20/06/2012 18h50
- Atualizado em
20/06/2012 19h25
Pesquisa da Nasa indica presença de gelo em cratera no polo sul da Lua
Equipamento de luz a laser foi usado para examinar o interior da região.
Resultados estão publicados na edição desta semana da revista 'Nature'.
A agência espacial americana (Nasa, na sigla em inglês) divulgou nesta
quarta-feira (20) que dados do Orbitador de Reconhecimento Lunar indicam
que gelo pode representar até 22% da superfície de uma cratera
localizada no polo sul do satélite natural da Terra. Os resultados estão
publicados na edição desta semana da revista "Nature".
Cratera no polo sul da Lua pode conter gelo, conclui pesquisa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012)
Descobriu-se que chão dela é mais brilhante que o de crateras próximas,
o que pode ser um indicativo consistente da presença de pequenas
quantidades de gelo. As paredes da Shackleton são ainda mais brilhates
que o fundo. Como recebem iluminação de vez em quando, poderiam evaporar
o gelo que se acumula.
Luz artificial simboliza diferentes alturas da cratera,
sendo a azul a mais profunda e a vermelha a mais
rasa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012 )
A informação vai ajudar os pesquisadores a compreenderem melhor a
formação dessa cratera e estudar outras áreas desconhecidas da Lua.
Segundo Gregory Neumann, funcionário da Nasa e coautor do estudo, essas
medidas de brilho já intrigam os cientistas há dois anos.
Os estudiosos também usaram o instrumento a laser para mapear o relevo do terreno da cratera com base no tempo que a luz levou para voltar da superfície. Quanto mais tempo, menor a elevação do lugar.
Além da possível evidência de gelo, o trabalho revela que a Shackleton está incrivelmente preservada desde a sua formação, há mais de 3 bilhões de anos. O piso dela é formado por várias outras pequenas crateras, que podem ter surgido como parte da colisão que a criou.
saiba mais
A equipe, formada por funcionários da Nasa e cientistas de
universidades como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT),
usou uma luz a laser para examinar o solo da cratera Shackleton, que tem
2 km de profundidade, 12 km de largura, é escura e extremamente fria.sendo a azul a mais profunda e a vermelha a mais
rasa (Foto: Nasa/Zuber, M.T. et al., Nature, 2012 )
Os estudiosos também usaram o instrumento a laser para mapear o relevo do terreno da cratera com base no tempo que a luz levou para voltar da superfície. Quanto mais tempo, menor a elevação do lugar.
Além da possível evidência de gelo, o trabalho revela que a Shackleton está incrivelmente preservada desde a sua formação, há mais de 3 bilhões de anos. O piso dela é formado por várias outras pequenas crateras, que podem ter surgido como parte da colisão que a criou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário