terça-feira, 26 de junho de 2012

5 fatos assustadores sobre o futuro da Terra e da tecnologia


5 fatos assustadores sobre o futuro da Terra e da tecnologia

Além de algumas espécies de animais, elementos químicos como o cobre e o hélio podem sumir da face da Terra.
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Por Felipe Arruda em 26 de Junho de 2012
Existem muitos filmes apocalípticos sobre o futuro da Terra. Boa parte deles lida com o desaparecimento da água do nosso planeta ou, então, a iminente ameaça de uma catástrofe aleatória, como um meteoro gigante ou planeta que resolve se chocar contra o nosso mundo. Porém, apesar de toda a fantasia desses títulos, não é muito difícil extrapolar algumas situações para ter uma ideia dos cenários terríveis que nos aguardam.
Com a constante ação do homem sobre a natureza e o desenvolvimento tecnológico cada vez maior, podemos estar criando não apenas um mundo sem pandas e tigres-de-bengala, mas também sem elementos químicos essenciais para a continuação de nossa espécie.

Sem o cobre, estaremos perdidos

Cobre nativo com cerca de 4 cm (Fonte da imagem: Jonathan Zander/Wikimedia)
O cobre é um dos elementos químicos mais importantes e usados da Terra. Por ser um grande condutor de eletricidade e calor, esse metal avermelhado é usado nos circuitos de diversos equipamentos eletrônicos, diariamente. Além disso, há também o emprego do cobre em motores elétricos, joias, canos d’água, invólucro de munição militar e na construção e decoração de edifícios e casas.
Mas o principal problema no uso desenfreado desse elemento é o fato de que temos uma reserva finita dele; por isso, um dia o cobre começará a desaparecer e a gerar um mercado de disputa bastante agressivo. Se hoje é normal ver notícias sobre o furto de cabos de cobre, imagine esse tipo de atividade daqui a algumas décadas.
De acordo com o site Salon, o mundo tem usado o cobre há pelo menos 10 mil anos, mas 95% da extração do elemento foi realizada a partir dos anos 1900. Se continuarmos nesse ritmo e não descobrirmos novas fontes de cobre ou reavaliarmos os nossos objetivos, pode ser que até mesmo a indústria de eletrônicos venha a desaparecer.

Animais fofinhos e extintos

Réplica dos restos de um pássaro Dodo da Universidade de Oxford (Fonte da imagem:FunkMonk/Wikimedia)
Um dos animais extintos mais conhecidos no mundo todo é, sem dúvidas, o pássaro dodô. Além de ter sido uma espécie muito dócil — o que por si só colaborou com a sua extinção —, o dodô também foi prejudicado pelo ser humano ao ter que enfrentar ameaças externas e adaptadas ao seu habitat, como mamíferos que se alimentavam de seus ovos.
Esse é um caso do que chamamos de extinção em massa do Holoceno. Junto com o nosso simpático pássaro, também foram mortas as aves-elegantes, o mamute-lanoso, o sapo-dourado e outras espécies.
Porém, isso não é a tudo: a extinção de outras espécies animais continua a ser promovida ainda hoje. Em outubro de 2011, por exemplo, foi confirmada a aniquilação dos rinocerontes que viviam no Vietnam.  Além disso, grandes felinos como leões e tigres podem estar extintos dentro de 20 anos. E com o desaparecimento desses predadores, o ecossistema das regiões asiáticas e africanas pode se tornar uma grande bagunça.

Balões de festa profetizam o nosso fim

Apesar de bonitas, cenas como essas são uma ameaça à ciência e tecnologia (Fonte da imagem: Helen Warren)
O cobre não é o único elemento em vias de extinção e que fará falta para o mundo da tecnologia. Além dele, há também o gás hélio, usado popularmente para dois objetivos talvez dispensáveis: encher balões de festa que flutuam e, se inalado, falar com voz fina, de desenho animado.
Porém, há outros usos mais importantes para o gás hélio, como o uso em máquinas de exames médicos e até mesmo no acelerador de partículas do CERN, o LHC. Infelizmente, essa e outras aplicações do hélio correm perigo, devido ao uso que fazemos desse recurso não renovável. Portanto, antes de encher um balão de hélio para a festa do seu irmãozinho, pense no futuro da tecnologia.

Inclinação axial da Terra

Com o afastamento da Lua, terra ficará mais inclinada (Fonte da imagem: NASA)
O planeta Terra gira em torno de seu próprio eixo, de maneira levemente inclinada. Porém, com o passar do tempo, pode ser que essa inclinação aumente e desestabilize fatores importantes do nosso mundo, como o clima, tornando-o inabitável.
A razão para isso está na interação entre as forças das marés, a Terra e a Lua, que fará com que o nosso satélite natural se afaste aos poucos de nós e com que o movimento de rotação da Terra perca velocidade. A Lua é essencial para manter a nossa estabilidade gravitacional e, sem ela, esta “terceira pedra a partir do Sol” ganhará uma nova inclinação axial.
Mas não se preocupe! Apesar de os cientistas ainda não saberem com exatidão quando isso deve acontecer, cálculos matemáticos estimam que seja dentro de 1,5 a 4,5 bilhões de anos, ou seja, tempo suficiente para que nós e muitas outras gerações possamos curtir a vida.

Nanoapocalipse tecnológico

E se nanorrobôs se auto-reproduzissem e consumissem carbono? (Fonte da imagem: Shutterstock)
Uma das teorias apocalípticas mais fascinantes, sem dúvida, é a Grey Goo, termo inventado pelo pioneiro Eric Drexler em 1986, no livro “Engines of Creation”. Basicamente, esse cenário consiste de nanorrobôs capazes de autorreplicarem com base no consumo de uma matéria abundante. Apesar de ser uma suposição bastante extrapolada, ela é, de alguma forma, muito atraente e até realista.
Imagine, por exemplo, que, no futuro, o próximo grande vazamento de óleo seja combatido com nanounidades jogadas ao mar, para que consumam o petróleo que está ameaçando a natureza. O plano parece ótimo e corre bem, até que, por alguma razão — e acredite: porcarias acontecem —, uma dessas unidades nanomoleculares começa a se comportar de maneira diferente: em vez de consumir o hidrocarboneto do óleo, ela passa a comer carbono como um todo. Com a capacidade de autorreplicação, o planeta seria transformado em pó em pouco tempo.
Talvez, com o passar dos anos, a humanidade se surpreenda ao saber que, além de outros animais, estamos ameaçando nós mesmos de extinção. Felizmente, ainda não temos tecnologia suficiente para construir nanobots capazes de autorreproduzirem.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/25644-5-fatos-assustadores-sobre-o-futuro-da-terra-e-da-tecnologia.htm#ixzz1ywitDvm9

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Telescópio Hubble da Nasa observa aglomerado de estrelas antigas

25/06/2012 07h00 - Atualizado em 25/06/2012 07h00

Telescópio Hubble da Nasa observa aglomerado de estrelas antigas

Messier 10 fica na constelação do Serpentário, no Hemisfério Sul.
Astros estão localizados a 15 mil anos-luz de distância da Terra.

Do G1, em São Paulo
O Telescópio Hubble da agência espacial americana (Nasa) registrou imagens do aglomerado de estrelas Messier 10, identificado pela primeira vez em 1774, pelo astrônomo francês Charles Messier.
A "bola" de estrelas antigas está localizada na constelação de Ophiuchus ou Serpentário, no Hemisfério Sul, a 15 mil anos-luz de distância da Terra.
Estrelas Hubble (Foto: ESA/Hubble & NASA )Aglomerado Messier 10 foi descoberto no século 18, mas pouco estudado até agora (Foto: ESA/Nasa)
Em aproximadamente 80 anos-luz, esse objeto poderia aparecer no céu da Terra à noite com cerca de dois terços do tamanho da Lua. No entanto, suas regiões externas são extremamente difusas, e até mesmo o núcleo relativamente brilhante é muito fraco para ser visto a olho nu.
O Hubble, no entanto, não tem problemas de viasualizar corpos celestes mais fracos. Com sistema infravermelho, o telescópio detectou que a parte mais brilhante do aglomerado, no centro, tem cerca de 13 anos-luz de uma ponta à outra.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pesquisa da Nasa indica presença de gelo em cratera no polo sul da Lua


20/06/2012 18h50 - Atualizado em 20/06/2012 19h25

Pesquisa da Nasa indica presença de gelo em cratera no polo sul da Lua

Equipamento de luz a laser foi usado para examinar o interior da região.
Resultados estão publicados na edição desta semana da revista 'Nature'.

Do G1, em São Paulo
A agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (20) que dados do Orbitador de Reconhecimento Lunar indicam que gelo pode representar até 22% da superfície de uma cratera localizada no polo sul do satélite natural da Terra. Os resultados estão publicados na edição desta semana da revista "Nature".
A equipe, formada por funcionários da Nasa e cientistas de universidades como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), usou uma luz a laser para examinar o solo da cratera Shackleton, que tem 2 km de profundidade, 12 km de largura, é escura e extremamente fria.
Cratera Lua (Foto: NASA/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012)Cratera no polo sul da Lua pode conter gelo, conclui pesquisa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012)
Descobriu-se que chão dela é mais brilhante que o de crateras próximas, o que pode ser um indicativo consistente da presença de pequenas quantidades de gelo. As paredes da Shackleton são ainda mais brilhates que o fundo. Como recebem iluminação de vez em quando, poderiam evaporar o gelo que se acumula.
Cratera 2 (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012 )Luz artificial simboliza diferentes alturas da cratera,
sendo a azul a mais profunda e a vermelha a mais
rasa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012 )
A informação vai ajudar os pesquisadores a compreenderem melhor a formação dessa cratera e estudar outras áreas desconhecidas da Lua. Segundo Gregory Neumann, funcionário da Nasa e coautor do estudo, essas medidas de brilho já intrigam os cientistas há dois anos.
Os estudiosos também usaram o instrumento a laser para mapear o relevo do terreno da cratera com base no tempo que a luz levou para voltar da superfície. Quanto mais tempo, menor a elevação do lugar.
Além da possível evidência de gelo, o trabalho revela que a Shackleton está incrivelmente preservada desde a sua formação, há mais de 3 bilhões de anos. O piso dela é formado por várias outras pequenas crateras, que podem ter surgido como parte da colisão que a criou.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

NASA lança telescópio de raios X NuSTAR


13.06.2012 18:26

NASA lança telescópio de raios X NuSTAR 

 
 

A NASA lançou hoje o telescópio NuSTAR  de raios X capaz de observar o universo com uma resolução sem precedentes,  segundo as imagens transmitidas em direto pela televisão da agência espacial  norte-americana. 

O foguetão Pegasus XL da empresa norte-americana Orbital Science Corporation,  que transporta o NuSTAR, foi largado em pleno voo às 15:58 TMG (16:58 em  Lisboa) a 11.900 metros de altitude de um Lockeed L-1011, que tinha descolado  uma hora antes da pista do atol de Kwajalein, nas ilhas Marshall do Pacífico.
Em queda livre durante cinco segundos, o foguetão ligou depois os motores. A separação da terceira parte do Pegasus deverá ter ocorrido às 16:13  TMG, ou seja, 13 minutos depois de o foguetão ter sido largado, e nesse  momento o NuSTAR estaria na sua órbita equatorial a 600 quilómetros da Terra.
O telescópio desdobrará então as suas antenas solares, transmitindo  pouco tempo depois os primeiros sinais que serão captados em terra através  do sistema de satélites da NASA. 

Voyager 1 pode se tornar primeiro veículo a sair do sistema solar

Voyager 1 pode se tornar primeiro veículo a sair do sistema solar

Objeto está a 18 bilhões de quilômetros da Terra e pode se tornar primeiro objeto interestelar criado pelo homem. Por Wikerson Landim em 16 de Junho de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Audaciosamente indo onde objeto nenhum criado pelo homem jamais esteve, a sonda espacial Voyager 1 está prestes a se tornar o primeiro veículo da humanidade e cruzar os limites do sistema solar. Dados da NASA informam que a sonda espacial está localizada a 17,8 bilhões de quilômetros do Sol.
Lançada em 1977, a espaçonave demorou quase 35 anos para alcançar essa marca. “As leis da Física nos levam a crer que a sonda se tornará o primeiro objeto criado pelo homem a cruzar esse limiar, mas não podemos precisar ao certo quando isso vai acontecer”, explica Ed Stone, cientista que trabalha no projeto Voyager no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Segundo ele, os últimos dados recebidos indicam que o objeto está se aproximando da fronteira do sistema solar, uma vez que muitas coisas estão mudando rapidamente. “De janeiro de 2009 a janeiro de 2012 houve um aumento gradual de aproximadamente 25% na quantidade de raios cósmicos recebidos”, afirma o pesquisador.
“Mais recentemente, vimos a escalada muito rápida do espectro de energia. Começando em 7 de maio, os hits de raios cósmicos têm aumentado 5% em uma semana e 9% em um mês", completa. A sonda espacial Voyager é o representante ativo mais distante da humanidade.
Fonte: NASA

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/25189-voyager-1-pode-se-tornar-primeiro-veiculo-a-sair-do-sistema-solar.htm#ixzz1y8ykUDpo

sexta-feira, 15 de junho de 2012

NASA encontra formação de lago em lua de Saturno

Espaço | 14/06/2012 17:21

NASA encontra formação de lago em lua de Saturno

A observação da sonda sugere que esse oásis de metano líquido está abaixo da superfície da lua. Porém, isso não descarta a possibilidade de existir vida no local

Vanessa Daraya, de
AFP/NASA/JPL-Caltech/SSI/Carolyn Porco
O planeta Saturno, em foto da Nasa
Saturno: sonda Cassini foi lançada em Outubro de 1997 para estudar toda a complexidade de anéis e luas em torno do planeta
São Paulo - A sonda espacial Cassini, da NASA, detectou a formação de um lago rico em metano na região central de Titã, lua de Saturno. A descoberta foi publicada na revista científica Nature.
A observação da sonda sugere que esse oásis de metano líquido está abaixo da superfície da lua. Porém, isso não descarta a possibilidade de existir vida no local.
A presença de lagos nas regiões polares de Titã já havia sido encontrada. Porém, os cientistas acreditavam que seria muito difícil encontrar líquido na parte central da Lua. Isso porque a energia do Sol no local, teoricamente, faria os lagos em metano evaporarem. Portanto, essa descoberta foi considerada inesperada pelos cientistas.
A pesquisa, liderada Caitlin Griffith, professora de Ciência Planetária da Universidade do Arizona, examinou dados coletados por Cassini, que mediu a luz solar refletida na superfície e na atmosfera de Titã. Então, ela detectou uma região escura que, ao ser analisada, sugeriu ser um lago de hidrocarbonetos de 927 quilômetros quadrados.
Além disso, próximo a essa lago, os pesquisadores indicaram a possível existência de mais quatro lagoas rasas semelhantes em tamanho e profundidade a pântanos da Terra.
Titã tem uma atmosfera densa, formada por uma camada de nitrogênio e metano. Esse gás metano na atmosfera é quebrado pela luz do Sol. Então, ele cai na superfície e é transportado de volta para os polos, onde se condensa e forma lagos.
A sonda Cassini foi lançada em Outubro de 1997 com destino a Saturno para estudar toda a complexidade de anéis e luas em torno do planeta. Cassini completou sua missão inicial de quatro anos para explorar o sistema do planeta em Junho de 2008. A primeira missão estendida, chamado de Cassini Equinox Mission, também foi completada em setembro de 2010. A extensão atual da missão vai até setembro de 2017, com o solstício de verão saturniano.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Teorias sobre Planeta X ganham novo fôlego


Planeta X
foto: Nasa/Divulgação