segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nasa usa 4 telescópios em imagem de galáxia

Atualizado em sexta-feira, 25 de maio de 2012 - 16h30

Nasa usa 4 telescópios em imagem de galáxia

Dados infravermelhos, visíveis, ultravioletas e de raios-X foram utilizados para registrar Pinwheel
Foto mostra luzes vermelhas, amarelas, azuis e púrpuras. Cada uma delas foi registrada por um telescópio diferente / HO / NASA / AFP Foto mostra luzes vermelhas, amarelas, azuis e púrpuras. Cada uma delas foi registrada por um telescópio diferente HO / NASA / AFP
A NASA capturou nesta sexta-feira uma imagem da galáxia Pinwheel, ou M101, combinando dados infravermelhos, visíveis, ultravioletas e raios-X de quatro telescópios espaciais da agência.

A visão mostra as estrelas jovens e velhas estão uniformemente distribuídas ao longo dos braços enrolados em espirais da M101. Tais imagens compostas permitem que astrônomos vejam como os recursos em uma parte do espectro de luz podem corresponder-se com aqueles observados em outras partes.

A galáxia Pinwheel faz parte da constelação de Ursa Maior. Ela é cerca de 70% do que a nossa galáxia, a Via Láctea, com um diâmetro de cerca de 170.000 anos-luz, e está localizada a uma distância de 21 milhões de anos-luz da Terra. Isto significa que a luz que estamos vendo nesta imagem da galáxia Pinwheel deixou cerca de 21 milhões de anos atrás - muitos milhões de anos antes dos seres humanos já caminharam sobre a Terra.

As cores vermelhas vistas na imagem mostram luzes infravermelhas, como vistas pelo Telescópio Espacial Spitzer. Estas áreas mostram o calor emitido por pistas poeirentas da galáxia, onde as estrelas estão se formando.

O componente amarelo da imagem é a luz visível, observada pelo Telescópio Espacial Hubble. A maior parte desta luz vem de estrelas, e traçam a estrutura em espiral como as faixas de poeira vistas no infravermelho.

As áreas azuis mostram a luz ultravioleta emanada por estrelas quentes e jovens que se formaram cerca de 1 milhão de anos atrás. O Galaxy Evolution Explorer, da NASA, que recentemente foi emprestado para o Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, capturou este componente da imagem.

Já as áreas mais quentes são vistas na cor púrpura, capturadas pelo Chandra X-ray Observatory, telescópio que registra a emissão de raios-X  de estrelas que explodiram.
 

Afinal, haveria outro planeta em nosso Sistema Solar?

Afinal, haveria outro planeta em nosso Sistema Solar?

Astrônomo brasileiro fornece novo rumo na busca pelo Planeta X

Categoria: ASTRONOMIA | JORNALISMO UFOLÓGICO | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA A procura por evidências da existência do Planeta X - o misterioso orbe hipotético no limite de nosso sistema planetário, conhecido igualmente por vários nomes míticos, como Nibiru, Marduk, Hercólubus, 12º planeta, Theia etc - tomou um novo rumo graças aos cálculos de um astrônomo brasileiro. Rodney Gomes, do Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, afirma que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso Sol, nas bordas do Sistema Solar. As informações são da National Geographic. Gomes mediu as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper (pequenos corpos e planetas anões) e afirmou que seis desses objetos pareciam ser arrastados para fora de curso em comparação com suas órbitas esperadas.

Na terça-feira, ele contou aos pesquisadores da Sociedade Americana de Astronomia que, provavelmente, a razão para essas órbitas irregulares fosse um companheiro solar de massa planetária - um corpo distante do tamanho de um planeta que é poderoso o bastante para mover os objetos do cinturão de Kuiper. Ele sugere que o planeta seria quatro vezes do tamanho da Terra, quase do tamanho de Netuno, e estaria 1,5 mil vezes mais longe do Sol do que a Terra.

Mesmo estando em cima do muro, outros astrônomos aplaudiram os métodos utilizados pelo brasileiro. Rory Barnes, da Universidade de Washington, falou que Gomes "traçou um caminho para determinar como um planeta seria capaz de 'esculpir' partes do nosso Sistema Solar". E continuou: "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Eu acho que o principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de encontrar essas evidências. Mas não acho que haja provas de que o planeta realmente está lá", afirmou Barnes.

Douglas Hamilton, astrônomo da Universidade de Maryland, também nos EUA, está de acordo de que as constatações não são definitivas. Hal Levison, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado, acha "surpreendente que um companheiro solar tão pequeno quanto Netuno possa ter os efeitos que ele Rodney Gomes vê. Mas eu conheço Rodney e tenho certeza de que ele fez os cálculos corretos", disse. 
crédito: Bhmpics
Muitas lendas envolvem o mítico mundo
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Em artigo, juiz federal apresenta minuta de petição judicial sobre extraterrestres

Em artigo, juiz federal apresenta minuta de petição judicial sobre extraterrestres

O habeas corpus dos alienígenas

Categoria: AVISTAMENTOS | CASUÍSTICA | JORNALISMO UFOLÓGICO | LIBERDADE DE INFORMAÇÃO Os relatos de aparições de OVNIs em Quixadá (CE) não são poucos nem recentes. Só para dar um exemplo bem conhecido, no dia 04 de junho de 1960, a escritora Rachel de Queiroz narrou, na sua coluna em O Cruzeiro, um avistamento presenciado por ela mesma no dia 13 de maio daquele mesmo ano.

Disse a escritora: "(...) aquela luz com o seu halo se deslocava horizontalmente, em sentido do leste, ora em incrível velocidade, ora mais devagar. Às vezes mesmo se detinha; também o seu clarão variava, ora forte e alongado como essas estrelas de Natal das gravuras, ora quase sumia, ficando reduzido apenas à grande bola fosca, nevoenta. (...). Tinha percorrido um bom quarto do círculo total do horizonte, sempre na direção do nascente; e já estava francamente a nordeste, quando embicou para a frente, para o norte, e bruscamente sumiu, - assim como quem apaga um comutador elétrico".

Às vezes o assunto fica meio esquecido, mas sempre volta. Ultimamente, com a exibição do filme "Área Q" [Veja Caso Barroso (1976) inspirou o filme Área Q], retornou com força total. No filme, um repórter norte-americano é enviado a Quixadá, para fazer uma matéria sobre OVNIs e abduções. No decorrer da trama, ele mesmo vive experiências cercadas de mistério, as quais estão relacionadas com o desaparecimento do seu filho ocorrido meses antes. 
crédito: Arquivos Revista UFO
Nordeste
Nordeste brasileiro sempre foi palco de ocorrências insólitas com cunho ufológico
 Com esse retorno do assunto às telas dos cinemas - e sabendo que nos arredores de Quixadá encontram-se desde pessoas que simplesmente viram luzes no céu até gente que perdeu o juízo depois de ser abduzida - não será de admirar se qualquer hora dessas for ajuizado algum habeas corpus cuja petição seja redigida mais ou menos assim:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 23ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO CEARÁ

JOSÉ DE TAL (qualificação), vem respeitosamente à presença de V.Exa. impetrar o presente HABEAS CORPUS PREVENTIVO, o que faz com fundamento no inciso LXVIII do Art. 5º da Constituição Federal, em favor de três pacientes cuja qualificação neste momento não é possível, identificando-se, atualmente, apenas como Sócrates, Platão e Aristóteles, nomes que adotaram neste Planeta Terra, apontando como autoridades coatoras o Superintendente da Polícia Federal no Ceará, o Delegado de Polícia Civil de Quixadá, o Comandante da Polícia Militar em Quixadá e o Comandante do Tiro de Guerra de Quixeramobim (CE).

I - DOS FATOS

Há aproximadamente um ano os Pacientes vêm mantendo contato regularmente com o Impetrante, mediante comunicação telepática, tendo eles se identificado como seres de outro planeta, interessados em trocar experiências com os habitantes deste Planeta Terra, notadamente os da espécie Homo sapiens.

Durante esse período, o Impetrante e os Pacientes têm aperfeiçoado sua comunicação, possibilitando ao Impetrante aprender sobre eles e também ensinar-lhes coisas sobre o nosso planeta. Os Pacientes até já aprenderam um pouco do idioma português, pois têm interesse em conversar com outras pessoas que não o Impetrante, mas, segundo eles, nem todos os Homo sapiens estão aptos à comunicação telepática.

Ocorre que, por tudo o que os Pacientes já aprenderam sobre a Terra e seus habitantes, têm eles grande e justificado receio de, em se apresentando clara e abertamente para as pessoas, virem a sofrer cerceamento de sua liberdade, sendo arbitrariamente aprisionados, submetidos a experimentos ditos científicos e tratados como animais irracionais, especialmente porque sua aparência física não guarda muitas semelhanças com a dos Homo sapiens.

Em razão disso, e considerando que dentro de no máximo um mês pretendem voltar à Terra e se apresentar de forma ostensiva para os habitantes deste Município de Quixadá, o presente habeas corpus é impetrado com a finalidade de garantir que os Pacientes possam cumprir pacificamente sua missão em nosso planeta, sem ter cerceado o seu direito de ir e vir, não sendo aprisionados, seja em delegacias ou presídios, nem tampouco em laboratórios ou zoológicos.

II - PRELIMINARMENTE: DA COMPETÊNCIA

A competência para processar e julgar o presente habeas corpus é da Justiça Federal, uma vez que, não tendo os pacientes cometido qualquer crime, a sua eventual prisão seria equiparada à do estrangeiro irregular, para fins de deportação.

Essa prisão está prevista no art. 61 da Lei 6.815/80, o qual dispõe que a mesma pode ser decretada pelo Ministro da Justiça. Entretanto, a jurisprudência está pacificada no sentido de que, desde o início da vigência da Constituição de 1988, a competência para expedir o decreto de prisão é da Justiça Federal, uma vez que deve emanar de autoridade judiciária, em face da garantia constitucional segundo a qual ninguém será preso senão em flagrante delito, por ordem judicial competente, ou nos casos de transgressão ou crime militar (art. 5º, LXI).

A contrário sensu, no caso de prisão da espécie sem ordem judicial, a competência para apreciar o habeas corpus contra ela impetrado é também da Justiça Federal.

III - DO CABIMENTO DO PRESENTE HABEAS CORPUS EM FAVOR DOS PACIENTES

Apesar de a literalidade do caput do art. 5º da Constituição Federal se referir a "brasileiros e estrangeiros residentes no país", a doutrina já esclareceu que os Direitos Fundamentais reconhecidos em nosso ordenamento jurídico alcançam os estrangeiros que estejam no país apenas de forma transitória.

No presente caso, também estrangeiros são os Pacientes, logo, protegidos pelos mesmos direitos e garantias. Entretanto, é real o risco de as Autoridades Impetradas negarem essa condição aos pacientes, partindo da falsa premissa de que, tendo os Direitos Fundamentais como núcleo a dignidade da pessoa humana, somente os membros da espécie homo sapiens mereceriam sua proteção.

Essa noção, entretanto, é equivocada. O Direito não se submete a critérios meramente biológicos. Como destaca RADBRUCH, ninguém é "pessoa" por natureza, originariamente, e bastaria a experiência da escravidão para demonstrar isso.

De fato, as lições do passado - quando o Direito excluiu homens e mulheres da condição humana - ensinam que a redução do conceito de humanidade conduz ao cometimento de atrocidades. Da mesma forma, a ampliação desse conceito favorece a Justiça e a Democracia.

Importa, portanto, destacar a visão de JOHN LOKE, ao definir "pessoa" como "um ser pensante, inteligente, dotado de razão e reflexão, e que pode considerar-se a si mesmo como um eu, ou seja, como o mesmo ser pensante, em diferentes tempos e lugares". Ou de PETER SINGER, quando cita JOSEPH FLETCHER para apontar os seguintes "indicadores de humanidade": autoconsciência, autodomínio, sentido de futuro, sentido de passado, capacidade de se relacionar com os outros, preocupação com os outros, comunicação e curiosidade.

É evidente que um indivíduo da espécie Homo sapiens que tenha perdido (ou não tenha adquirido) essas características continua sendo uma pessoa humana. Também não se pretende defender aqui que animais como chimpanzés ou golfinhos, por serem dotados dos indicadores acima, são seres humanos.

A questão que se impõe é o reconhecimento de que, se o indivíduo é membro de uma espécie que tem entre suas características esses indicadores de humanidade e, além disso, a capacidade de reconhecer um ordenamento jurídico e se guiar por ele, esse indivíduo deve, sem sombra de dúvida, ter sua dignidade respeitada, tanto quanto qualquer membro da espécie Homo sapiens, independentemente do planeta de onde tenha vindo.

Forçoso reconhecer, portanto, que os Pacientes devem receber a proteção dos Direitos Fundamentais acolhidos pela Constituição Federal, notadamente o Direito à Liberdade, de modo que qualquer ato tendente à sua prisão, fora das hipóteses do art, 5º, LXI, seria contrário à Constituição.

No presente caso, nem mesmo a prisão do estrangeiro para fins de deportação (art. 61, Lei 6.815/80) seria cabível, uma vez que, segundo pacífica jurisprudência, tal prisão é ensejada por indícios de que, em liberdade, o deportando tentaria se furtar à ação das autoridades. Afinal, os próprios Pacientes tem interesse em agir em cooperação com as autoridades locais, a fim de melhor cumprir sua missão neste planeta.

A razão deste habeas corpus é apenas evitar que os Pacientes tenham os seus direitos mais básicos desrespeitados.

IV - DO JUSTO RECEIO

O receio dos pacientes se justifica pelo histórico de casos não esclarecidos de extraterrestres vindos à Terra que foram aprisionados e tratados desumanamente, como no caso ocorrido na cidade de Varginha (MG), em 1996.

No referido caso, somente em outubro de 2010 veio a público o resultado do Inquérito Policial Militar que investigou os fatos, apresentando a conclusão de que, segundo o Exército, o ET nunca existiu. As testemunhas teriam visto um homem agachado perto de um muro, sendo "mais provável a hipótese de que este cidadão, estando provavelmente sujo, em decorrência das chuvas, visto agachado junto a um muro, tenha sido confundido, por três meninas aterrorizadas, com uma criatura do espaço". (Revista Isto É, Edição 2136, 15.10.2010).

Vossa Excelência não acha estranho que uma versão tão simples dos fatos tenha demorado quase quinze anos para ser apresentada ao público? Os Pacientes têm a sua própria versão para o caso. Embora não seja recomendável revolver os fatos em busca de provas na via estreita do habeas corpus, a nebulosidade das informações divulgadas é suficiente para os Pacientes terem receio quanto ao tratamento que receberão das autoridades brasileiras.

V - DO PEDIDO

Pelos fundamentos apresentados, requer o Impetrante:

- Sejam as Autoridades Impetradas, indicadas no preâmbulo deste, notificadas para apresentar suas informações.

- Seja intimado o Ilustre Representante do Ministério Público para que integre a presente lide.

- Seja concedida a ordem de habeas corpus requerida, com a conseqüente expedição de Salvo-Conduto, evitando a concretização da ameaça ao direito de locomoção dos pacientes.

Nestes termos,

Pede Deferimento.

Cientista brasileiro sustenta que HAARP poderia estar manipulando o tempo

Cientista brasileiro sustenta que HAARP poderia estar manipulando o tempo

Segundo o físico Fran de Aquino, programa teria capacidade de alterar a dimensão temporal para viajar até futuros alternativos

Categoria: HAARP | PESQUISA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA | TEORIA DA CONSPIRAÇÃO O projeto High Frequency Active Auroral Research Program [Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência, HAARP], da Força Aérea e Marinha norte-americana, é sem dúvida um dos alvos favoritos das teorias de conspiração. Com o enorme e um tanto misterioso orçamento, e uma poderosa panóplia de antenas capazes de disparar ondas eletromagnéticas de alta e baixa frequência à ionosfera, possivelmente modificando o clima, ele tem sido acusado de todo o tipo de atos bélicos secretos – quase anormal – como gerar terremotos, furacões e provocar ainda mais o aquecimento global. Necessário dizer que, além de ter a capacidade de modificar o clima, não se têm provas contundentes de que o programa esteja sendo utilizado como arma militar. Suas instalações na neve do Alasca constituem um novo mito moderno, terra fértil para a especulação e ficção científica.

O trabalho de um cientista brasileiro, Fran de Aquino, em sua investigação High-power ELF radiation generated by modulated HF heating of the ionosphere can cause earthquakes, cyclones and localized heating, sustenta que o HAARP não só é capaz de provocar uma série de desastres naturais lançando ondas eletromagnéticas de baixa frequência, como também que, teoricamente, poderia alterar a dimensão temporária, permitindo, por exemplo, uma nave viajar para uma linha de tempo alternativa.

De Aquino, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), tem vários trabalhos publicados, entre eles um na Universidade de Cornell intitulado The Gravitational Spacecraft, onde demonstra um novo tipo de nave espacial (nave gravitacional), que poderia viajar pelos recôncavos do tempo canalizando a correlação entre a massa gravitacional, a massa inercial e um fator eletromagnético. Esta mesma correlação, a afetação de um campo eletromagnético uniforme de alta frequência sobre a gravidade – por sua vez vinculada com a estrutura do tempo-espaço segundo a relatividade de Einstein – é o que, segundo De Aquino, poderia propiciar que uma aeronave voando pela ionosfera atravessasse o espelho dimensional do céu para outra sequência temporária, uma espécie de universo paralelo dobrado no espaço.

É importante notar que o campo eletromagnético, além de ser uniforme, deve permanecer com a nave durante o tempo de transição. Se não for uniforme por cada parte da nave, realizará transições para diferentes tempos do futuro… Pessoas dentro da nave realizariam transições à diversos tempos no futuro porque sua condutividade e densidade seriam diferentes. 
crédito: Prof77
Conjunato de antenas do HAARP no Alasca
Conjunto de antenas do HAARP no Alasca
 De Aquino considera que o HAARP poderia disparar uma onda eletromagnética uniforme de alta frequência capaz de fazer com que um avião cruzasse o tempo. Devemos levar a sério esta teoria? Primeiro seria importante compreendê-la cabalmente, algo que supera pessoalmente a capacidade do autor deste post – elucidar uma suposta conciliação da relatividade com a teoria quântica no meio de uma linguagem que evoca a ficção de Thomas Pynchon. Mostrando este periódico a um assessor com estudos em física, sua resposta foi que tal teoria careceria de sustento sólido para proposição tão extraordinária e que seria necessário pesquisar os trabalhos aos quais faz referência este físico especializado no estudo da gravidade quântica.

Mais apropriado parece ser tomá-la como um cativante ensaio ficção científica – e não por isso menos ou mais real. Sejamos ou não já capazes de fazer o proposto, uma civilização suficientemente avançada seguramente desenvolveria tecnologia para manipular o tempo (não só o clima). Nossa imaginação começa a se desbaratar como um bólido que aproxima-se à velocidade da luz só de pensar nas possibilidades de manipular o espaço-tempo, de habitar todos os jardins dos caminhos que se bifurcam. Tempos que se entrelaçam, se sobrepõem e se desnudam. As "cláusulas do infinito".

Antes que a popular série Fringe [Fronteiras] começasse a fazer excursões imaginárias a outros universos, Philip K. Dick, em sua novela Wait for Last Year, especulou uma droga (JJ-180) desenvolvida por uma civilização extraterrestre que permitia de maneira aditiva e sinistra a um usuário viajar a universos alternados. O ditador planetário Molinari inclusive utilizava esta droga para obter informação sobre futuros possíveis em outras linhas de tempo, para manipular assim o conjunto dos tempos e salvar a humanidade da mais abjeta escravização. A tecnologia para manipular o tempo evidentemente tem o potencial de criar uma vertiginosa concatenação de alucinações e simulacros, até o ponto que nenhuma realidade primária seria distinguível ou afirmável.

Seria fascinante falar com Dick sobre o HAARP, um aparelho tramado pela imaginação (ou a alucinação) humana para englobar muitas de suas mais temíveis e formosas paranoias. Há certa poesia em disparar um raio de luz invisível à abóbada celeste e alterar o fluxo do tempo, descobrindo, como numa nuvem quântica, um novo universo no qual somos outros, sendo os mesmos. Ainda que isto igualmente poderia ser a substância de um cruel pesadelo - com répteis interdimensionais, sociedades secretas, vampiros energéticos e tecnologia da Atlântida. De qualquer forma, é estimulante meditar sobre a possibilidade de encontrar, parafraseando Paul Éluard, outros mundos dentro deste. 
crédito: Whenthenewsstops
Terremotos, furações e manipulação climática artificial, são teorias que recaem sobre o HAARP
Terremotos, furações e manipulação climática artificial, são teorias que recaem sobre o HAARP

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Nasa calcula que 4.700 asteroides podem ser perigosos para a Terra

Nasa calcula que 4.700 asteroides podem ser perigosos para a Terra

Sonda WISE observou asteroides com órbitas próximas à Terra e com tamanho suficiente para resistir à passagem pela atmosfera

EFE | - Atualizada às
Foto: EFE/NASA Na imagem, cedida pela Nasa, um conjunto de asteroides próximos da Terra
A Nasa calcula que há 4.700 asteroides potencialmente perigosos para a Terra, segundo os dados da sonda WISE, que analisa o cosmos com luz infravermelha, informou nesta quarta-feira (16) a agência espacial americana.
A agência assinalou que as observações da WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) permitiram a melhor avaliação da população dos asteroides potencialmente perigosos de nosso sistema solar.
Esses asteroides têm órbitas próximas à Terra e são suficientemente grandes para resistir à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos se caírem no nosso planeta.

Leia mais:
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Estudo traz análise inédita do asteroide Lutetia 21
Sonda fotografa superfície do asteroide gigante Vesta
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Os novos resultados foram recolhidos pelo projeto NEOWISE, que estudou, utilizando luz infravermelha, uma porção de 107 asteroides potencialmente perigosos próximos à Terra com a sonda WISE para fazer prognósticos sobre toda a população em seu conjunto.
Segundo a Nasa, há aproximadamente 4.700 deles - com uma margem de erro de mais ou menos 1.500 -, que têm diâmetros maiores de 100 metros.
Até o momento, calcula-se que entre 20% e 30% desses objetos foram localizados.
"Fizemos um bom começo na busca dos objetos que realmente representam um risco de impacto com a Terra", disse Lindley Johnson, responsável pelo Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, desenvolvido pela Nasa.
No entanto, "temos de encontrar muitos e será necessário um grande esforço durante as próximas duas décadas para encontrar todos os que podem causar graves danos ou ser destino das missões espaciais no futuro".

sábado, 12 de maio de 2012

Cientistas desvendam segredos de 'computador' de 2 mil anos

Cientistas desvendam segredos de 'computador' de 2 mil anos
12 de maio de 2012 10h46 atualizado às 11h11

Objeto é considerado o computador mais antigo do mundo. Foto: Reprodução/BBC Brasil Objeto é considerado o computador mais antigo do mundo
Foto: Reprodução/BBC Brasil
Os segredos de um objeto considerado o computador mais antigo do mundo foram revelados com o uso de um equipamento de Raio X. O mecanismo Antikythera, como é conhecido, tem cerca de 2 mil anos e foi encontrado em 1901 quando um grupo de mergulhadores chegou a um antigo navio romano naufragado na costa da Grécia.
O objeto tem o tamanho aproximado de um laptop moderno e, dentro dele, estão várias rodas de transmissão e engrenagens. Ele teria sido usado para prever eclipses solares e, de acordo com descobertas recentes, o mecanismo também servia para calcular as datas de Olimpíadas na Grécia Antiga.
A equipe internacional de cientistas conseguiu juntar em um computador mais de 3 mil projeções de Raios X, montando um Raio X em 3D.
Com estas imagens, os cientistas conseguiram compreender o mecanismo e suas engrenagens.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Imagem revela possível tempestade solar

Imagem revela possível tempestade solar

Recentes atividades solares. (Foto: AFP)Imagem divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, sigla em inglês), da Nasa, mostra a atividade recente do Sol. Pela movimentação das manchas na superfície, astrônomos acreditam que o Sol vai produzir tempestades muito fortes.

As erupções devem afetar o campo magnético da Terra nos próximos dias. Os efeitos sentidos por aqui seriam a alteração no funcionamento de satélites e auroras boreais.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nasa detecta luz proveniente de Super-Terra

Atualizado em terça-feira, 8 de maio de 2012 - 18h56

Nasa detecta luz proveniente de Super-Terra

Telescópio Spitzer detectou luz do planeta Cancri 55
Super-Terra Cancri 55 tem um dos lados constantemente voltado para a estrela / NASA/JPL-Caltech Super-Terra Cancri 55 tem um dos lados constantemente voltado para a estrela NASA/JPL-Caltech
O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, detectou, pela primeira vez, luz proveniente de uma "super-Terra", um planeta fora do nosso sistema solar.

O planeta não é habitável, no entanto a detecção é um passo histórico para a busca eventual de sinais de vida em outros planetas.

"Spitzer nos surpreendeu mais uma vez", disse Bill Danchi, cientista do programa Spitzer na sede da NASA em Washington. "A sonda é pioneira no estudo da atmosfera de planetas distantes e abre o caminho para o telescópio espacial James Webb que deve aplicar uma técnica similar em planetas potencialmente habitáveis."

O planeta, chamado de 55 Cancri e, cai em uma classe de planetas chamados super-Terras, que tem maior massa que a terra, mas são mais leves do que planetas gigantes, como Netuno. O planeta é cerca de duas vezes maior e tem oito vezes a massa da Terra. Ele orbita uma estrela brilhante, chamada 55 Cancri.

O sistem 55 Cancri é relativamente próximo a Terra, com 41 anos-luz de distância. Ele tem cinco planetas, com 55 Cancri é o mais próximo da estrela e tem um lado sempre virado para a estrela. Spitzer descobriu que o lado voltado para o sol é extremamente quente, indicando que o planeta provavelmente não tem uma atmosfera substancial que permite o transporte de calor para o lado apagado.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O que fazer se um asteroide vier contra a Terra?

O que fazer se um asteroide vier contra a Terra?

Atacar um corpo celeste com armas nucleares parece ser a melhor opção para nos livrarmos de uma rocha espacial em rota de colisão com o nosso planeta
Por Felipe Arruda em 1 de Maio de 2012
Armas nucleares, quem diria, poderão salvar a vida dos terráqueos (Fonte da imagem: ShutterStock)
O tema é comum nas produções de Hollywood: um meteoro enorme se aproxima da Terra e os humanos serão extintos, como foram os dinossauros, milhões de anos atrás. A partir dessa premissa, sucessos como “Armagedom” e “Impacto Profundo” abusam dos dramas pessoais das personagens até o momento em que a ameaça (ou o planeta) é destruída.
Porém, o que poucos sabem é que, aqui na Terra, há pessoas cujos trabalhos envolvem encontrar a solução para uma situação semelhante na vida real. Em outras palavras, estamos falando não de cientistas que catalogam asteroides, mas que tentam encontrar maneiras de nos salvar deles.
Um desses profissionais é Robert Weaver, do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL). E como o disparo de mísseis e o lançamento de espaçonaves não são triviais, que podem ser feitos cotidianamente, o trabalho de Weaver consiste em simular ― no supercomputador Cielo ― como seria a aniquilação de um asteroide por meio de armas nucleares de 1 megaton, o que equivale a 50 vezes o poder de destruição das bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial.

Solução de acordo com o contexto

Em entrevista para a Popular Science, Weaver afirma que existe mais de uma maneira de afastar um asteroide para longe do nosso mundo. Uma delas seria a possibilidade de enviarmos uma espaçonave até a enorme pedra espacial e, então, tirar o corpo celeste da rota de colisão. Nessa ocasião, um laser também poderia ser usado em um dos lados da rocha para esquentá-la a ponto de alterar suas características orbitais e seu percurso.
Porém, essa seria a solução para casos em que a humanidade teria tempo suficiente de planejar o lançamento e eliminar a ameaça no espaço profundo, bem longe da querida Terra. Se um asteroide surgir “do nada” e o tempo para desviá-lo seja de apenas poucos meses, os responsáveis teriam que salvar os terráqueos com algo que foi feito para matá-los: armas nucleares.

Interceptação de asteroides

Asteroide Itokawa fotografado pela sonda Hayabusa (Fonte da imagem: JAXA)
 Para suas simulações, Weaver conduziu um estudo que aceitava diversas variáveis, como a composição, porosidade e tamanho das rochas que compõem o asteroide. Mas, para começar, ele teve que optar por um escopo mais limitado e, por isso, escolheu o Itokawa, asteroide visitado, em 2005, pela sonda japonesa Hayabusa. Na ocasião, a nave não tripulada chegou a coletar amostras do corpo celeste e trazê-las de volta para a Terra, em 2010.
O trabalho de Weaver não leva em consideração como seria o transporte das armas nucleares até o asteroide, mas, além de haver pessoas que já estudam esse assunto, é comum entre a comunidade científica a ideia de que a humanidade possui todos os recursos necessários para chegar até um asteroide, e prova disso é o pouso da sonda Hayabusa sobre o Itokawa. Há também outros casos mais recentes, como a Dawn, da NASA, que atualmente orbita o 4 Vesta em meio ao cinturão de asteroides.
Como se não bastasse, a missão Deep Impact, também da NASA, fez com que uma sonda se chocasse contra um cometa em pleno espaço. Em outras palavras, se um asteroide estiver próximo o suficiente para nos ameaçar, nós certamente conseguiremos chegar até ele.

Como explodir uma rocha no espaço

Em branco, na imagem acima, o cinturão de asteroides do nosso Sistema Solar (Fonte da imagem: Wikipedia)
Até o momento, as simulações de Weaver renderam pelo menos uma boa notícia para a Terra: caso um asteroide de meio quilômetro de extensão se aproxime demais do Planeta Água, não precisaremos bancar o Bruce Willis e perfurá-lo antes de explodi-lo. Pelo menos essa é a solução para as rochas no formato oblongo, ou seja, de forma alongada, quase oval.
Ainda em depoimento para a Popular Science, Weaver fez questão de ressaltar que o centro do asteroide seria o local mais efetivo para a detonação, acabando com a rocha toda. Mas uma explosão na superfície seria efetiva o suficiente em qualquer um dos lados do asteroide. Porém, seria mais eficaz no lado curto.
Desde que descobriu isso, Weaver tem focado seus estudos nas explosões na superfície, já que essa seria uma missão muito mais simples. Como se não bastasse, é provável que a maioria dos asteroides não seja uma única pedra enorme e sólida, mas sim um conglomerado de pequenas rochas cobertas por uma camada de poeira conhecida como regolito. Dessa forma, um projétil poderia penetrar um pouco no interior do asteroide antes de explodir, aproveitando os benefícios de liberar a energia nuclear no interior do corpo celeste.

Há perigo após a explosão

O asteroide Ida, fotografado pela sonda Galileu, possui uma lua que o orbita (Fonte da imagem: NASA)
Os pais de vocês já devem ter ensinado sobre os perigos de se brincar com fogo, certo? Pois os cientistas também têm conhecimento de que armas nucleares podem piorar a situação. É possível, por exemplo, que, ao detonar um asteroide, ele possa se dividir em muitos pedaços grandes o suficiente para que ainda representem uma ameaça. Isso poderia duplicar ou triplicar as zonas de impacto, como no caso do filme “Impacto Profundo”.
Além disso, acreditava-se que, dependendo da explosão, os muitos pedaços de um asteroide poderiam se reagrupar novamente, formando uma nova ameaça. Mas, de acordo com as simulações de Weaver, as chances de isso acontecer são praticamente nulas, já que a bomba faria com que os pedaços do corpo celeste fossem disparados a uma velocidade muito grande, fazendo com que eles ficassem separados por distâncias que impediriam a ocorrência desse fenômeno.
Tudo isso, obviamente, foi descoberto com simulações que, de preferência, nunca precisarão ser colocadas em prática. Mas, como todos sabemos, um cientista prevenido vale por dois e, por isso, Weaver ainda tem muito trabalho a fazer. Por enquanto, ele começa a planejar a adição de novas variáveis aos seus estudos, como a simulação com rochas cada vez maiores, com cerca de 10 quilômetros de expansão.
Graças ao trabalho de Weaver e ao monitoramento constante dos objetos com riscos potenciais contra a Terra, podemos ficar mais tranquilos e saber que, se for necessário, temos alguma chance de evitar que tenhamos o mesmo fim dos dinossauros. Quer dizer, pelo menos em teoria.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/22766-o-que-fazer-se-um-asteroide-vier-contra-a-terra-.htm#ixzz1tiEeFECp