Por que a Lua e o Sol parecem maiores quando vistos no horizonte?
Quem de nós já não parou para admirar a enorme Lua cheia nascendo no horizonte? O grande disco, muitas vezes alaranjado, parece até nos hipnotizar com seu tamanho e beleza ímpar, sempre pronta a ser apreciada e contemplada pelas pessoas ao redor. Todos se admiram e exclamam: "nossa, como está enorme!".À medida que as horas passam, porém, nosso astro da noite vai ficando cada vez mais alto e ao mesmo tempo menor. Isso também acontece com o Sol, as estrelas e os planetas. Todos, quando estão próximo ao horizonte, se parecem maiores. Mas por que isso acontece? Será algum fenômeno desconhecido que torna esses objetos maiores?
Inicialmente, não seria estranho supor que os raios luminosos vindos de um objeto no horizonte percorressem um caminho mais longo através da atmosfera. Quanto mais próximo do horizonte estivesse o objeto, maior seria o caminho percorrido pela luz, provocando refrações que fariam seu diâmetro aparente parecer maior. Essa seria uma boa dedução e explicaria inclusive a cor alaranjada dos objetos próximos ao horizonte, já que os raios de luz, ao atravessarem a densa atmosfera saturada de vapor e repleta de poeira, têm grande parte de seu espectro eletromagnético absorvido, com exceção dos comprimentos de onda próximos ao vermelho.
O problema é que isso não explica o diâmetro aparentemente maior dos objetos. Se medirmos o tamanho do Sol ou da Lua com instrumentos apropriados e precisos, veremos que seus diâmetros não são maiores quando estão no horizonte. Pior que isso, constataríamos o oposto. Qualquer objeto sempre estará maior quanto mais próximo estiver de nós e quanto mais acima de nossa cabeça, ou zênite, mais próximo estará.
Então, como se explica o fenômeno? Afinal, é inegável que eles parecem muito maiores no horizonte.
Ilusão de ótica
Antes de mais nada, é importante afirmar que essa ampliação não é real e só existe para o olho e cérebro humano. De acordo com o astrônomo Ronaldo Mourão, o fundo do céu tem papel fundamental nesta ilusão, nos causando a impressão de que a abóbada celeste não é uma semi-esfera, mas uma calota achada no zênite e que se estende em ângulo agudo até o horizonte. Essa ilusão é tão real que o próprio azul, nuvens, constelações, estrelas e planetas parecem encrustados na abóbada celeste.
A razão dessa impressão provém, sem qualquer dúvida, do fato de não existir nenhuma referência que nos permita estimar distâncias quando olhamos para cima de nossas cabeças. Ao contrário, porém, quando olhamos para o horizonte, nossos olhos contemplam os campos, bosques, montanhas, prédios, colinas e uma série de objetos que nos permite comparações e impressão de distâncias e afastamentos. Dessa forma, o céu no horizonte nos parece muito mais afastado do que no zênite.
Mourão explica que quando observamos o céu estrelado, projetamos, sem perceber, as estrelas e a Lua sobre essa abóbada celeste achatada por nossa imaginação. Essa ilusão não ocorre somente com a Lua, mas também com as constelações ou com o Sol, que parecem maiores e avermelhados no horizonte.
Ensine a todos
Agora que você já sabe que o tamanho real do Sol ou da Lua não muda quando estão próximos ao horizonte, da próxima vez que testemunhar o espetáculo chame seus parente e amigos. Explique a eles o motivo. Com certeza você irá contribuir um pouco mais para aumentar o conhecimento sobre os fenômenos naturais, mesmo que eles não acreditem muito que aquela Lua enorme seja apenas uma ilusão!
O problema é que isso não explica o diâmetro aparentemente maior dos objetos. Se medirmos o tamanho do Sol ou da Lua com instrumentos apropriados e precisos, veremos que seus diâmetros não são maiores quando estão no horizonte. Pior que isso, constataríamos o oposto. Qualquer objeto sempre estará maior quanto mais próximo estiver de nós e quanto mais acima de nossa cabeça, ou zênite, mais próximo estará.
Então, como se explica o fenômeno? Afinal, é inegável que eles parecem muito maiores no horizonte.
Ilusão de ótica
Antes de mais nada, é importante afirmar que essa ampliação não é real e só existe para o olho e cérebro humano. De acordo com o astrônomo Ronaldo Mourão, o fundo do céu tem papel fundamental nesta ilusão, nos causando a impressão de que a abóbada celeste não é uma semi-esfera, mas uma calota achada no zênite e que se estende em ângulo agudo até o horizonte. Essa ilusão é tão real que o próprio azul, nuvens, constelações, estrelas e planetas parecem encrustados na abóbada celeste.
A razão dessa impressão provém, sem qualquer dúvida, do fato de não existir nenhuma referência que nos permita estimar distâncias quando olhamos para cima de nossas cabeças. Ao contrário, porém, quando olhamos para o horizonte, nossos olhos contemplam os campos, bosques, montanhas, prédios, colinas e uma série de objetos que nos permite comparações e impressão de distâncias e afastamentos. Dessa forma, o céu no horizonte nos parece muito mais afastado do que no zênite.
Mourão explica que quando observamos o céu estrelado, projetamos, sem perceber, as estrelas e a Lua sobre essa abóbada celeste achatada por nossa imaginação. Essa ilusão não ocorre somente com a Lua, mas também com as constelações ou com o Sol, que parecem maiores e avermelhados no horizonte.
Ensine a todos
Agora que você já sabe que o tamanho real do Sol ou da Lua não muda quando estão próximos ao horizonte, da próxima vez que testemunhar o espetáculo chame seus parente e amigos. Explique a eles o motivo. Com certeza você irá contribuir um pouco mais para aumentar o conhecimento sobre os fenômenos naturais, mesmo que eles não acreditem muito que aquela Lua enorme seja apenas uma ilusão!