Restos de satélite cairão na Terra nesta semana
Percy Maitland, militar das Forças Armadas britânicas, encontrou-as pela primeira vez em 1927. No entanto, é a moderna ferramenta Google Earth [Originada a partir da pioneira empresa Keyhole, Inc] que tem permitido descobrir com detalhes as complexas estruturas de pedra na Arábia Saudita. Tratam-se de incontáveis áreas com uma base circular e longas linhas de centenas de metros, que alguns arqueólogos já comparam com as famosas Linhas de Nazca, situadas no sul do Peru.

Segundo um artigo da revista New Scientist, o pesquisador da Universidade de Western Austrália (em Perth) David Kennedy, utilizando as imagens por satélite acessíveis no Google Earth, vem conseguido observar milhares de áreas arqueológicas da Arábia Saudita de seu computador.

A ferramenta transformou-se numa das poucas formas de buscar lugares arqueológicos em alguns países do Oriente Médio. Segundo Kennedy, estes países normalmente opõem-se a que pesquisadores e curiosos realizem vôos para encontrar jazidas, depósitos e ruínas.

Exploração a partir do escritório

Kennedy virou um verdadeiro especialista na hora de localizar sítios arqueológicos mediante o uso de imagens captadas por satélite. Ao longo deste ano, identificou em torno de 2.000 deles por toda Arábia Saudita, com estruturas lineares que recordam às de Nazca. Alguns destes locais mostram desenhos similares a rodas, com um diâmetro que vai de 20 aos 70 metros. Os arqueólogos acham que foram traçadas por motivos religiosos. 
crédito: Aerial Photographic Archive for Archaeology
Túmulos-pingentes em forma de lágrima. O comprimento desats caudas chega a ser superior a 30 m, conforme artigo de Kennedy. Clique aqui para acessar mais imagens
Túmulos-pingentes em forma de lágrima. O comprimento destas caudas chega a ser superior a 30 m, conforme artigo de Kennedy. Clique aqui para acessar mais imagens
 As peruanas Linhas de Nazca, que foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1994, estão localizadas no deserto do mesmo nome, entre as localidades de Nazca e Palpa (Peru). Os arqueólogos acham que foram obra dos membros da cultura Nazca e estão compostas por centenas de figuras traçadas sobre a superfície terrestre. Do solo não é possivel apreciá-las bem, então para se ter uma visão completa de sua estrutura é necessário vislumbrar do alto.

Atualmente, a visualização geoespacial permite acesso a qualquer lugar do mundo, de modo que cada vez são mais numerosos os arqueólogos que dedicam parte de seu tempo a "exploração" a partir do próprio escritório ou residência. David Thomas, da também australiana Universidade de Melbourne, encontrou 463 locais no Deserto de Registan, no Afeganistão, em 2008.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Astrônomos revelam descoberta de mais 50 exoplanetas

        13.09.11 | Atualizado 13.09.11 - 15h24 | Por G1

Astrônomos revelam descoberta de mais 50 exoplanetas

16 deles seriam similares à Terra

Categoria: ASTRONOMIA | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA
crédito: VisionGfx
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A multiplicação dos planetas perante o avanço da tecnologia capaz de detectá-los. Ilustração
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NASA confirma existência de planeta com dois sóis Pesquisadores confirmam detecção de planeta invisível NASA acaba de divulgar imagens inéditas da superfície lunar
O Observatório Europeu do Sul anunciou nesta segunda-feira (12) a descoberta de 50 exoplanetas em estrelas próximas ao Sol, sendo 16 desses com massas parecidas com a da Terra. Os novos orbes foram revelados durante um congresso científico internacional que reuniu 350 especialistas em Wyoming, nos Estados Unidos.

A equipe de astrônomos, coordenada por Michel Mayor, da Universidade de Genebra, na Suíça, usou um espectrógrafo chamado HARPS, instalado no telescópio do Observatório de La Silla, no Chile, para realizar o estudo. É um dos equipamentos mais rigorosos atualmente existente para a detecção de astros.

Desde 2003, o projeto HARPS já havia descoberto 150 planetas fora do Sistema Solar, sempre próximos a estrelas parecidas com o nosso Sol. Ao todo, o grupo estudou 376 estrelas e descobriu que em 40% delas existem planetas menores que Saturno em órbita.

A maior parte dos exoplanetas, com massa aproximada a de Netuno, costumam se aglomerar com outros astros, formando pequenos sistemas planetários. Os 16 parecidos com a Terra possuem entre uma até 10 vezes a massa do nosso planeta. 
crédito: ESO
Ilustração da 'super Terra' HD 85512 b
Ilustração da 'super Terra' HD 85512 b

 Possível Terra

Um dos astros - chamado HD 85512b - tem apenas 3,6 vezes a massa do nosso e gira ao redor de sua estrela a uma distância conhecida como zona habitável. Planetas nesta região, podem apresentar água em estado líquido e reunir condições para o desenvolvimento da vida como na Terra.

Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos está em 600. A missão espacial Kepler, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), encontrou 1,2 mil candidatos a exoplanetas, usando um método diferente: interferências mínimas na luz vinda da estrela quando o planeta passa entre ela e a sonda.
fonte ufo.com.br

NASA confirma existência de planeta com dois sóis

        16.09.11 | Atualizado 16.09.11 - 12h22 | Por Rafael Garcia/Folha

NASA confirma existência de planeta com dois sóis

Telescópio espacial Kepler desvendou detalhes sobre os corpos celestes do sistema binário

Categoria: ASTRONOMIA | NASA | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA
crédito: theoldrepublic
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Cena da saga Star Wars, onde se destaca a dupla de sóis do imaginário planeta Tatooine. Da ficção à realidade
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Pesquisadores confirmam detecção de planeta invisível Astrônomos revelam descoberta de mais 50 exoplanetas NASA acaba de divulgar imagens inéditas da superfície lunar
Um mundo com dois sóis é a descoberta mais nova do telescópio Kepler da Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Em um estudo publicado nesta quinta-feira (15), cientistas mostram como é o novo astro, com tamanho similar a Saturno. O corpo celeste fica no sistema estelar batizado de Kepler-16, na região da constelação de Cisne. Suas duas estrelas mães têm tamanhos diferentes, uma possui massa equivalente a 70% o tamanho do Sol e a outra, menos brilhante e de espectro mais avermelhado, de 20%.

Sistemas binários, como são conhecidos esses pares de estrelas, são comuns na nossa galáxia e teóricos já havia postulado a possibilidade de planetas orbitarem ao seu redor. Esta, porém, é a primeira vez que astrônomos descrevem isso sem margem de dúvida.

A descoberta do novo planeta foi possível porque o telescópio Kepler observa sua órbita de perfil, e é capaz de perceber a tênue queda de luminosidade cada vez que o planeta eclipsa uma das duas estrelas.

O orbe, porém, está longe demais para que os astrônomos consigam enxergar seu contorno diretamente. Batizado de Kepler-16b, faz a luminosidade do sistema sofrer uma queda de 1,7% durante o eclipse da estrela maior e de 0,1% durante o eclipse da menor.

O telescópio Kepler, que monitora mais de 150 mil estrelas na região, é o único com sensibilidade suficiente para detectar variações tão pequenas e capaz de acompanhá-las sem interrupções. O novo planeta foi observado em todo o seu "ano" e cientistas conseguiram determinar que o raio médio de sua órbita é de aproximadamente 100 milhões de km, dois terços da distância entre o Sol e a Terra.

Para confirmar a descoberta, porém, astrônomos precisaram encarar um desafio bem mais complexo, pois não tiveram de estudar apenas a órbita do novo planeta, que dura 229 dias. As estrelas A e B também exercem força gravitacional entre si e mudam de posição o tempo todo em relação ao centro do sistema. Isso fez com que os períodos de órbita detectados pelos cientistas em um primeiro momento variassem entre 221 dias e 230 dias, um dado difícil de interpretar. 
crédito: R.Hurt/JPL-Caltech/SSC/NASA
Ilustração artística do sistema Kepler-16, mostrando a estrela binária sendo orbitada por Kepler-16b
Ilustração artística do sistema Kepler-16, mostrando a estrela binária sendo orbitada por Kepler-16b
 Dança a três

A relação gravitacional entre três objetos celestes - desafio conhecido pelos físicos como o "problema dos três corpos" - ainda é um problema para o qual não existe solução geral. Quando se estudam apenas dois objetos interagindo no espaço, a exata posição de cada um deles pode ser prevista no futuro simplesmente por meio da medição de sua trajetória e aplicação de uma fórmula. A inclusão de um terceiro corpo na equação, porém, torna tudo imprevisível.

"A atração gravitacional de cada estrela ao terceiro corpo varia com o tempo em razão das mudanças de posição dos três corpos", escrevem os cientistas em estudo na edição de hoje da revista Science. O trabalho foi coordenado pelo astrônomo Laurance Doyle, do Centro Carl Sagan para Estudos da Vida no Universo.

Para lidar com o problema de medir a configuração orbital de um planeta mais duas estrelas, os cientistas tiveram de criar uma simulação do movimento dos astros. Usando um computador e um modelo matemático complexo para prever o comportamento do sistema de maneira aproximada, os pesquisadores conseguiram reproduzir a dança celeste em Kepler-16 com grande precisão.

Assista ao vídeo da NASA: O cenário que inicialmente se apresentou como desafio aos cientistas, afinal, acabou se apresentando como vantagem: um número maior de interações gravitacionais permitiu aos pesquisadores calcular com grande precisão a massa e o tamanho das estrelas, algo que nem sempre é possível em sistemas binários sem planetas.

Os astrônomos, por fim, conseguiram determinar a massa do planeta como sendo similar à de Saturno. Kepler-16b, porém, é um pouco mais denso, sendo composto provavelmente metade de gás e metade de elementos em forma sólida. (Saturno tem 2/3 de sua massa na forma de gás). 
crédito: infonews
Uma das cenas de Guerra nas Estrelas, com o entardecer no planeta Tatooine
Uma das cenas de Guerra nas Estrelas, com o entardecer no planeta Tatooine
 Tatooine

Fãs da série de filmes Guerra nas Estrelas podem se perguntar a recente descoberta não seria uma encarnação de Tatooine, planeta ficcional com dois sóis onde o personagem protagonista da série, Luke Skywalker, cresceu.

Kepler-16b, porém, teria uma atmosfera muito mais espessa e escura do que a de seu companheiro imaginário, e temperaturas gélidas que chegam a -100 ºC. Provavelmente incapaz de abrigar vida e em nada parecido com o deserto ensolarado de Tatooine.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cientistas esclarecem um dos mistérios da coroa do Sol

Um estudo publicado nesta quinta-feira explica por que a coroa do Sol alcança temperaturas centenas de vezes superiores a partes do astro que encontram-se muito mais perto do núcleo, que produz o calor.Para aquecer a coroa solar a vários milhões de graus e acelerar a centenas de quilômetros por segundo os ventos solares que se propagam em todas as direções, inclusive em direção à Terra, é preciso energia, escrevem Scott McIntosh, do Centro Nacional Americano de Pesquisa Atmosférica, e outros pesquisadores na revista Nature.
A temperatura alcança aproximadamente 6 mil graus na superfície do Sol e dois ou três milhões de graus na coroa, apesar desta última se encontrar muito mais longe do núcleo do astro, onde ocorrem as reações nucleares que produzem o calor.

Hannes Alfven, um físico sueco que recebeu o prêmio Nobel em 1970, estimou que há ondas que transportam esta energia por linhas do campo magnético que percorrem o plasma (gás com partículas carregadas com eletricidade) da coroa. Até agora não havia sido possível detectar a quantidade de ondas deste tipo necessárias para produzir a energia requerida.
Imagens de alta definição ultravioleta captadas com muita frequência (a cada oito segundos) pelo satélite da Nasa Solar Dymanics Observatory (SDO) permitiram à equipe de Scott McIntosh detectar grande quantidade destas ondas Alfven.
As mesmas se propagam em grande velocidade (entre 200 e 250 quilômetros por segundo) no plasma em movimento, indica em um comunicado o professor Marcel Goossens, da Universidade Católica de Lovaina, que participou da pesquisa.
Estas ondas, cujo fluxo energético localiza-se entre 100 e 200 watts por quilômetro quadrado, "são capazes de produzir a energia necessária para propulsar os rápidos ventos solares e assim compensar as perdas de calor das regiões menos agitadas da coroa solar", estimam os autores do estudo.
No entanto, isto "não basta para prover os 2 mil watts por metro quadrado necessários para abastecer as zonas ativas da coroa", acrescentam na Nature.
Para isso, seriam necessários instrumentos com maior resolução especial e temporal "para estudar todo o espectro de energia irradiada nas regiões ativas".
Além disso, seria preciso "entender como e onde estas ondas são geradas e dissipadas na atmosfera solar".
fonte : www.yahoo.com.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Resolvido mistério antigo: vapor d'água de Saturno provém de uma de suas luas



O vapor d'água descoberto na alta atmosfera de Saturno provém dos gêiseres localizados em Encelade, uma das luas do planeta dos anéis, anunciou nesta terça-feira a Agência Espacial Europeia (Esa), baseando-se em dados fornecidos pelo satélite Herschel.A identificação dessa fonte "resolve um mistério que vem intrigando os cientistas há 14 anos", revela a Esa em comunicado.
Encelade, uma pequena lua gelada com um raio de 500 km, expulsa cerca de 250 kg de vapor d'água por segundo através dos gêiseres situados perto de seu Polo Sul, numa região batizada pelos astrônomos de "listras de tigre" por causa das marcas visíveis na superfície.

Esse vapor d'água se acumula numa gigantesca nuvem em forma de argola (como um pneu) no rastro de Encelade, que orbita a cerca de 238.000 km de Saturno, ou seja, a uma distância correspondente a quatro vezes o raio de Saturno. A nuvem de vapor d'água possui cerca de 50.000 km de espessura.
Apesar de seu grande tamanho, não havia sido detectada até então porque o vapor d'água é transparente, na extensão da onda de luz visível, mas não para a radiação infravermelha que o Herschel foi projetado para captar.
A presença de água na alta atmosfera de Saturno havia sido registrada pela primeira vez em 1997, através das observações com ajuda do telescópio espacial ISO (Infrared Space Observatory) da Esa, sem que se compreendesse sua fonte, lembra a agência europeia.
Apenas 3% a 5% da água expulsa por Encelade cairiam em Saturno, segundo simulações numéricas realizadas após as mais recentes observações do satélite Herschel. Esta pequena fração basta para explicar a presença de água na alta atmosfera do planeta.
Encelade é, também, "a única lua do sistema solar conhecida por influenciar a composição química de seu planeta", destaca a Esa.
O relato dos cientistas das observações do Herschel sobre esta fonte de água foi publicado na revista Astronomy and Astrophysics.

fonte : www.yahoo.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

Maior reservatorio de agua do universo


Cientistas descobriram um quasar com o maior e mais distante reservatório de água do Universo, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância. Gás e poeira formam nuvens ao redor do buraco negro central do quasar. A água, em forma de vapor, equivale a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano da Terra

fonte : www.uol.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sonda espacial entrou na órbita do asteroide gigante Vesta

A sonda Dawn levou quatro anos para chegar à órbita do asteroide, onde ficará um ano antes de partir em nova missão.. Foto: Nasa/Divulgação A sonda Dawn levou quatro anos para chegar à órbita do asteroide, onde ficará um ano antes de partir em nova missão.
Foto: Nasa/Divulgação

A sonda espacial Dawn entrou na órbita de Vesta, um dos maiores asteroides do sistema solar, informou a agência espacial americana Nasa na madrugada deste domingo. A Dawn, que se encontra a 188 milhões de km da Terra, deve passar a cerca de 16.000 km de Vesta para estudar sua superfície. "Foram necessários cerca de quatro anos desde o lançamento da Dawn para atingirmos esta meta", disse Robert Mase, diretor da missão de 466 milhões de dólares, no Jet Propulsion Laboratory da Nasa, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos. Após um ano de observações e medições em torno de Vesta, a Dawn se dirigirá para seu segundo destino, o planeta anão Ceres, em julho de 2012. A sonda será a primeira nave a orbitar dois corpos do sistema solar além da Terra. O principal objetivo da missão de oito anos da Dawn é comparar e contrastar estes dois corpos gigantes, o que, segundo a Nasa, ajudará os cientistas "a desvendar os segredos dos primórdios de nosso sistema solar".
"Os instrumentos científicos da Dawn medirão a composição da superfície, a topografia e a textura. Além disso, a sonda espacial Dawn medirá a força da gravidade em Vesta e Ceres para que possamos aprender mais sobre suas estruturas internas", indicou a Nasa em um comunicado à imprensa. A sonda, que foi lançada em 2007, é equipada com um instrumento de raios gama e detectores de nêutrons, que recolherão informações sobre os raios cósmicos durante a fase de aproximação, assim como um espectrômetro infravermelho.
fonte www.terra.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vulcões: A Fúria Adormecida

Nas profundezas da Terra, entre o centro de ferro fundido e a fina camada na superfície, há uma parte de pedra sólida chamada de manto, ainda quente por causa da formação do nosso planeta há cerca de 4.6 bilhões de anos. Como as pedras são grandes isolantes, o calor demora para se dissipar.
Quando as pedras do manto se derretem, elas se transformam em magma, que chega à superfície através da crosta externa da terra, e libera os gases contidos. Quando a pressão é muito forte, vulcões entram em erupção. A pressão aumenta se a quantidade de magma que vai do manto da terra até o vulcão é alta. Por outro lado, a pressão pode aumentar dentro do cone de

No subsolo, esta rocha fundida é chamada de magma. Quando o vulcão entra em erupção, o magma é lançado para fora em forma de lava.
magma do vulcão. Isso acontece porque quando o magma no cone começa a esfriar, ele libera gases que se expandem, aumentando a pressão. Quando a pressão é muito forte, as rochas que formam o vulcão racham, e o magma escapa pela superfície — é a erupção. Em alguns vulcões, a quantidade de magma que sai da terra é relativamente constante, então as erupções são frequentes; em outros, o magma sobe em bolhas a cada 100 ou até mesmo 1000 anos, por isso as erupções são raras.
Quando ainda é subterrâneo, este manto rochoso é chamado de magma. Assim que atinge a superfície e se derrama pelos lados de um vulcão, passa a se chamar lava. Geralmente, quanto mais quente a lava, mais fluida ela é, e mais rapidamente ela escorre. As lavas havaianas tendem a ser as mais quentes da escala. Quando entram em erupção, elas chegam a 1.175º C.
Em agosto de 1883, Krakatoa (ou Krakatau, em javanês), uma ilhota encravada no estreito entre as ilhas de Sumatra e Java, foi pulverizada numa das maiores explosões já registradas na história. Saldo da catástrofe: mais de 36.000 mortos, na maioria afogados por gigantescas paredes de água, os tsunamis, que invadiram as ilhas próximas. A hecatombe é contada em minúcias pelo geólogo inglês Simon Winchester em Krakatoa, o Dia em que o Mundo Explodiu. Alinhavando relatos sobre o cotidiano da região, documentos oficiais e dados científicos, Winchester delineia um quadro completo da situação social, econômica e política das então chamadas Índias Orientais, e mostra como um fenômeno geológico de grandes proporções pode afetar uma sociedade, e até mesmo toda a humanidade, por várias gerações. No caso do Krakatoa, o autor credita à explosão um fortalecimento do misticismo e da religiosidade das populações atingidas, um dos componentes da fórmula que resultou na independência da Indonésia em 1949, até então uma colônia holandesa.
A origem e o funcionamento dos vulcões só foram compreendidos de fato a partir de 1965, quando o canadense Tuzo Wilson apresentou sua teoria das placas tectônicas. Pela teoria — hoje comprovada —, a camada mais externa do planeta é formada por blocos rochosos que se encaixam como num quebra-cabeça e flutuam sobre uma camada interna de rocha derretida. Os vulcões nascem nos pontos onde essas placas se chocam ou se afastam, liberando material incandescente — o magma — do subterrâneo. É assim que a ciência explica a construção do arquipélago havaiano sobre uma fresta aberta no solo oceânico, no meio do Pacífico.

A erupção do Vulcão Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, lançou na atmosfera 20 milhões de toneladas de dióxido de enxofre — substância responsável pela chuva ácida —, mais do que é emitido nos Estados Unidos durante um ano inteiro
Os milhares de ilhas da Indonésia, que repousam sobre uma zona em que duas placas tectônicas se encontram, são um dos melhores cenários para grandes detonações, como a do Krakatoa. O choque entre as placas pode ativar qualquer um dos cerca de 130 vulcões da área. Como válvulas mal reguladas de uma imensa panela de pressão, vez por outra um deles estoura, lançando ao ar milhões de toneladas de magma. O Krakatoa até que foi modesto. Em 1815, outro monte indonésio, o Tambora, deu seu espetáculo de destruição com uma intensidade dez vezes maior — essa, sim, a mais colossal explosão já registrada. Calcula-se que a erupção e seus efeitos posteriores tenham causado a morte de 70.000 pessoas. As cinzas e os gases liberados na atmosfera resfriaram o planeta e provocaram grandes perdas na agricultura. A Europa viveria no ano seguinte, 1816, uma era de fome e crises sociais, no que se chamou de "ano sem verão".
Os vulcões têm outras armas de destruição em massa — uma delas, a perigosa combinação de água com o magma. Uma geleira ou um lago acomodados na cratera de um vulcão entram facilmente em ebulição com a saída do magma. Então, uma avalanche mortal de lama fervente, chamada lahar, escorre encosta abaixo. Foi isso, uma locomotiva de toneladas de pedras, cinzas, terra e água, que matou 23.000 pessoas, em 1985, na erupção do Nevado del Ruiz, na Colômbia. O número de vítimas do lahar só foi menor — 350 — na erupção do filipino Pinatubo, em 1991, porque houve tempo de evacuar as centenas de milhares de moradores dos arredores. Tão ou mais perigosos do que o lahar são os fluxos piroclásticos — golfadas de gases e lascas de material vulcânico, que avançam a mais de 200 quilômetros por hora, queimando tudo pela frente. Foi um desses que soterrou Pompéia e Herculano, no sul da Itália, no ano 79 d.C., legando para a posteridade um museu calcinado do cotidiano da civilização romana no início da era cristã.
Os vulcões ativos, porém, não deixam em seu rastro apenas morte e trauma. Poucos anos depois da explosão do Krakatoa, que eliminou qualquer animal ou vegetal da área, as ruínas da ilha já eram recolonizadas por sementes, grãos de pólen, esporos e minúsculos insetos, arrastados pelos ventos. Terras férteis, aliás, constituem um dos principais subprodutos das erupções vulcânicas — e um grande atrativo para milhões de pessoas, no mundo todo, que se arriscam vivendo ao pé desses montes sempre à beira de um ataque de nervos. Há teorias, aliás, que dizem ser eles as fornalhas em que se criou toda a água do planeta. Segundo esse raciocínio, em tempos primordiais, o magma continha grandes quantidades de oxigênio e hidrogênio em sua composição. A cada erupção, esses gases eram liberados na atmosfera em forma de vapor — o qual, ao se resfriar, se condensava e virava água.
Aos efeitos físicos imediatos da revolução tectônica seguem-se as consequências indiretas — ambientais, sociais, econômicas e culturais, traduzidas em mitos que perduram pelos séculos. As explosões vulcânicas ressoam no cinema — em filmes como Krakatoa Inferno de Java, Stromboli e Inferno de Dante — e na literatura. Atribui-se ao mau tempo criado pelo Tambora, por exemplo, o poema Darkness (Trevas), de Lord Byron. Foi esse mesmo mau tempo que trancafiou o poeta Percy Shelley e sua mulher, Mary, no verão de 1816, numa vila à beira de um lago suíço, em cuja reclusão Mary Shelley gestou a novela gótica Frankenstein.
O Monte St. Helena, no Estado de Washington (EUA), entrou em erupção em 18 de maio de 1980. Uma avalanche de lava incandescente jorrou da montanha a uma velocidade de mais de 480km/h, lançando fragmentos e cinzas a uma altura de 16km. As cinzas caíram a uma distância de até 1.500km e a explosão foi ouvida na Califórnia e Montana. Cinza superaquecida, gases e lava devastaram as áreas próximas e causaram várias mortes. Desde então, cientistas têm monitorado de perto atividades no vulcão, esperando pelo desastre novamente. Em setembro de 2004, a montanha começou a mexer e ganhar vida novamente, com erupções que levaram cinzas a quilômetros de distância nas Cascades. A partir daí, a lava vem escapando por dentro da cratera e o teto formado ainda está crescendo. O vulcão foi colocado em alerta nível dois, o que significa que pode haver mais erupções. Então, será que o Monte St. Helena está prestes a explodir?


Vista espacial que registra informações térmicas da superfície mostra o vulcão do monte Santa Helena, nos Estados Unidos, dias após uma erupção


  • Vídeos sobre o Monte Santa Helena (Mt. St. Helens)

  • Índice de Explosividade Vulcânica
    O Índice de Explosividade Vulcânica (VEI) compara a violência de diferentes erupções vulcânicas. Considera diversos fatores como a altura da pluma ou coluna da explosão, o volume do material emitido e a duração da erupção.
    VEI 0 Erupções não explosivas com plumas inferiores a 100 m de altura; emissão inferior a 1000 m3 de piroclastos; duração variável; ex. Kilauea, Havaí, 1983.
    VEI 1 Erupção suave com pluma entre 100-1000 m altura; emissão inferior a 10000 m3 de piroclastos; explosões até 1 h; ex. Stromboli, Itália.
    VEI 2 Erupção explosiva com pluma entre 1-5 km de altura; emissão até 0,01 km3 de piroclastos; duração entre 1-6 h; ex. Colima, México, 1991.
    VEI 3 Erupção intensa com pluma entre 3-15 km de altura; emissão de 0,01-0,1 km3 de piroclastos; duração entre 1-12 h; ex. Nevado del Ruiz, Colômbia, 1985.
    VEI 4 Erupção catastrófica com pluma entre 10-25 km de altura; emissão de 0,1-1 km3 de piroclastos; duração entre 1-12 h; ex. Sakura-Jima, Japão, 1914.
    VEI 5 Erupção catastrófica com pluma superior a 25 km de altura; emissão de 1-10 km3 de piroclastos; duração entre 6-12 h; ex. Monte St. Helens (Monte Santa Helena), EUA, 1980.
    VEI 6 Erupção colossal com pluma superior a 25 km de altura; emissão de 10-100 km3 de piroclastos; duração superior a 12 h; ex. Krakatoa, Indonésia, 1883.
    VEI 7 Erupção super-colossal com pluma superior a 25 km de altura; emissão de 100-1000 km3 de piroclastos; duração superior a 12 h; ex. Tambora, 1815.
    VEI 8 Erupção mega-colossal; emissão superior a 1000 km3 de piroclastos; Yellowstone, EUA, há 640000 anos.


  • Escavações descobrem "Pompéia do Oriente


  • Krakatoa: Além de qualquer limite

  • Dois Vulcões
    Volcanoes near Mexico City
    Esta foto da International Space Station (ISS) mostra um par de vulcões no México. Como parte do "Cinturão de Fogo" que se estende ao longo do Pacífico, o México possui vários dos mais ativos vulcões do mundo, sendo que o mais famoso é o Popocatepetl (em Asteca significa: "montanha de fumaça") à esquerda. O vulcão vizinho é Iztaccíhuatl (a "Mulher de Branco". A tênue fumaça emanando da cratera do Popocatepetl mostra o perigo que representa para os 25 milhões de pessoas que vivem na região, incluindo a cidade próxima de Amecameca, bem como os centros metropolitanos da Cidade do México no nordeste e Puebla no leste.

    Imagem: NASA
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    Erupção vulcânica em Io
    Uma erupção vulcânica na lua de Júpiter, Io, foi fotografada no dia 22 de fevereiro de 2000, pela espaçonave Galileo da NASA. A área alaranjada no lado esquerdo da imagem mostra a trajetória da lava fervente, e as duas pequenas luminosidades acima são os locais da erupção e de onde a lava está escorrendo. Na parte mais clara da foto está situada uma imensa cratera com mais de 60 quilômetros de extensão. Como se vê, os planetas do sistema solar, bem como as suas luas, têm muitos pontos em comum, que poderão ajudar nas futuras pesquisas cientificas.
    Imagem: NASA/JPL
    Ampliar a foto
    Um vulcão de proporções inimagináveis
    O enorme vulcão Mons Olympus aparece em toda a sua estatura, numa imagem grande-angular fotografada pelo Mars Global Surveyor. Tirada durante um período de cinco minutos, enquanto o Surveyor passava perto da superfície, a imagem olha para dentro da caldeira no topo do vulcão, que tem 80 quilômetros de largura. Vulcão largo, de beiradas oblíquas, o Mons Olympus é o ponto mais alto de Marte, atingindo 5,6 metros de altitude, acima da planície juncada de lavas.
    Imagem da NASA/Jet Propulson Latoratory/Malin Space Sciences Systems



    Imagem de marte registrada pela Mars Odissey revela região formada provavelmente a partir de atividade vulcânica batizada de 'Labirinto Noturno'
    Imagem da NASA/Jet Propulson Latoratory/Malin Space Sciences Systems
    O que está acontecendo com aquele vulcão? Está em erupção! O engenheiro e astronauta americano Jeff Williams, que partiu na mesma missão que Marcos Pontes, é o autor da foto. Williams, que estava a bordo da Estação Internacional Espacial, começou a fotografar rapidamente o espetáculo do vulcão Cleveland, pois a erupção durou aproximadamente duas horas. O vulcão fica em uma ilha que faz parte da cadeia de ilhas Aleutianas, no Alasca, e a comunidade povoada mais próxima fica a cerca de 75 quilômetros da ilha. O Cleveland é abastecido pelo magma deslocado da placa tectônica do Pacífico (noroeste), que fica sob a placa tectônica da América do Norte.
    Imagem: NASA
    Cronologia das erupções vulcânicas mais importantes

  • 79 d.C. Vesúvio (Pompéia, Itália)

  • 1586  Kelut (Indonésia)

  • 1672  Merapi (Indonésia)

  • 1660 Guagua Pichincha (Equador)

  • 1783 Laki (Islândia)

  • 1792 Unzen (Japão)

  • 1815 Tambora (Indonésia)

  • 1883 Krakatoa (Indonésia)

  • 1902 Monte Pelée (Martinica)

  • 1912 Katmai (Alaska)


  • 1929 Santiaguito (Guatemala)

  • 1956 Bezymianny (Rússia)

  • 1963 Surtsey (Islândia)

  • 1980 St. Helens (USA)

  • 1985 Nevado del Ruiz (Colômbia)

  • 1991 Pinatubo (Filipinas

  • 1998 San Cristobal (Nicarágua

  • 1998 Pacaya (Guatemala)

  • 2002 Shiveluch (Rússia)

  • 2002 Nyragongo (República Democrática do Congo)

  • ESA divulga imagens de ‘casal’ de vulcões em Marte
    6 de abril de 2011
    A nave Mars Express da ESA (Agência Espacial Europeia) enviou imagens de um par de vulcões, localizados no hemisfério norte do Planeta Vermelho. Muito depois de ter cessado a atividade vulcânica, a área foi transformada pelo impacto de meteoritos, que depositaram material nos lados dos vulcões.
    Quando a nave passou novamente por cima para captar os últimos dados, as nuvens já se tinham dissipado, daí que haja uma linha fininha entre eles, na imagem final.
    A palavra latina "tholus" refere-se à estrutura cônica dos vulcões. A base do Ceraunius Tholus tem 130 km de comprimento, o seu pico ergue-se até aos 5,5 km. No seu cume está a grande caldeira de 25 km de largura. Com uma morfologia semelhante à do seu vizinho, e localizado 60 km mais a norte, o Uranius Tholus é um vulcão menor, com uma base com um diâmetro de 62 km e uma altura de 4,5 km.
    Os flancos do Ceraunius Tholus são relativamente íngremes, com uma inclinação de 8°, e está rodeada de vales. Têm cortes profundos em vários locais, sugerindo que tenha havido deposição de material macio e de fácil erosão, como camadas de cinza, depositadas durante as erupções vulcânicas.
    O maior e mais profundo destes vales tem cerca de 3,5 Km de comprimento e 300 m de profundidade e termina numa grande cratera de impacto, de forma alargada, situada entre os dois vulcões, na qual se nota a deposição de sedimentos em forma de leque.
    Apesar de ainda haver algum debate científico relacionado com a origem do leque, acredita-se que pode ter sido formado quando o material de uma câmara de lava ou tubo foi empurrada para baixo pelo degelo do cume do vulcão.
    O cume da cratera — a caldeira — é plano e suave, ou seja, é possível que tenha tido um lago nos primórdios da história de Marte, quando a atmosfera era mais densa. Também é possível que a água tenha sido produzida quando a atividade vulcânica derreteu estruturas conhecidas como lentes de gelo.
    A lente de gelo forma-se quando a umidade se entranha abaixo da superfície e forma uma camada gelada entre o solo e a camada rochosa por baixo.
    A cratera alongada entre os dois vulcões tem o nome de Rahe. Mede 35 km por 18 km e é o resultado do impacto oblíquo de um meteorito.
    Uma cratera de impacto menor, com 13 km, pode ser vista a oeste de Uranius Tholus. Esta também se formou depois de terminada toda a atividade vulcânica e o material projetado cobriu as laterais inferiores da cratera, o que implica que apenas as estruturas superiores originais sejam agora visíveis.
    Fonte: Agência ESA
    Veja abaixo a galeria de fotos dos vulcões:



    Erupção do Vesúvio atingiria 3 milhões de pessoas
    Um estudo conjunto de cientistas americanos e italianos alerta que a próxima erupção do vulcão Vesúvio, na Itália, pode ser muito pior do que as autoridades italianas estão esperando.
    Atualmente, o país tem planos para a evacuação de 600 mil pessoas da cidade de Nápoles, vizinha ao vulcão.
    Com base na nova pesquisa, os cientistas dizem que até 3 milhões de pessoas estariam em risco.
    O Vesúvio é mais conhecido por sua erupção no ano 79 d.C., quando as lavas encobriram a cidade de Pompéia.
    Passado
    Os planos atuais das autoridades para evacuação de Nápoles são baseados no tamanho de uma erupção ocorrida em 1631.
    O estudo diz, porém, que o Vesúvio entrou em erupção oito vezes antes disso e com força ainda maior.
    Essas erupções causaram devastações que atingiram áreas bem além do que hoje é Nápoles.
    A pesquisa, publicada pela Academia de Ciências dos Estados Unidos, mostra que em uma erupção na Idade do Bronze, a mais recente delas, rios de lava quente e cinzas correram até 25 km a noroeste do vulcão, bem além de Nápoles dos dias de hoje.
    Tudo o que estava nos primeiros 12 km foi levado embora pela força da torrente.
    Dezenas de centímetros de pedras, brasas e cinzas "choveram" na região a leste do vulcão e o peso derrubaria os telhados das casas modernas.
    Risco de erupção
    Segundo os autores da pesquisa, se forem acompanhados os ciclos vulcânicos do Vesúvio, a repetição dessa erupção é tão provável quanto a repetição do evento de 1631 e Nápoles precisa saber como poderá ser.
    Michael Sheridan, um dos cientistas, diz ter sido motivado pela experiência do furacão Katrina nos Estados Unidos, no ano passado, quando as autoridades não se prepararam de forma adequada para o desastre.
    No pior cenário, o Vesúvio seria muito mais feroz e não haveria nada depois da erupção.
    Poucos vulcões do mundo são tão monitorados quanto o Vesúvio, e os cientistas acreditam que saberão quando ele estiver prestes a entrar em erupção.

    Foto aérea do Vesúvio
    A erupção vulcânica mais famosa de todos os tempos foi a do Vesúvio, que enterrou em cinzas e lavas as cidades de Pompéia e Herculano no ano 79 da nossa era. Os cientistas aprenderam muito sobre o comportamento dos vulcões ao analisar as evidências encontradas nas ruínas da cidade. Eles acreditam que o Vesúvio deve entrar em erupção a cada 2.000 anos (?).
    Imagem: Arquivo Starnews 2001
    Itália se prepara para uma possível nova erupção do Vesúvio
    A possível erupção do Vesúvio, vulcão próximo a Nápoles, é uma fonte de preocupação para a Defesa Civil italiana, que estuda ampliar a zona considerada de risco e organiza novos planos de evacuação.
    Os problemas gerados pela erupção do vulcão islandês Eyjafjallajokull fizeram a Itália lembrar o perigo sempre latente de uma erupção do Vesúvio, no sul do país.
    "O Vesúvio é o maior problema da Defesa Civil", explicou o chefe do organismo, Guido Bertolaso, que tem uma ampla experiência em catástrofes naturais, como o terremoto que devastou a região dos Abruzos em abril do ano passado.
    O vulcão está agora no que os vulcanólogos chamam "ciclo de repouso", o que não quer dizer que não possa despertar de uma hora para outra.
    Em março de 1944 o Vesúvio mostrou novamente a sua pior cara, com uma forte erupção que felizmente não causou vítimas, assim como a 1906, as duas únicas erupções registradas no século XX.
    Em 1631 a atividade do vulcão causou mais de mil vítimas, embora a pior erupção tenha sido a do ano 79, que deixou dois mil mortos e sepultou as localidades de Pompéia e Herculano.
    Mas a situação mudou desde a última erupção nas bordas do Vesúvio. Em 60 anos a área, chamada de "zona vesuviana" passou de quase desértica para uma das áreas de maior densidade populacional da Europa, devido, sobretudo, à construção em massa de imóveis ilegais.
    Bertolaso denunciou que muitas pessoas construíram com o dinheiro público que ganharam para fixar residência em uma área longe da "zona vermelha", mas alugaram sua casa anterior na encosta.
    Na atual "zona vermelha" — sinalizada pela Defesa Civil e que tem um raio de 9,12 quilômetros — há 18 municípios com cerca de 700 mil habitantes.
    Atualmente, revelou Bertolaso, se estuda ampliar a área de perigo, por isso que um eventual plano de evacuação poderá incluir cerca de um milhão de pessoas.
    O chefe do organismo assegurou que não há porque se alarmar, "que se trata apenas de prevenção". No último documento da Defesa Civil, do dia 2 de abril, se afirma que "não se registram fenômenos precursores de início de uma possível atividade eruptiva em breve".
    No entanto, a descrição do principal responsável da Defesa Civil da possível erupção do Vesúvio não para por aí: "a explosão do vulcão provocaria uma coluna de fumaça e lixo de 20 quilômetros de altura e a queda das cinzas afetaria uma área que chegaria inclusive ao Lácio", região do centro da Itália pertencente a Roma.
    Além disso, acrescentou, a nova erupção seria acompanhada de terremotos "com consequências comparáveis ao que acontece em L'Aquila ano passado".
    Para a evacuação das pessoas que vivem nas margens do vulcão dormente "teríamos como máximo de tempo à disposição uma semana, talvez menos, três ou quatro dias", antes que a erupção se transformasse em uma catástrofe.
    Há algumas semanas, os cientistas do Observatório Vesuviano e da Universidade Federico II de Nápoles, assim como o pessoal da Comissão de Grandes Riscos, estudam novos planos de emergência.
    No documento do dia 2 de abril, a Defesa Civil descreve passo a passo e hora a hora como comportar-se em caso de erupção e como ir evacuando as diferentes zonas: vermelha, amarela e azul.
    Também descreve quais serão as localidades dispostas a acolher às centenas de milhares de habitantes que teriam que ser desalojados.
    Bertolaso explicou que o órgão também segue prestando atenção à atividade dos 12 vulcões subterrâneos, localizados nos mar Tirreno e no Canal da Sicília.
    No entanto, embora o Vesúvio seja o mais conhecido dos vulcões, Bertolaso adverte que o que tem "a escopeta carregada" é o monte Epomeo na ilha de Isquia, no golfo de Nápoles, cuja última erupção foi em 1300, "mas se observou que nestes séculos o cone cresceu 800 metros e está carregando a câmara magmática".

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    Fonte: EFE, 29 de abril de 2010.


    Exposição reúne corpos de vítimas de erupção em Pompéia


    MONITORAMENTO DO VESÚVIO EM TEMPO REAL Clique para saber a todo momento sobre o perigo de uma erupção imediata.

    Vulcão Merapi, Indonésia
    O vulcão Merapi, situado a cerca de 450 quilômetros a leste de Jacarta, é um dos mais perigosos do anel de fogo do Pacífico. A Indonésia tem a maior densidade de vulcões do mundo. Em 1994, o Merapi matou 70 pessoas, a maioria depois da queda de cinzas quentes e outros materiais. Em 1930, causou a morte de 1.300 pessoas. E o Merapi continua matando...
    Veja mais reportagens na página da BBC Brasil >>

    Uma violenta tempestade de raios, ocasionada por uma grande erupção
    vulcânica. A fumaça expelida pela cratera cria nuvens altamente
    carregadas de eletricidade nas imediações do vulcão.
    Placa assinala vulcão extinto
    O município de Casimiro de Abreu, no litoral do Norte Fluminense, ganhou no dia 1 de abril de 2006 uma placa geológica contando a história do Morro de São João, formação vulcânica de 60 milhões de anos. A placa, que fica às margens do Rio São João, indica que o morro é parte do Caminho dos Vulcões, corredor de estruturas geológicas no Estado do Rio que se estende de Itatiaia até Arraial do Cabo. A iniciativa é parte do projeto Caminhos Geológicos, que pretende incentivar o ecoturismo no estado.
    O projeto Caminhos Geológicos já instalou 54 placas em 20 municípios do estado desde 2001. O vulcão mais bem preservado do Rio fica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e a mais importante placa geológica do estado é a instalada no Pão de Açúcar. Os vulcões extintos do estado formaram-se entre 80 milhões e 40 milhões de anos atrás, ao longo de uma área que abrange o Parque Nacional do Itatiaia, a Serra do Mendanha, Tinguá, Itaúna e Rio Bonito, entre outras localidades.
    Vulcões de gelo
    Imagens da sonda Cassini reforçam a teoria de que duas regiões de Titã, uma das luas de Saturno, têm vulcões que lançam em sua atmosfera um líquido gelado, em vez de lava ardente. Os vulcões liberam uma mistura de água gelada, amônia e metano. As imagens mostram brumas sobre áreas com um fluxo de líquido na superfície.
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    Fonte: Discovery Channel

    Foto do hemisfério de Mercúrio (Foto: Nasa/Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins/Instituição Carnegie de Washington) Astronomia
    Novas fotos sugerem atividade vulcânica em Mercúrio.


    Não deixe de ver:


  • Pompéia, 79 d.C.

  • O Longo Sono de Pompéia e Herculano


    Supervulcão
    Supervolcano mistura ciência, dramaturgia e imagens criadas por computador para revelar o que poderia acontecer se o vulcão de Yellowstone (EUA), parque nacional que abriga o único supervulcão atualmente ativo do mundo, entrasse novamente em erupção.

    Saiba como os vulcões entram em erupção


    Vulcão Pacaya em erupção
    Vulcões forçam retirada de milhares no
    Equador e na Guatemala. Sismólogos
    advertiram sobre possíveis novas erupções
    do Pacaya, na Guatemala – 29/5/2010.

    Imagens da Nasa mostram vulcões em erupção vistos do espaço; veja




    Nova fissura se abre em vulcão em erupção na Islândia
    Abertura no Fimmvorduhals surpreendeu os cientistas. Vulcão começou a expelir lava em 21 de março, após 200 anos adormecido.
    O acontecimento surpreendeu os cientistas, segundo a TV estatal. Mas, segundo eles, a nova fissura teve pouco efeito na erupção original, que começou em 21 de março.
    A nova fissura tem entre 300 e 400 metros e está a noroeste da original, e mais próximo ao pico de Hvannargil.
    Os cientistas explicaram que a nova fissura significa que a corrente de magna encontrou um novo caminho até a superfície. O fluxo de lava intensificou-se desde que a nova fissura abriu.
    De acordo com os pesquisadores, a erupção não ameaça os moradores locais, mas há temores que ela provoque uma erupção no vulcão Katla, que é maior, mais perigoso e fica perto dali.
    O vulcão Fimmvorduhals, no glaciar Eyjafjallajokull, no sul da Islândia, estava adormecido há 200 anos.
    Referência: AP – 1 de abril de 2010
    Demonstração impressionante do poder da natureza

    Ameaçador: um aumento de nuvens de cinzas vulcânicas na Islândia ontem (15 de abril de 2010)
    Especialistas dizem que pode haver interrupção do tráfego aéreo durante seis meses, por causa da nuvem de cinzas vulcânicas que abrange o norte da Europa. O bloqueio sem precedentes, já causou o maior caos no transporte aéreo desde a Segunda Guerra Mundial.
    O pôr-do-sol tem sido um dos mais dramáticos da história do Reino Unido, devido às nuvens de cinzas provocadas pela erupção vulcânica na Islândia.
    Fonte: Daily Mail – 16 de abril de 2010
    Erupção de um vulcão submarino
    Cientistas americanos conseguiram filmar a erupção de um vulcão submarino no Oceano Pacífico. O vídeo foi obtido com a ajuda de um robô submergível, que mergulhou a uma profundidade de 1.220 metros. Segundo os pesquisadores, trata-se da erupção mais profunda já registrada.
    A filmagem, por uma equipe da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional e da Fundação de Ciência Nacional dos Estados Unidos, mostra o exato momento em que o vulcão West Mata entra em erupção, formando uma explosão de bolhas de lava que, em contato com a água gelada, congela-se instantaneamente.
    O vídeo foi feito em maio de 2009 durante uma expedição submarina no sul de Samoa. "Como a pressão da água naquela profundidade suprime a violência da explosão vulcânica, pudemos chegar bem próximos da erupção com o robô", disse o geólogo marinho Bob Embley, segundo a agência de notícias Associated Press.
    Os cientistas esperam que as imagens e amostras coletadas com a missão ajudem a entender como é formada a crosta terrestre e como algumas criaturas marinhas sobrevivem em condições tão adversas, já que a acidez do local pode ser comparada à acidez do estômago ou de pilhas. Para se ter uma ideia, os únicos seres vivos perto da erupção eram camarões.
    Fonte: (AP) Associated Press