terça-feira, 11 de dezembro de 2012

5 motivos pelos quais devemos estar em um multiverso

5 motivos pelos quais devemos estar em um multiverso

A teoria do multiverso prega que o universo em que vivemos não é o único que existe. Na verdade, nosso universo pode ser apenas um entre um número infinito de universos que compõem um “multiverso”.
ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 10.12.2012 as 17:00
Sei o que você está pensando: “aham, claro”. Embora a ideia realmente soe como algo saído da mais barata ficção científica, há uma física bastante razoável por trás dela.
Mais: não há apenas uma teoria que chega a um multiverso: diversas teses físicas independentes apontam para tal conclusão. Na verdade, alguns especialistas acreditam que é mais provável que existam universos ocultos, do que o contrário.
Confira as cinco teorias científicas mais plausíveis que sugerem que vivemos em um multiverso:
1 – Universos infinitos

Os cientistas não podem ter certeza sobre a forma do espaço-tempo, mas mais provavelmente, ela é plana (em oposição à esférica) e estende-se infinitamente. Se o espaço-tempo dura para sempre, então deve começar a se repetir em algum ponto, porque há um número finito de formas com as quais as partículas podem ser organizadas no espaço e no tempo.
Então, se você olhar longe o suficiente, encontrará uma outra versão de você – na verdade, versões infinitas de você. Alguns desses “gêmeos” estarão fazendo exatamente o que você está fazendo agora, enquanto outros estarão com uma roupa diferente esta manhã, e outros ainda terão carreiras e escolhas de vida totalmente diferentes.
Como o universo observável se estende apenas até onde a luz teve a chance de chegar nos 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang (que seria 13,7 bilhões de anos-luz), o espaço-tempo além dessa distância pode ser considerado o seu próprio universo, separado do nosso. Deste modo, uma multiplicidade de universos deve existir, uns ao lado dos outros, em uma manta de retalhos gigante de universos.
2 – Inflação eterna

Além dos múltiplos universos criados por estender infinitamente o espaço-tempo, outros universos podem surgir a partir de uma teoria chamada “inflação eterna“. A inflação é a noção de que o universo se expandiu rapidamente após o Big Bang, inflando como um balão. Inflação eterna, proposta pela primeira vez pelo cosmólogo Alexander Vilenkin da Universidade Tufts, sugere que alguns bolsões no espaço pararam de inflar, enquanto outras regiões continuam a inflar, dando assim origem a muitos universos isolados em “bolhas”.
Assim, o nosso próprio universo, onde a inflação já acabou, permitindo que estrelas e galáxias se formassem, é uma pequena bolha em um vasto mar de bolhas no espaço, algumas das quais ainda estão inflando. E em alguns desses universos bolhas, as leis e constantes fundamentais da física podem ser totalmente diferentes do que são no nosso, tornando-os muito estranhos para nós.
3 – Universos paralelos

Outra ideia de multiverso que surge da teoria das cordas é a noção de universos paralelos que pairam fora do alcance do nosso, proposta por Paul Steinhardt da Universidade de Princeton (EUA) e Neil Turok do Instituto de Física Teórica em Ontário, Canadá. Vem da possibilidade de muito mais dimensões existirem em nosso mundo, além das três de espaço e uma de tempo que nós conhecemos. Ou seja, mais do que nosso próprio mundo tridimensional, outros espaços tridimensionais podem flutuar num espaço de dimensão superior.
O físico Brian Greene da Universidade de Columbia (EUA) descreve a ideia como a noção de que “o nosso universo é apenas um dos potencialmente numerosos mundos flutuantes em um espaço de dimensão mais elevada, bem como uma fatia de pão dentro de um grandioso pão cósmico”.
Uma variação desta teoria sugere que esses universos não são sempre paralelos e fora de alcance. Às vezes, eles podem bater um no outro, causando repetidos Big Bangs que redefinem os universos novamente.
4 – Universos filhos

A teoria da mecânica quântica, que reina sobre o pequeno mundo das partículas subatômicas, sugere uma outra maneira na qual múltiplos universos podem surgir. A mecânica quântica descreve o mundo em termos de probabilidades, em vez de resultados definitivos. E a matemática desta teoria sugere que todos os resultados possíveis de uma situação realmente ocorrem – em seus próprios universos separados. Por exemplo, se você chegar a uma encruzilhada onde você pode ir para a direita ou para a esquerda, o universo atual dá origem a dois universos “filhos”: um em que você vai para a direita, e outro no qual você vai para a esquerda. “E, em cada universo, há uma cópia sua assistindo um ou outro resultado, pensando – incorretamente – que a sua realidade é a única realidade”, diz Greene.
5 – Universos matemáticos

Os cientistas têm debatido se a matemática é simplesmente uma ferramenta útil para descrever o universo, ou se a matemática em si é a realidade fundamental – nesse caso, nossas observações do universo são apenas percepções imperfeitas de sua verdadeira natureza matemática.
Se este for realmente o caso, então talvez a estrutura matemática específica que compõe o nosso universo não é sua única opção. De fato, todas as possíveis estruturas matemáticas existem como seus próprios universos separados.
“A estrutura matemática é algo que você pode descrever de uma maneira que é completamente independente da bagagem humana”, disse Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), que propôs esta ideia. “Eu realmente acredito que existe um universo lá fora que pode existir independentemente de mim, e que iria continuar a existir mesmo se não houvesse seres humanos”.[LiveScience]

Bônus: como provar que o multiverso existe

A presença de um “multiverso”, ou seja, vários universos desconectados pode ser possível para explicar a quantidade enorme de energia escura que o nosso universo tem – um assunto polêmico que intriga cientistas do mundo (ou mundos) todo há tempos.
Cerca de 74% do universo parece ser feito de energia escura. Outros 22% parecem ser matéria escura, uma misteriosa forma de matéria que só podemos detectar observando sua força gravitacional. No fim, apenas 4% do nosso universo é composto por coisas que podemos ver e tocar; a matéria comum. Por que essa desigualdade?
Nenhuma outra teoria existente sobre o nosso universo consegue explicar tal fenômeno. Com a teoria do multiverso, essa quantidade de energia não só se torna explicável, como é inevitável.
Outros fenômenos, como a radiação cósmica de fundo e a expansão do universo, também levam a crer na existência de vários universos.
O problema é que ainda não temos como provar que estamos em um multiverso. Se daqui é difícil até encontrar outros planetas, quem diria um inteiro outro universo!
Para calcular como encontrar esse multiverso e como medi-lo, precisamos investir em probabilidades, tentar “chutar” quais serão as características principais dele (como a quantidade de energia escura que ele teria). Para calcular essas probabilidades, é preciso uma medida – uma ferramenta matemática que ajuda na definição dessas probabilidades. Mas encontrar essa medida quando o assunto é o multiverso é muito difícil. Seria como comparar infinitos. “Qual infinito é maior?” parece uma pergunta sem noção.
Nosso universo surgiu do Big Bang, provavelmente um choque entre um universo e outro, e há uma variedade de universos que pode ser produzida dessa forma. Poderíamos usar essas medidas para calcular as probabilidades. Mas aplicar isso na prática é outra história. O problema é que, pra funcionar mesmo, esses cálculos precisariam da quantidade inicial de vácuo no universo – e isso ainda é um mistério.
Segundo o famoso físico Stephen Hawking, uma outra forma de verificar o multiverso seria buscar características na radiação de fundo de micro-ondas que indicassem a colisão de outro universo com o nosso num passado distante.
A radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês) que aparece no universo na frequência mais alta possível de micro-ondas deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixadas após a colisão dos vários universos ao longo de suas existências. Nosso próprio universo, portanto, poderia já ter colidido com um ou mais “vizinhos”.
Para que se possa entender esse mecanismo, os cientistas britânicos fizeram uma comparação com bolhas de sabão. Imagine que cada bolha de sabão é um universo, com suas próprias leis físicas de espaço-tempo. Quando duas bolhas de sabão encostam uma na outra, a área em que elas se tocam torna-se circular. Da mesma maneira, quando dois universos colidem, a radiação CMB resultante do choque também toma forma circular. Essa radiação circular, dessa forma, seria um sinal claro de que dois universos colidiram naquele ponto.
De fato, já foi possível observar a incidência de CMB circulares em certas áreas do espaço, que foram marcadas como indicativos dessa teoria. Não se conseguiu, entretanto, definir um padrão para o aparecimento dessas CMB, que continuam parecendo aleatórias.
O que se buscará a partir de agora, portanto, é ordenar as observações para fortalecer essa teoria. Um satélite da Agência Europeia Espacial, chamado Planck, está no espaço desde 2009, e em 2013 deverá ter respostas mais detalhadas sobre a nova teoria.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nasa observa tempestade de poeira em Marte


Espaço

Nasa observa tempestade de poeira em Marte

Pela primeira vez desde os anos 70, a agência espacial americana consegue acompanhar fenômeno por meio de sonda orbital e de veículos exploradores na superfície do planeta

Ilustração da Mars Reconnaissance Orbiter
Ilustração da Mars Reconnaissance Orbiter, sonda orbital que acompanha a evolução da tempestade de poeira (Nasa/AFP)
A agência espacial americana (Nasa) revelou ter observado, por meio dos robôs exploradores Opportunity e Curiosity e da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), uma enorme tempestade de poeira na superfície de Marte, que produziu mudanças atmosféricas no planeta. É a primeira vez desde a década de 70 que a Nasa estuda esse tipo de fenômeno por meio de uma sonda orbital e de aparelhos na superfície de Marte.
No dia 16 de novembro, a sonda Mars Reconnaissance detectou um aquecimento da atmosfera cerca de 25 quilômetros acima da tormenta. Desde então, a temperatura já aumentou 25 graus Celsius. Tal aquecimento se deve à poeira levantada pela tormenta, que absorve mais luz solar.
NASA/JPL-Caltech/MSSS
mapa robôs marte tempestade
As setas brancas indicam a área na qual a poeira da tempestade é aparente na atmosfera. O mapa de 18 de novembro, produzido com imagens do Mars Reconnaissance Orbiter, mostra também a distância dos robôs exploradores Curiosity e Opportunity do fenômeno. 
A estação meteorológica do Curiosity também detectou mudanças atmosféricas ligadas à tormenta. Seus sensores registraram uma queda na pressão e um leve aumento nas temperaturas noturnas.
Já o Opportunity registrou uma redução da claridade causada pela poeira. Esse robô está a cerca de 1.300 quilômetros de distância da tempestade e poderá ter seu funcionamento afetado, já que seu abastecimento depende da energia solar. Não é o caso do veículo robótico Curiosity, que chegou ao equador marciano no dia 6 de agosto e é abastecido por um gerador nuclear.
"A tempestade cobre uma região bastante ampla", diz Rich Zurek, chefe científico para Marte do Jet Propulsion Laboratory (JPL), em Pasadena, Califórnia. Em 2001 e 2007, nessa mesma região, tormentas regionais viraram tempestades de alcance global, segundo Zureck.
"Queremos entender por que algumas tempestades chegam a este tamanho e depois deixam de crescer, enquanto outras continuam aumentando e se transformam em fenômenos globais", afirmou Zurek.
Depois de décadas de observação, os especialistas sabem que há um fator sazonal ligado às maiores tormentas de poeira marcianas. A mais recente delas começou há apenas algumas semanas, com o início da primavera no hemisfério sul marciano.
Vídeo – A partir das observações do Mars Reconnaissance Orbiter, a Nasa divulgou um vídeo, produzido pelo Malin Space Science Systems, no qual é possível observar as mudanças na atmosfera marciana na última semana, entre 12 e 18 de novembro. Os pontos brancos indicam a localização dos robôs que exploram a superfície de Marte, o Opportunity e o Curiosity. No final da semana, a tempestade cobria cerca de 10.4 milhões de quilômetros quadrados.



(Com agência France-Presse)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Astrônomo irá procurar por civilizações extraterrestres

NOTÍCIAS

20.11.12 | Atualizado 20.11.12 - 15h21 | Por Renato A. Azevedo

Astrônomo irá procurar por civilizações extraterrestres

Categoria: ASTROFÍSICA | ASTRONOMIA | TECNOLOGIA ALIENÍGENA
crédito: Community.imagine.fx
ampliar
Esferas de Dyson, de acordo com o astrônomo Geoff Marcy, podem ser localizadas pela tecnologia atual
SAIBA MAIS
Astrônomo diz que vida alienígena será encontrada em 20 anos Fotografado exoplaneta chamado de super-Júpiter Radiação em Marte não oferece riscos a astronautas
Geoff Marcy é um dos mais renomados astrônomos da atualidade, tendo descoberto nada menos que 70 dos primeiros 100 exoplanetas. Ele tem defendido acirradamente investimentos em novas tecnologias a fim de incrementar a pesquisa de mundos alienígenas, e recentemente sugeriu que o governo americano se comprometesse a enviar uma sonda ao sistema Alpha Centauri antes do final deste século.

Agora Marcy foi agraciado com uma bolsa de investimento no programa Novas Fronteiras em Astronomia e Cosmologia, ao lado de outros cientistas. A iniciativa foi financiada com uma duação da Templeton Foundation do Reino Unido, a fim de encorajar cientistas e estudantes para explorarem grandes e fundamentais questões desse campo de estudo.

A idéia de Marcy que tem recebido o maior destaque é procurar, nos dados do telescópio espacial Kepler, responsável pela descoberta de mais de 2300 candidatos a exoplanetas, sinais da presença de civilizações extraterrestres. Especificamente, o astrônomo pretende buscar evidências de grandes projetos de engenharia planetária ou solar, como Esferas de Dyson. Populares na ficção científica, essas estruturas podem de fato existir.

Nos anos 1950, o pesquisador Freeman Dyson especulou que civilizações altamente desenvolvidas, possivelmente o Tipo 2 da Escala de Kardashev, pudessem aproveitar todo o potencial energético de sua estrela natal envolvendo-a com uma concha, a Esfera de Dyson. Tornou-se logo claro que envolver um sol com uma esfera oca levaria a obstáculos tecnológicos quase intransponíveis, então a idéia foi retrabalhada no conceito do Enxame de Dyson.

Seriam grandes estruturas separadas, orbitando um sol distante, que servissem como estações captadoras da maior parte de sua emissão energética. O projeto de Marcy é buscar, nos dados coletados pelo telescópio Kepler, sinais de seguidos enfraquecimentos da luz estelar pela presença desses imensos coletores.

Anos atrás, o físico do Fermilab Richard Carrigan examinou dados do telescópio infravermelho IRAS [que, entre outros, descobriu o sistema solar em formação da estrela Vega, a 27 anos-luz, em 1983] buscando sinais de Esferas de Dyson. Ele buscava a assinatura infravermelha do calor estelar que escaparia de uma dessas estruturas. Carrigan realizou um estudo pioneiro de arqueologia cósmica, especulando também a respeito de sinais em atmosferas planetárias da presença de civilizações.

Marcy diz: "O Kepler já descobriu mais de 2000 mundos ao redor de outras estrelas, muitos deles menores do que duas vezes o tamanho da Terra, e vários destes com certeza devem possuir água na superfície. Esses planetas relativamente similares à Terra nos oferecem a primeira oportunidade de buscar espécies alienígenas que devem ter evoluído neles". A verba que caberá a Marcy, US$ 200000, também será utilizada para a utilização dos telescópios Keck no Havaí, em busca por comunicações extraterrestres com o uso de raios laser.

O cientista comenta: "Civilizações tecnológicas podem se comunicar com suas naves através da galáxia por raios laser, seja no espectro infravermelho ou na luz visível. Esses pulsos de laser podem ser detectados por outras civilizações, já que a potência está concentrada em um raio estreito, e que tem uma cor ou espectro específico. O laser se torna muito mais visível que a luz da estrela natal dessa civilização". Marcy está entre os mais ardorosos defensores de uma mudança de paradigmas do SETI, o programa de busca por inteligência extraterrestre, e a aprovação de seu projeto aponta que está no rumo correto.

Saiba mais:

Livro: UFOs na Rússia

DVD: UFOs: Evidências Definitivas

Astrônomos descobrem características do misterioso planeta anão Makemake

Equipe de cientistas, que incluiu brasileiros, usou conjunto de telescópios para observar o planeta anão no momento em que ele passou em frente a uma estrela distante

iG São Paulo | - Atualizada às

ESO/L. Calçada/Nick Risinger
Ilustração mostra superfície do planeta anão Makemake
Uma equipe internacional de astrônomos, que inclui brasileiros, conseguiu descobrir características como tamanho, brilho e densidade do planeta anão Makemake. Os cientistas também constataram que Makemake não tem atmosfera. Ele é um dos cinco planeta anões do Sistema Solar, grupo no qual se inclui o recentemente rebaixado Plutão. Os astrônomos utilizaram três telescópios para observar o planeta anão no momento em que ele passou em frente a uma estrela distante.
"Quando Makemake passou em frente da estrela, a radiação emitida por esta foi bloqueada, a estrela desapareceu e apareceu muito abruptamente, em vez de desaparecer lentamente e depois ficar gradualmente mais brilhante. Isto significa que o pequeno planeta anão não tem uma atmosfera significativa," disse em comunicado José Luis Ortiz, do Instituto de Astrofísica de Andalucía, na Espanha, e autor principal do estudo publicado no periódico científico Nature.
Observações anteriores do gélido Makemake mostraram que este corpo é similar aos outros planetas anões, o que levou os astrônomos a pensarem que ele possuiria uma atmosfera semelhante à de Plutão. No entanto, este novo estudo mostra que, tal como Éris, Makemake não é rodeado por uma atmosfera significativa.

Leia mais:
Astrônomos descobrem que planeta anão Éris é gêmeo de Plutão
Telescópio Hubble descobre quinta lua de Plutão
Astrônomos descobrem a quarta lua de Plutão
Makemake tem cerca de dois terços do tamanho de Plutão e viaja em torno do Sol numa órbita mais distante que este, mas mais próxima do Sol do que Éris, o planeta anão de maior massa conhecido no Sistema Solar.
"Pensava-se que Makemake tivesse desenvolvido uma atmosfera - o fato de não haver sinais de uma, mostra apenas o quanto temos ainda a aprender sobre estes corpos celestes misteriosos. Descobrir as propriedades de Makemake pela primeira vez é um grande passo para frente no estudo deste grupo seleto de planetas anões gélidos."
A ausência de luas do Makemake e a grande distância da Terra torna difícil o seu estudo. As novas observações da equipe acrescentam mais detalhes sobre o conhecimento deste corpo celeste. Os astrônomos afirmam que foi possível determinar seu tamanho de forma mais precisa, limitar a hipótese de uma possível atmosfera e estimar a densidade do planeta anão pela primeira vez.
Os dados também permitiram medir qual a quantidade de luz solar que é refletida pela superfície do planeta - o seu albedo. O albedo de Makemake é cerca de 0,77, comparável ao da neve suja, maior que o de Plutão, mas menor que o do Éris.
"Plutão, Éris e Makemake estão entre os maiores exemplos dos inúmeros corpos gélidos que orbitam muito longe do Sol," diz José Luis Ortiz. "As nossas novas observações fizeram avançar muito o conhecimento sobre um dos maiores, Makemake. Poderemos agora usar esta informação para explorar mais a fundo os intrigantes objetos que se situam nesta região do espaço."

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


A Terra e a Lua são mais novas do que se pensava


ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 14.06.2010 as 15:41
Basicamente, uma nova pesquisa está provando que a Terra e a Lua não foram formadas há 4,5 bilhões de anos, como se pensava, mas bem antes.
Tanto a Terra como a Lua foram criadas a partir de uma colisão de dois planetas (do tamanho de Marte e de Vênus, aproximadamente) – até agora acreditava-se que a colisão havia ocorrido há 4,5 bilhões de anos atrás, mas evidências químicas estão provando que o choque aconteceu posteriormente.
Examinando a presença de elementos radioativos na crosta terrestre, eles concluíram que a Terra foi formada 150 milhões de anos após o sistema solar nascer.
Mas como determinamos a idade do planeta se nós não estávamos lá, vendo ele nascer?
Os cientistas analisaram isótopos de tungestênio, que seriam formados quando os planetas se chocaram. Mas estudos mais aprofundados desses isótopos mostraram que eles podem ter se formado antes da colisão. Logo, a Terra seria bem mais nova do que antes se considerava. [MSNBC]

Lista de planetas com mais chance de ter vida


ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 28.11.2011 as 12:00
Cientistas formaram uma lista de luas e planetas com mais tendência a abrigar vida extraterrestre.
Entre os mais habitáveis está a lua de Saturno, Titã, e o exoplaneta (que orbita outro sistema, que não o solar) Gliese 581g, que está a 20,5 anos-luz de distância, na constelação de Libra.
No estudo, os autores propuseram dois índices diferentes: um de similaridade com a Terra e outro de planeta habitável.
“A primeira questão é se existem condições como as da Terra, já que sabemos por experiência que elas podem abrigar vida”, comenta o membro do grupo, Dirk Schulze-Makucj, da Universidade Estadual de Washington. “A segunda é se os planetas têm condições que sugerem a possiblidade de outras formas de vida, conhecidas ou não”.
Para a primeira condição, são considerados fatores como tamanho, densidade e distância da estrela pai.
A segunda é diferente: se a superfície é rochosa ou gasosa, e se possui um campo atmosférico ou magnético. Também se leva em conta a energia disponível para qualquer organismo, como luz de uma estrela pai ou interações gravitacionais com outros objetos, que podem aquecer um planeta ou lua internamente.
E finalmente, o segundo critério também analisa a química – como os compostos orgânicos presentes – e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
O valor máximo estipulado para a similaridade com a Terra foi de 1. O maior valor atingido fora do nosso sistema solar foi o de Gliese 581g (que tem a existência colocada em dúvida por alguns astrônomos), com 0,89, e outro exoplaneta orbitando a mesma estrela, o Gliese 581d, com 0,74.
O sistema Gliese 581 tem sido estudado por astrônomos e contém quatro – possivelmente cinco – planetas orbitando uma estrela vermelha anã.
O HD 69830d, um exoplaneta do tamanho de Netuno, que orbita uma estrela diferente na constelação de Puppis, também conseguiu uma boa avaliação (0,6). Pensa-se que ele está na Zona Cachinhos Dourados, uma região ao redor da estrela pai onde as temperaturas superficiais não são nem quentes nem frias para a vida.
Em nosso sistema solar, a maior graduação ficou com Marte (0,7) e Mercúrio (0,6).
Para a segunda questão, da habitabilidade, os resultados foram diferentes. O melhor por aqui foi a lua de Saturno, Titã, que conseguiu 0,64, seguida de Marte (0,59) e a lua de Júpiter, Europa (0,47), que se imagina conter água abaixo da superfície.
No campo dos exoplanetas, os melhores foram novamente Gliese 581g (0,49) e Gliese 581d (0,43).
Nos últimos anos, a busca por planetas habitáveis fora do nosso sistema solar tem subido muitos degraus. O telescópio Kepler, da NASA, lançado em 2009, já encontrou mais de 1.000 candidatos.
Telescópios futuros talvez consigam detectar os chamados “marcadores de vida” na luz emitida pelos planetas, como a clorofila, o pigmento presente nos vegetais.
Lista “Similaridade com a Terra”
Terra – 1,00
Gliese 581g – 0,89
Gliese 581d – 0,74
Gliese 581c – 0,70
Marte – 0,70
Mercúrio – 0,60
HD 69830 d – 0,60
55 Cnc c – 0,56
Lua – 0,56
Gliese 581e – 0,53
Lista “Habitalidade”
Titã – 0,64
Marte – 0,59
Europa – 0,49
Gliese 581g – 0,45
Gliese 581d – 0,43
Gliese 581c – 0,41
Júpiter – 0,37
Saturno – 0,37
Vênus – 0,37
Enceladus – 0,35.[BBC]

Nada de água: vida alienígena é mais provável em planetas desérticos


Nada de água: vida alienígena é mais provável em planetas desérticos


ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 6.09.2011 as 18:00
Quem disse que alienígenas gostariam de viver em um planeta parecido com a Terra? Um novo estudo mostra o contrário. Ao invés de aquosos, os planetas mais habitáveis podem ser desérticos, como o mundo retratado no filme clássico de ficção científica “Duna”.
E essa não é a única conclusão surpreendente. O estudo também sugere que o ardente Vênus – onde a temperatura média da superfície é de 460 graus Celsius – poderia ter sido um deserto habitável até relativamente pouco tempo atrás, há 1 bilhão de anos.
Normalmente, as buscas pela vida em outros lugares do universo têm sido guiadas pelo fato de que na Terra, em quase todos os lugares em que há água, existe vida. Por isso, os “planetas água”, com muita água líquida na superfície, são sempre alvos importantes.
Esses mundos aquáticos poderiam ser terrestres, em grande parte cobertos por oceanos, como a Terra, ou realmente “planetas oceanos”, completamente cobertos por uma camada de água com centenas de quilômetros de profundidade – como Ganímedes, a lua congelada de Júpiter.
Mas, para ser habitável, água definitivamente não é o suficiente. Para que a vida possa ser possível, os planetas água devem orbitar sua estrela em uma região chamada “zona Cachinhos Dourados”, em que não há nem muito calor, nem muito frio.
Afinal, se os planetas estão muito longe do sol, eles congelam. E se estão muito próximos, o vapor se acumula na atmosfera, prendendo o calor que vaporiza ainda mais água, levando a um efeito estufa que ferve todos os oceanos do planeta – foi isso que aparentemente aconteceu com Vênus.
Eventualmente, esses planetas ficam tão quentes que forçam o vapor d’água na atmosfera o suficiente para que ele se dividida em hidrogênio e oxigênio pela luz ultravioleta. O hidrogênio, em seguida, escapa para o espaço, e o oxigênio possivelmente reage com a superfície em fundição e é incorporado ao manto. Assim, a atmosfera do planeta perde toda a sua água ao longo do tempo.
Em vez de planetas aquáticos com água em abundância ao longo da superfície, os pesquisadores investigaram como poderiam ser os planetas desérticos. Eles podem não ter oceanos e serem vastos e secos desertos, mas talvez tenham alguns oásis que possibilitem a vida.
O planeta Arrakis, descrito pelo filme “Duna”, é um exemplo excepcionalmente bem desenvolvido de um planeta nesses moldes que poderia ser habitável. Arrakis é uma versão maior, mais quente e mais habitável do que Marte, com uma atmosfera de oxigênio respirável e regiões polares frescas e úmidas o suficiente para produzir pequenas gotas de orvalho pela manhã.
Cientistas argumentam que a escassez de água em um planeta pode realmente ajudá-lo a ter uma maior zona habitável, e pode haver várias razões para isso. Um planeta seco tem menos água para se tornar um globo de neve e gelo, que reflete a luz solar de volta para o espaço. Ele pode, a princípio, absorver mais calor para resistir ao congelamento global.
Além disso, a escassez de água na atmosfera de um planeta seco torna-o menos quente do que um planeta aquático, ajudando a evitar um efeito estufa descontrolado. Com a menor quantidade existente de água na atmosfera, também há menos radiação ultravioleta para dividir o vapor em hidrogênio e oxigênio.
Pesquisadores fizeram experimentos com modelos tridimensionais da Terra, representando o clima em diferentes condições. Eles descobriram que uma zona habitável de um planeta seco foi três vezes maior do que um planeta aquático – o que demonstra que nosso ponto azul no universo pode não ser o único modelo de planeta habitável.
No mesmo experimento, pesquisadores descobriram que o congelamento completo de um planeta aquático ocorre quando a quantidade de luz solar cai para abaixo de 72 a 90% do que a Terra recebe, dependendo de como seu eixo de rotação é inclinado para o sol.
Já os planetas secos resistem melhor ao congelamento global. Para que eles sejam completamente congelados, a luz do sol deve estar abaixo de 58 a 77%. Isso significa que planetas secos podem estar localizados mais longe de suas estrelas e ainda sim permanecerem potencialmente habitáveis.
O cientista planetário Jim Kasting, da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, que não fez parte do estudo, afirma que essa é uma pesquisa inteligente, mas que não vai realmente ajudar a encontrar novos planetas habitáveis, sejam eles de terra ou de água.
Planetas aquáticos como o nosso vão continuar sendo procurados. Planetas como Arrakis, de “Duna”, podem ser dificilmente observados por nossos telescópios. “Eu não acredito que isso vai mudar nossas estratégias para procurar a vida à distância”, afirmou Kasting.
Mas pesquisadores do estudo discordam, e dizem que a água está se mostrando tão onipresente que não pode ser considerada como um atestado de habitabilidade de um planeta.
Os cientistas salientam que não estão à procura de planetas que sejam habitáveis de forma permanente, apenas aqueles que podem ser habitáveis por tempo suficiente para a vida. Até porque nenhum planeta é habitável permanentemente.
A própria Terra pode um dia tornar-se um mundo deserto. Com o envelhecimento do nosso sol, a radiação possivelmente irá acabar com a água líquida do planeta, a dividindo em hidrogênio e oxigênio. No entanto, cientistas calculam que a Terra ainda pode permanecer habitável por bilhões de anos antes que o sol comece a morrer.
Uma questão interessante sobre habitabilidade sem dúvida é Vênus, o planeta mais quente do sistema solar. Supondo que Vênus teve oceanos de água líquida, os cálculos dos pesquisadores sugerem que é possível que Vênus tenha passado por um período em que era um planeta seco, mas habitável.
Pesquisas futuras poderão investigar mais precisamente como planetas possivelmente habitáveis no passado, como Vênus, podem ter sido. [Space]

Estrelas anãs vermelhas ameaçam a vida alienígena

Estrelas anãs vermelhas ameaçam a vida alienígena


ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 17.01.2011 as 20:24
Um estudo com 200.000 anãs vermelhas, o tipo mais comum de estrelas em nossa galáxia, descobriu que elas liberam frequentes explosões solares, o que poderia ser fatal para a vida em planetas próximos.
As maiores erupções desencadeiam fluxos de partículas que podem devastar a atmosfera – ou habitantes – dos planetas. As labaredas solares são flashes de luz de quase todas as cores, juntamente com fluxos de partículas carregadas.
Prótons de alta energia, por exemplo, podem reagir com a atmosfera para destruir o ozônio, fazendo com que um planeta tenha uma atmosfera susceptível aos raios ultravioleta que são conhecidos por danificar o DNA. São efeitos drásticos e duradouros.
Você quer saber com que frequência essas erupções acontecem? O estudo, focado em uma pequena região do céu ao longo de sete noites, com mais de 200.000 estrelas, viu mais de 100 explosões de alta energia, algumas de intensidade enorme, que alteraram o brilho das estrelas brevemente em até 10%.
O resultado é particularmente relevante dada a recente descoberta de que existem três vezes mais estrelas anãs vermelhas do que se pensava anteriormente. Essas explosões poderosas são um mau presságio para qualquer biologia possível em qualquer planeta.
Assim, enquanto o número de exoplanetas está crescendo rapidamente, junto com a esperança implícita de encontrar planetas com condições adequadas para a vida, muitas perguntas permanecem sobre a habitabilidade a longo prazo que a Terra tem desfrutado. O que a fez melhor do que outros planetas?
Segundo os cientistas, é extraordinário pensar que essas estrelas numerosas, as menores em nossa galáxia, colocam tamanha ameaça à vida. [BBC]

Trio de estrelas vermelhas intriga astrônomos

Trio de estrelas vermelhas intriga astrônomos


ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 13.04.2011 as 2:57
O telescópio Kepler fez uma descoberta recentemente que tem intrigado os cientistas: três estrelas foram observadas “dançando” graciosamente, mas desacompanhadas de melodia.
A maioria das estrelas gera grandes sons em seu interior enquanto orbita, e o Kepler é capaz de detectar a mudança resultante disso na luz que elas emitem.
O estudo dos sons dentro das estrelas é conhecido como astrosismologia. O Kepler já mediu o “som” de mais de 500 estrelas. Conforme os processos de convecção dentro das estrelas movem massas de material a partir do núcleo, ondas de grande pressão (em essência, ondas sonoras de frequência muito baixa) são criadas.
Como os gases são comprimidos e rarefeitos, mudanças de temperatura levam a mudanças na luz que sai das estrelas. Os sons dentro das estrelas oferecem pistas sobre elas, e podem ser inferidos a partir dessas pequenas mudanças na “curva de luz” que os telescópios medem.
No entanto, os astrônomos afirmam que uma nova gigante vermelha identificada é inesperadamente quieta. A HD181068A é orbitada por duas estrelas menores, anãs vermelhas, que orbitam uma a outra.
Isso já é um caso incomum – o sistema “triplamente eclipsar”. Do ponto de vista de Kepler, as duas estrelas binárias menores passam em frente uma da outra à medida que orbitam, passando na frente da gigante vermelha.
Essas conclusões vêm das quantidades minúsculas de luz bloqueadas por cada estrela que o Kepler mede. Não é a primeira vez que um sistema eclipsar triplo é identificado; a honra vai para KOI 126, descoberto em fevereiro.
Mas o silêncio da nova gigante vermelha confundiu os pesquisadores. Segundo eles, a estrela deveria pulsar. Toda gigante vermelha mostra algumas oscilações (a superfície deve mostrar algumas ondas na curva de luz) que podem ser estimadas. A HD181068 não mostra.
Os cientistas acreditam que as forças gravitacionais que trabalham entre as três estrelas podem “amortecer” essas oscilações na superfície da gigante. Isso porque as duas estrelas menores orbitam uma a outra em 0,9 dias, enquanto o esperado período de oscilações entre os sons da gigante vermelha é quase exatamente a metade. Pode ser que o par binário pare as oscilações da gigante vermelha passando pela superfície da estrela nos momentos certos.
Outros astrônomos têm teorias diferentes. Quando as estrelas estão em um sistema binário ou triplo, e uma delas queima todo seu hidrogênio e se torna uma gigante vermelha, se estiver perto o bastante pode começar a “doar” uma parte de seu material para outras estrelas. Esta é apenas uma evidência circunstancial, mas talvez a estrutura interna da gigante não seja mais a mesma, o que de alguma forma afeta sua capacidade de pulsar.
De qualquer forma, as descobertas de Kepler significam que outros exemplos de sistemas deste tipo podem aparecer em breve. Eles não devem ser tão raros, e provavelmente os cientistas vão descobrir mais sobre eles daqui uns anos, podendo dar melhores explicações a respeito. [BBC]

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Monstruosas estrelas “impossíveis” são mal compreendidas


Monstruosas estrelas “impossíveis” são mal compreendidas


ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 14.08.2012 as 2:05
De acordo com nossos padrões, elas não deveriam existir, mas estão lá, impávidas: quatro estrelas gigantes, cada uma 300 vezes mais massiva do que o nosso sol.
Localizadas no agrupamento estelar R136, na Nebulosa da Tarântula, essas estrelas estão cercadas por exemplares mais “modestos”, com massas que não chegam a ser 150 vezes maiores que a do sol. “A suposição de um limite máximo de 150 massas solares tem sido central em nossa teoria sobre a formação de estrelas há tempos”, ressalta o astrofísico Sugata Kaviraj, do Colégio Imperial de Londres (Inglaterra). Não é por acaso que, desde que foram descobertas em 2010, essas “estrelas-monstro” são consideradas verdadeiras aberrações.

A hipótese das fusões estelares

Em busca de uma explicação plausível para tal fenômeno, um grupo de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) testou a hipótese de que essas “estrelas-monstro” não “nasceram” grandes, mas resultaram de fusões de estrelas menores.
Para isso, eles desenvolveram uma simulação de computador que traçou as interações de mais de 170 mil estrelas de um agrupamento próximo ao R136, e com características similares.
Na simulação, muitas estrelas estavam a pouca distância uma das outras. Nesse ambiente denso, a pouca estabilidade era perturbada por colisões entre as estrelas, que podiam resultar em fusões e gerar “estrelas-monstro”, com massas que desafiam as leis que conhecemos.
Para que o fenômeno se concretize, é necessário que as estrelas de um agrupamento estejam muito próximas e, além disso, sejam jovens o bastante para não ser logo desgastadas por ventos estelares. “Essas estrelas massivas sempre têm fortes ventos e perdem massa rapidamente”, explica Sambaran Banerjee, um dos responsáveis pelo estudo. “Depois de cerca de 1,5 milhão de anos o vento se torna particularmente forte e a estrela entra na chamada Fase de Wolf-Rayet. Depois de mais 500 mil anos, ela passa a ter o mesmo tamanho, similar ao daquelas que lhes deram origem”.
Paul Crowther, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), liderou as primeiras observações das quatro estrelas-monstro e considera que tanto a simulação quanto a hipótese sustentada são bastante plausíveis. Banerjee, por sua vez, prefere que, no lugar de “monstros”, elas sejam chamadas de “superestrelas”.[New Scientist]

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Descoberta “Super-Terra”

ingresar

NOTÍCIAS

Descoberta “Super-Terra” que teria ciclo do dia e da noite parecido com o do nosso planeta

Descoberta “Super-Terra” que teria ciclo do dia e da noite parecido com o do nosso planeta

08 de novembro de 2012

Um novo candidato a planeta habitável foi descoberto por um grupo internacional de pesquisadores após análise dos dados do espectrógrafo Harps, do ESO (Observatório Europeu do Sul). Trata-se do HD 40307g, classificado como uma Super-Terra, que seria o sexto planeta a orbitar a estrela HD 40307, a 44 anos-luz da Terra.

O exoplaneta está a uma distância de 90 milhões de quilômetros da estrela, o que o coloca na chamada “zona habitável”, a região de um sistema planetário onde a água líquida pode existir na superfície de um planeta. O planetas Terra e Marte, por exemplo, orbitam a zona habitável do nosso sol.

A massa do HD 40307g é ao menos sete vezes a da Terra e para ele fazer a rotação em torno Sol são necessários 197.8 dias terrestres. Além disso, de acordo com os pesquisadores, o exoplaneta teria os o ciclo da noite e do dia parecido com o da Terra, o que aumentaria as expectativas de encontrar um ambiente para o desenvolvimento de alguma forma de vida. A pesquisa foi conduzida por Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, e Guillem Anglada- Escudé, da Universidade de Göttingen, na Alemanha.

Artigo relacionado

Planetary Habitability Laboratory

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

acredita-se que seja extremamente quente para que possa abrigar vida

Astrônomos descobrem planeta do tamanho da Terra em sistema vizinho

Planeta está muito próximo de sua estrela e acredita-se que seja extremamente quente para que possa abrigar vida

iG São Paulo | - Atualizada às
ESO/L. Calçada
Impressão artística mostra o planeta em órbita da Alfa Centauri B
Astrônomos descobriram um novo planeta com aproximadamente o mesmo tamanho da Terra e orbitando no sistema Alpha Centauri, vizinho ao sistema Solar. Ele é também o planeta mais iluminado já descoberto ao redor de uma estrela semelhante ao Sol.
"Este é o primeiro planeta com massa semelhante à Terra encontrado em torno de uma estrela como o Sol. A sua órbita encontra-se muito próxima da estrela e por isso o planeta deve ser extremamente quente para poder ter vida tal como a conhecemos," disse Stéphane Udry , do Observatório de Genebra e um dos autores do estudo publicado no periódico científico Nature.
Os astrônomos acreditam que o novo planeta pode estar inserido num sistema com vários outros planetas. "Este resultado representa um enorme passo em frente na detecção de um gêmeo da Terra, próximo ao sistema solarl. É uma descoberta extraordinária, a qual levou a nossa técnica ao limite", disse Xavier Dumusque, do Observatório de Genebra e autor principal do estudo.

Leia mais: Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis
Alpha Centauri é uma das mais brilhantes estrelas do céu visto no Hemisfério Sul, pois é o sistema mais próximo do Solar – apenas 4,3 anos-luz de distância. Na verdade é um sistema de três estrelas – um sistema que consiste de duas estrelas similares orbitando muito próximas umas das outras, chamadas de Alpha Centauri A e B, e a mais distante e fraca conhecida como Próxima Centauri.

Veja imagens do espaço
O planeta recentemente descoberto tem massa um pouco maior que a da Terra, orbita a cerca de seis milhões de quilômetros de distância da estrela, muito mais perto do que Mercúrio se encontra do Sol no nosso Sistema Solar.
Desde o século 19, astrônomos já especulavam sobre a possibilidade de planetas orbitarem estas estrelas e até mesmo ser vida além do sistema solar. Mas as pesquisas até agora não encontraram nada.
O planeta foi detectado com a ajuda do instrumento HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile. "As nossas observações, que se estendem ao longo de mais de quatro anos, obtidas com o instrumento HARPS, revelaram um sinal, minúsculo mas real, de um planeta que orbita Alfa Centauri B, cada 3,2 dias," diz Dumusque .

terça-feira, 16 de outubro de 2012

NOTÍCIA: DESCOBERTO PLANETA-DIAMANTE COM TEMPERATURA EM TORNO DE 1.648 GRAUS CELSIUS

NOTÍCIA: DESCOBERTO PLANETA-DIAMANTE COM TEMPERATURA EM TORNO DE 1.648 GRAUS CELSIUS
http://seuhistory.com/noticias.html

Astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta rochoso, composto em grande parte por diamante, que orbita uma estrela como o sol a 40 anos-luz de distância, na constelação de Câncer. Denominado "55 Cancri e", este planeta teria ao menos um terço da sua massa composta por diamante...

Será que iremos encontrar planetas cada vez mais diferentes da Terra, ou será possível descobrir algum parecido com o nosso?

Continue lendo no site do HISTORY: http://seuhistory.com/noticias.html

As 11 descobertas recentes mais importantes da astronomia

As 11 descobertas recentes mais importantes da astronomia

Carolina Vilaverde 24 de agosto de 2012
No início de agosto de 2012, a Sonda Curiosity da NASA pousou em Marte após uma viagem de oito meses. E a agência espacial já anunciou que pretende mandar mais uma sonda para explorar o planeta vermelho em 2016. O pouso da sonda foi um grande passo para a história da astronomia e da humanidade, mas não foi o único fato importante na história recente da ciência. Veja outras 11 descobertas incríveis:
11. Descoberta: Sol é o objeto natural mais redondo do Universo
Uma pesquisa publicada na revista Science em 2012 mostrou que a variação na forma do Sol é bem menor do que os cientistas supunham. Eles analisaram imagens obtidas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que o Sol é o objeto natural mais redondo conhecido.
A descoberta quebrou uma crença antiga de que a forma do Sol mudava de acordo com os ciclos solares. Isso está ajudando os pesquisadores a entender melhor o comportamento do Sol e a sua dinâmica com os planetas.
10. Descoberta: Mais uma Lua orbitando Plutão
P4, quarta lua de Plutão
O planeta anão agora tem quatro luas conhecidas: Hydra, Nix, Charon e P4. A maior delas é Charon, que foi descoberta em 1978. Somente em 2005, o Telescópio Espacial Hubble descobriu Nix e Hydra. Mas, a mais surpreendente descoberta ocorreu em 2011, quando o telescópio fotografou o que está sendo chamado temporariamente de P4: uma lua com um diâmetro de até 34km.
Foi uma tremenda façanha para o Hubble. Afinal, ele conseguiu capturar uma imagem de algo muito pequeno, em uma distância de cerca de 4,8 bilhões de quilômetros da Terra. Não é pouca coisa. E a descoberta também ajudou a levantar a moral de Plutão, que andava baixa desde que ele foi rebaixado a planeta anão em 2006.

9. Descoberta: Enormes bolhas magnéticas no espaço
As duas sondas espaciais Voyager da Nasa encontraram bolhas magnéticas na região do Sistema Solar conhecida como Heliosheath, que fica a cerca de 14,5 bilhões de quilômetros da Terra.
Nos anos 1950, os cientistas acreditavam que essa região do espaço era relativamente calma. Porém, quando a Voyager 1 e a Voyager 2 entraram na Heliosheath, respectivamente em 2007 e  2008, elas detectaram uma turbulência gerada pelo campo magnético do Sol. Esse campo seria o responsável por criar as bolhas magnéticas de até cerca de 161 milhões de quilômetros de largura.
8. Descoberta: Estrelas também podem ter caudas
Cauda da estrela Mira A
Em 2007, o telescópio espacial GALEX (Galaxy Evolution Explorer) escaneou a Mira A, uma estrela gigante vermelha, como parte de uma operação para escanear todo o céu em luz ultravioleta.
A surpresa veio quando os astronômos identificaram uma cauda como a de um cometa formando um rastro da Mira A. E isso porque a estrela está se movendo pelo Universo em uma velocidade impressionante, cerca de 468.319 km/h. Até então, se pensava que estrelas não podiam ter caudas.
7. Descoberta: Água na Lua
O satélite da Nasa LCROSS (Lunar Crater Observing and Sensing Satellite) foi desenvolvido para se fixar na Lua e colher informações. Para completar a missão, outro satélite menor o acompanhava para medir a constituição química dos materiais colhidos pela sonda maior. Em outubro de 2009, o LCROSS encontrou pequenas moléculas de água em uma cratera fria e permanentemente escura do pólo sul da Lua.
Depois de um ano de análises, a Agência Espacial Americana confirmou que a missão realmente havia encontrado água congelada no chão da cratera. Depois, 3 naves espaciais diferentes enviaram dados que indicam que algumas áreas do solo da Lua são revestidas por uma fina película de água. Não é preciso explicar por que isso é um baita avanço, né?

6. Descoberta: Eris, mais um planeta anão
Em janeiro de 2005, cientistas descobriram Eris, que fica localizado além da órbita de Plutão e tem aproximadamente o mesmo tamanho que esse planeta anão. Também foi descoberto que Eris tem sua própria lua, chamada de Dysnomia. Os dois são os objetos naturais mais distantes conhecidos no Sistema Solar.
A descoberta de Eris lançou o debate entre os cientistas sobre a definição do que realmente podia ser chamado de planeta: inicialmente, ele foi cotado para ser o 10º planeta do Sistema Solar. Mas acabou na lista dos planetas anões, assim como Plutão.

5. Descoberta: Evidências de água em Marte
Evidências de água em Marte
Em 2011, a Agência Espacial Americana divulgou uma sequência de fotos e uma declaração dizendo que tinha evidências de que pode existir água corrente em Marte. Nas fotos era possível ver o que parece ser um líquido escorrendo pela paisagem rochosa do planeta e marcas desse fluxo nas rochas. Os cientistas acreditam que as marcas do fluxo sejam formadas por água salgada, que se aquece durante os meses de verão do planeta apenas o suficiente para derreter e “saltar” pela superfície.
Sinais de que Marte teria água corrente já tinham sido vistos antes, mas essa foi a primeira vez que essas marcas puderam ser observadas durante um curto período de tempo.

4. Descoberta: Uma das luas de Saturno exala vapor de água
Enceladus
Em julho de 2004, a sonda Cassini começou a orbitar Saturno. Por causa das missões anteriores do Voyager, uma das prioridades da missão de Cassini era investigar a 6ª maior lua do planeta, chamada de Enceladus. Depois de diversos voos em 2005, foram descobertos vapor de água e complexos hidrocarbonetos exalando de uma região geologicamente ativa da lua.
A descoberta empolgou tanto os cientistas da Nasa que, em maio de 2011, eles afirmaram que a Enceladus “está emergindo como o local mais habitável além da Terra no Sistema Solar para a vida como conhecemos”.
3. Descoberta: “Fluxo escuro”
Descoberto em 2008, o “fluxo escuro”, como está sendo chamado pelos astrônomos, é mais um mistério do que uma resposta. Pedaços de matéria no universo parecem estar se movendo em altas velocidades e em uma direção uniforme que não pode ser explicada por nenhuma das forças gravitacionais conhecidas.
Alguns cientistas estão dizendo que o “fluxo escuro” pode ser causado por outro universo pressionando o nosso. Já outros nem acreditam na existência do fluxo. O fato é que ainda não dá pra dizer qual a real importância dessa descoberta, mas é bom ficar de olho.
2. Descoberta: Planetas fora do Sistema Solar

Os primeiros planetas localizados fora do Sistema Solar foram descobertos em 1992. Vinte anos depois, em fevereiro de 2012, a missão Kepler da Nasa identificou mais 2.321 candidatos a novos planetas fora de nosso sistema.
Em maio de 2012, a lista desses planetas já acumulava 770 confirmados. Essa conta inclui 614 planetas em sistemas planetários e mais 104 planetas em sistemas planetários múltiplos. E, embora os números sejam baixos, isso só mostra que estamos avançando no conhecimento do Universo.
1. Descoberta: Primeiro planeta em zona habitável
Kepler 22b
Em dezembro de 2011, a Agência Espacial Americana confirmou a descoberta do primeiro planeta localizado na zona habitável de uma estrela parecida com o Sol. O planeta está sendo chamado de Kepler-22b e tem cerca de 2,5 vezes o tamanho do raio da Terra. Cientistas estão incertos quanto à composição do planeta, mas a descoberta foi um passo a mais na busca por um planeta gêmeo da Terra.

Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis

Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis

BBC
  • BBC
    O planeta foi batizado de PH1, em homenagem ao site Planethunters O planeta foi batizado de PH1, em homenagem ao site Planethunters
Astrônomos amadores encontraram um planeta cujos céus são iluminados por quatro sóis. É o primeiro sistema solar desse tipo já identificado.

No mundo, situado a pouco menos de 5 mil anos luz da Terra, orbita um par de estrelas que contam com um outro par de estrelas em sua volta.

A descoberta foi feita por astrônomos amadores utilizando o site Planethunters.org, projeto mantido pela Universidade de Yale de ''ciência cidadã'', por meio do qual voluntários procuram encontrar exoplanetas - mundos localizados fora do nosso sistema solar -- com a informação obtida com o telescópio espacial norte-americano Kepler.

As chamadas estrelas binárias - um sistema estelar que consiste de duas estrelas orbitando um centro comum - não são incomuns, mas só foram encontrados alguns poucos planetas que orbitam em torno de duas estrelas. E nenhum dos já descobertos conta com outro par de estrelas.

O planeta foi batizado de PH1, em homenagem ao site Planethunters.

Seis vezes maior

Acredita-se que o novo mundo seja um ''gigante gasoso'', maior do que Netuno e seis vezes maior do que a Terra.

''O ambiente do planeta é muito complicado, devido à pressão exercida pelas quatro estrelas. Mas, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável. É algo realmente confuso e que torna essa descoberta tão divertida. Absolutamente, não é o que estávamos esperando'', afirma o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford.

''Existem outros seis planetas bem estabelecidos gravitando em torno de estrelas binárias e eles estão muito próximos a essas estrelas. Então, creio que o que isso nos diz é que planetas podem ser formados nas partes internas de discos protoplanetários (a massa de gás denso a partir da qual se originam sistemas planetários) '', comenta.

A descoberta, opina Lintott, pode oferecer indícios sobre a formação de planetas em outras partes da galáxia.

Os dois voluntários que descobriram o PH1 fazendo uso do Planethunters.org foram os americanos Kian Jek, de San Francisco, e Robert Gagliano.

Descoberta

Os astrônomos amadores perceberam breves oscilações de luz causadas pela passagem do planeta em frente aos astros de seu sistema solar. Uma equipe de astrônomos profissionais em seguida confirmou a descoberta usando os telescópios do Observatório de Keck, em Mauna Kea, no Estado americano do Havaí.

Criado em 2010, o Planethunters.org se vale de informações tornadas públicas pelo telescópio espacial Kepler da Nasa e da leitura destes dados feitas por astrônomos amadores.

O Kepler foi inaugurado em março de 2009, com o intuito de buscar por planetas semelhantes à Terra orbitando em torno de outras estrelas.

Usuários do Planethunters.org têm acesso a informações aleatórias oferecidas pelo Kepler, ligadas aos astros observados pelo telescópio espacial

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O PLANETA X

24/08/2012

O PLANETA X


Entre 1902 e 1914, arqueólogos encontraram alguns pergaminhos na região da Assíria, antiga Mesopotâmia.

Tais pergaminhos foram escritos 1000 anos antes das primeiras histórias bíblicas. Incrivelmente, nessa idade já se sabia muito sobre astrologia.

Os sumérios descreviam nosso sistema solar como um conjunto de 12 corpos celestes significativos. Na linguagem zodiacal, estes astros são todos chamados de "planetas", embora, entre eles, os antigos incluíssem a Lua e o Sol. Isso significa que os mesopotâmicos não somente possuíam conhecimento astronômico, mas também sabiam da existência de planetas que somente a ciência contemporânea pôde reconhecer, como o longínquo Plutão (hoje destituído de seu status planetário), os misteriosos Urano e Saturno e o até hoje desconhecido, porém procurado, 12º planeta, que os sumérios denominavam Nibiru.


Ora, se os sumérios, há seis mil anos atrás, estavam corretos em relação aos nove planetas reconhecidos hoje, por que não poderiam estar igualmente corretos em relação a Nibiru?


O astro comporta-se como um cometa, possuindo, no entanto, características de uma Estrela Escura (Dark Star) ou Anã Marrom (Brown Dwarf). Esta Estrela Escura tem cinco planetas menores, um sexto planeta do tamanho da Terra (Homeworld), e o sétimo é o planeta ou objeto que nós chamamos de Nibiru. Nibiru é dito ter várias luas ao redor e arrasta uma longa cauda de detritos e materiais de rocha.

Nibiru significa “o planeta que cruza”. Os babilônios chamavam-no de Marduk, em homenagem ao seu deus mais importante. Os cientistas batizaram-no Planeta X ou Nêmesis e Samael Aun Weor, líder do movimento gnóstico internacional, de Hercólobus.


Há milhares de anos, Nibiru colidiu com um planeta que estava entre Marte e Júpiter chamado Tiamat, destruindo-o e criando assim os escombros espalhados pelo cinturão de asteroides que separa os planetas exossolares e intrassolares. Desde esse ocorrido, sua órbita foi afetada, e Nibiru após a colisão teve o caminho mais longo de todos os planetas do sistema solar. Enormes fragmentos entraram na órbita da Terra. Um desses fragmentos veio a ser a Lua.


Para os sumérios, seus deuses - chamados Anunnakis - são provenientes de Nibiru, e segundo seus textos, possui uma órbita inclinada em relação a faixa elíptica (faixa orbital dos planetas), levando cerca de 3.600 anos para completar uma volta completa ao redor do Sol. A órbita excêntrica, extensa de Nibiru, faz com que o planeta passe milênios totalmente invisível à observação no centro do sistema solar.

Quando Nibiru em sua translação ao Sol se aproximou do nosso planeta, aquele povo visitou a Terra para retornar ao seu planeta 3600 anos depois, carregando grande quantidade de minerais. Ainda de acordo com os sumérios, o homo sapiens é uma espécie criada dos Anunnakis.


Os Anunnaki, grupo de divindades sumérias, acádias e babilônica, aparecem no mito da criação babilônico, descrito em fragmentos encontrados em ruínas, em forma de tabuas de argila, no ano de 1849. Este épico é uma das fontes mais importantes para a compreensão da cosmovisão babilônica, centrada na supremacia de Marduk (deus protetor da cidade da Babilônia, pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia) e da criação da humanidade para o serviço dos deuses.

Seis mil anos depois do dilúvio, os Anunnaki que aqui permaneceram, resolveram que era hora de deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana (criada para servi-los) à independência, introduzindo um sistema sociopolítico fortemente hierarquizado. Linhagens de reis foram estabelecidas, possivelmente considerando a descendência dos Anunnaki: eram os "Iniciados", conhecedores dos mistérios do universo e suas leis, versados em ciências, como matemática e astronomia, conhecedores de técnicas de medicina, arquitetura e engenharia.


O grande planeta Nibiru foi capturado pela força gravitacional do sistema solar e sua entrada no conjunto causou anomalias nas luas dos outros planetas.

Os relatos arqueológicos são claros: a passagem deste planeta a cada 3.600 anos nas proximidades da Terra produz efeitos sensíveis na realidade ambiental; catástrofes são desencadeadas.

A passagem de Nibiru é, possivelmente, a causa da mudança nos polos da Terra, dos regimes das marés, dos padrões climáticos, dos desvios da órbita e choque com asteroides que são arrastados pelo "intruso". Nibiru pode ter provocado, por exemplo, a extinção da vida em Marte, o dilúvio de Noé ou o fim da época dos dinossauros.

Existe uma área no Google Sky que está disponível para visualização. A parte camuflada fica ao sul da constelação de Orion, local em que se estima a localização de Nibiru.

Nibiru já se faz visível em alguns lugares do mundo, sendo confundido com um ¨segundo sol¨. Como podem ver nas imagens abaixo:


Escritos antigos falam do 'Planeta Destruidor': A Bíblia Kolbrin remonta a 3.600 anos e oferece uma visão única e iluminada do passado para desafiar e afirmar nossas crenças atuais. Nele, a antologia secular Livro-11 é quase tão grande quanto a Bíblia King James. Os seis primeiros livros são chamados de "textos egípcios" e foram escritos por acadêmicos egípcios após o Êxodo hebraico. Os últimos cinco livros são chamados os "textos" celtas e foram escritos por sacerdotes celtas após a morte de Jesus. Tais documentos descrevem um objeto em órbita ao redor do nosso sol chamado de "Destruidor", que os autores Celticos chamavam de "Assustador".Todos os escritos nos advertem de seu retorno iminente. (http://cognitivedissonance-kolbringoblin.blogspot.com.br/2011/04/nibiru-wormwoodplanet.html)

Quando em 1982 começaram as especulações sobre um possível planeta gigante, muito além de Plutão, não descoberto ainda, teve o Dr. Thomas Van Flandern, do Observatório Naval dos Estados Unidos, como o responsável pela hipótese, chegando a esta conclusão após analisar as perturbações gravitacionais nas órbitas de Urano e Netuno. Segundo o pesquisador, elas só poderiam ser provocadas por um enorme corpo planetário.

Seu artigo foi publicado no jornal New York Times, em de 19.6.1982 e neste mesmo ano, a NASA oficialmente reconheceu a plausibilidade da existência do Planeta X, admitindo em um anúncio que algum tipo de objeto misterioso realmente existiria lá fora, muito além do mais distante dos planetas. Um ano depois, o novíssimo satélite lançado, IRAS (Infrared Astronomical Satellite), avistou um grande objeto nas profundidades do espaço.


O Washington Post resumiu em uma entrevista com o cientista Gerry Neugebauer, chefe do IRAS, do Jet Propulsion Lab, California, como segue: “Um pesadíssimo corpo, possivelmente maior que o planeta gigante Júpiter, e tão perto da Terra que poderia fazer parte deste sistema solar, foi encontrado por um telescópio, orbitando em direção da constelação de Órion... Tudo o que posso lhes dizer é que não sabemos o que é .”

O Dr. John Anderson, cientista da NASA e investigador de mecânica celeste no projeto da sonda espacial Pioneer, afirma a possibilidade da existência do planeta orbitando o Sol, e conclui: “se não for o planeta X, então jogo minhas mãos para o alto e não sei dizer o que é.” Anderson, que publicou suas ideias em seu último livro, The Galaxy and the Solar System (A Galáxia e o Sistema Solar), afirma que sua teoria é “uma importante contribuição para o entendimento da mecânica fora do sistema solar.”

Um extrato da MSN News afirmava: “Duas equipes de pesquisadores têm proposto a existência de um planeta invisível ou de uma estrela caída circulando o Sol a uma distância de mais de 2 trilhões de milhas, muito além das órbitas dos nove planetas conhecidos. A teoria, que busca explicar os padrões verificados nas passagens de cometas, tem sido levada adiante...”

Em 11.10.1999, Dr John Murray, um astrônomo da Open University do Reino Unido, sugeriu que um massivo objeto no extremo do sistema solar pode estar afetando gravitacionalmente as órbitas de cometas. Em outra pesquisa, um professor de física da Universidade de Louisina, Dr John J. Matese igualmente propôs a existência de um novo membro em nosso sistema solar.


Uma nota publicada no jornal planetário Icarus, Dr Matese afirma que este objeto tem criado uma concentração de cometas na Nuvem de Oort e que está sendo responsável por desviar um significativo número deles – talvez 25% – para dentro de nosso sistema solar.

Thomas Van Flandern, estudando dados fornecidos pelas sondas Pioneer 10 e 11 e pelas Voyagers, com mais quatro colegas seus do Observatório Naval Americano, dirigiu-se à Sociedade Astronômica Americana mostrando as evidências de que um corpo celeste com pelo menos, o dobro do tamanho da Terra, orbita o sol a uma distância de no mínimo 2,4 bilhões de quilômetros, além de Plutão. Uma equipe internacional de astrônomos publicou suas conclusões na conceituada revista “Science News” de 07.04.2001.


Calculando perturbações na órbita de um cometa recém descoberto, os astrônomos R. Cowen; Govert Schilling; Brett Gladman do Observatório Cote d’Azur em Nice – França e Harold F. Levison da “Southern Research Institute” de Boulder – Colorado, identificaram a existência de mais um planeta orbitando nosso sistema solar, cujas descobertas, foram publicadas em vários jornais e revistas. “Os astrônomos têm tanta certeza da existência do planeta que pensaramm que nada mais restava senão dar-lhe um nome”, disse o astrônomo Ray T. Reynolds. A geóloga Ph. D. Madeleine Briskin, sugeriu o nome do Planeta X: NIBIRU Z.S., em honra de Zecharia Sitchin.

Em 2002, o Dr. Mario Melita, astrônomo da Universidade de Londres, Queen Mary, e o Dr Adrian Brunini da Universidade de La Plata, Argentina, sugeriram a hipótese de um corpo massivo além de Plutão. “Há algo de estranho acontecendo lá fora no cinturão de Kuiper” disse Marc Bule à revista New Scientist, do prestigioso observatório de Lowell, em Arizona.