quinta-feira, 26 de julho de 2012

Nibiru, o Décimo Segundo Planeta



 
 
antropologia alienígena, exobiologia
Nibiru, o Décimo Segundo Planeta
OS DEUSES ASTRONAUTAS DA SUMÉRIA

por Lygia Cabus
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DIREITA: Ut’napishtim, o Noé da Suméria, resgata Gilgamesh do meio dos oceanos durante o Dilúvio provocado pelos Anunnaki.

Os sumérios descreviam nosso sistema solar como um conjunto de 12 corpos celestes significativos. Na linguagem zodiacal, estes astros são todos chamados"planetas", embora, entre eles, os antigos incluíssem a Lua e o Sol. Isso significa que os mesopotâmicos, não somente possuíam um inexplicável conhecimento astronômico; eles também afirmavam a existência de planetas que somente a ciência contemporânea pôde reconhecer, como o longínquo Plutão, hoje destituído de seu status planetário; os misteriosos Urano e Saturno e o até hoje desconhecido porém procurado 12º planeta, este que os sumérios denominavam Nibiru. Ora, se os sumérios, há 6 mil anos, estavam corretos em relação aos nove planetas reconhecidos hoje porque não poderiam estar, igualmente corretos, em relação a Nibiru? Meditemos...

 
Há seis mil anos atrás, os Sumérios conheceram um planeta chamado Nibiru. Era o planeta de origem de um povo descrito pelos antigos como "raça de deuses". Os nativos de Nibiru visitaram a Terra no passado influenciando decisivamente a cultura humana. Artefatos e tabuletas cuneiformes de argila e pedra encontradas no Iraque referem-se claramente a um planeta de onde vieram viajantes cósmicos.


 
A herança deste remotos alienígenas aparece na avançada tecnologia dos sumérios e de outros povos ao redor do mundo. Muitas relíquias não são acessíveis ao público que, assim, desconhece essa face da mitologia mesopotâmica. No caso dos sumérios, sua cultura é a mais antiga do Ocidente. Entretanto, seu sistema matemático e o calendário permanecem atuais.

Aos poucos, a pesquisa sobre Nibiru começa a aparecer, ainda que o planeta seja chamado por outros nomes, como , 12º planeta ou "planeta da cruz" (Planet of the crossing). Os sumérios tinham doze corpos celestes em seu zodíaco, contando o sol e a lua e mais DEZ Planetas que, afirmavam, pertencem ao nosso sistema solar.

Hoje os cientistas estão procurando este planeta misterioso nos confins do espaço; a NASA se empenha nessa pesquisa e os especialistas investigam porque já têm certeza de que o "Planeta X" existe. Observado há milhares de anos passados, Nibiru não é visto nos céus contemporâneos. Isso acontece porque a órbita do 10º planeta (12º astro dos sumérios) é uma elíptica extremamente alongada. Durante milênios, o globo se mantém longe do sol e da vista dos terráqueos, muito além da órbita de Plutão.

Os viajantes de Nibiru que chegaram à Terra são chamados Anunnaki e foram considerados deuses. A tradição conta que os Anunnaki possuíam "servos" que eram "seres andróides". Não eram seres vivos mas agiam como se fossem.

 
 
Zecharia Sitchin
 
Zecharia Sitchin é lingüista, perito em escrita cuneiforme (suméria) e em muitas outras linguagens antigas. Em 1976, publicou The Tewlfht Planet e assim começou sua trajetória transformadora da pesquisa da história antiga. Em 1993, lançou seu sexto livro, parte da série de Earth Chronicles (Crônicas da Terra) - When Time Began.

Este último livro fala das relações entre o complexo calendário de Stonehenge, as ruínas de Tiahuanacu, no Peru, a antiga cultura suméria e, por extensão, a conexão desses monumentos antigos com os Anunnaki. Sitchin defende que os Anunnaki não são uma alegoria ou criação fabulosa dos sumérios; antes, são seres humanóides que habitam o misterioso planeta Nibiru.
 





 
A órbita excêntrica, extensa de Nibiru, faz com que o planeta passe milênios totalmente invisível à observação no centro do sistema solar. Zecharia Sitchin acredita que quando a posição de Nibiru é favorável, ciclicamente, os Anunnaki - habitantes de Nibiru - visitam a Terra e interferem no curso da história humana. O ano de Nibiru corresponde a 3 mil e 600 anos terrenos, período regular de intervalo entre as visitas dos Anunnaki.

 
Sitchin já decifrou mais de dois mil cilindros e fragmentos de cerâmica com inscrições da Mesopotâmia, alguns de 4.000 a.C., que fazem parte do acervo de museus de todo o mundo. Um desses fragmentos, que se encontra na Alemanha, indica que a Terra é o "sétimo planeta", contando a partir de Plutão. Ocorre que Plutão somente foi descoberto pela astronomia moderna no início do século XX. Como os sumérios poderiam saber de tal coisa?

O lingüista acredita que, na antiguidade, seres extraterrenos conviveram com antigos mesopotâmicos e foram os "instrutores", os deuses da humanidade dos primeiros tempos históricos (pós-advento da escrita).

Comparando as mitologias da Criação de diferentes culturas, verifica-se a coincidência dos mitos, que são recorrentes nas referências a uma "colonização" ou instrução das primeiras nações humanas por seres superiores, que vieram do espaço e se encarregam de ensinar aos homens primitivos as "artes" que caracterizam as civilizações.
 

Sempre buscando a identidade desses "instrutores celestes", Sitchin começou sua jornada pelo mundo das cidades antigas e dos grandes impérios do passado. Uma de suas conclusões mais significativas afirma a existência, em Marte, de uma estrutura alienígena, artificial, de forma piramidal, situada na região denominada Cydonia. Essa pirâmide não é a única; sua distância em relação a outra estrutura semelhante é proporcionalmente idêntica à distância que existe entre a Esfinge e as pirâmides do Egito.

Essas relações entre pirâmides podem significar que elas servem como marcos topográficos para viajantes celestes, como os Annunaki, tanto na Terra quanto em Marte. Sitchin acredita que as pirâmides de Gizé não foram um realização dos egípcios. Em 1993 foi divulgada a descoberta de que a Esfinge é dois mil anos anos mais antiga do que se pensava, o que reforça a teoria de Sitchin.

O Buraco de Saddam

Polêmico, Sitchin fundamenta suas teorias em rigorosas traduções dos textos sumérios, escrituras Védicas (indianas) e textos originais da Bíblia escritos em hebraico e grego. O local, na Terra, de chegada ou aterrissagem dos Annunaki é uma região chamada Eridu, sul do Iraque. A dificuldade de captura de Saddam Hussein decorreu do fato de que seu esconderijo, o "buraco" onde foi encontrado o ditador, é parte de uma pirâmide construída na antigüidade e desconhecida dos arqueólogos que trabalham naquele país.
 

 










 

 
O Céu do Hemisfério Sul

A NASA localizou uma maciço e negro objeto cósmico nos céus do hemisfério sul, fato que pode justificar a recente reativação de telescópios na Argentina e no Chile. Sitchin, que visitou vários observatórios astronômicos da antigüidade, constatou que todos privilegiam a visão do quadrante sul e também estão localizados na mesma latitude da Terra. Muitos desses observatórios permitem medir com exatidão o nascer do sol e da lua. É possível que esse notável interesse pelo céu tenha sido motivado pela expectativa de um retorno desses alienígenas que foram, no passado, considerados criadores e instrutores da raça humana.

 

A tradução do alfabeto cuneiforme, da Mesopotâmia, para o alfabeto atual, invenção atribuída aos fenícios.



 

MISTÉRIO DE TIAMAT: O OUTRO NOME DA TERRA


Há 500 mil anos atrás o planeta Terra não se chamava "Terra". O nome "Terra", do grego gaia, é uma inovação recente. Seu nome mais antigo é Tiamat. Era um lugar completamente diferente do que é hoje e localizava-se no espaço em outra posição, mais distante do sol, entre Marte e Júpiter. Marte, que ficava mais perto do sol era, então, completamente habitável, com um clima temperado e água abundante em estado líquido. Este fato, embora não divulgado, já foi amplamente verificado pela NASA e outros grupos científicos.

Tiamat estava mais próximo da estrela Sírius (ou Sothis, como a chamavam os antigos egípcios). O sistema planetário de Sírios e o sistema da estrela que chamada Sol eram parte de um mesmo e único sistema maior, parte de uma unidade cósmica. Os dois sistemas ainda são gravitacionalmente conexos com um terceiro sistema, outro fato que começa a ganhar espaço nos meios científicos.

O "Sistema Regional de Sírius" evoluciona em torno de um sol central chamado Alcyone, estrela situada na constelação das Plêiades ou "Quadrante das Plêiades". O conjunto Sol-Sírius-Alcyone descreve uma órbita ao redor do centro da galáxia (Via Lactea) em direção da estrela de Sagitário. Todo o movimento orbital do mega-sistema tem uma duração de 200 milhões de anos. Este grande ciclo deve completar uma revolução em 21 de dezembro de 2012, data prevista pelos maias para a deflagração de uma catástrofe mundial apocalíptica.

FONTE: SOLÀRION, Robertino. A Brief History Of Planet X Nibiru, 2003. IN APOLLONIUS.NET
 
 

 
Os Anunnaki
por Jason Martel
tradução: Ligia Cabús
 

Anunnaki: na língua suméria significa "Aqueles que desceram dos céus"; para os hebreus eram Nefilim, Elohim; em egípcio, Neter. Descobertas arqueológicas e artefatos recolhidos nos últimos duzentos anos são o fundamento da teoria de que uma avançada civilização proveniente de um planeta distante, porém pertencente ao sistema solar do qual a Terra faz parte, chegou ao golfo Pérsico a cerca de 432 mil anos atrás; eram os Anunnaki. Os visitantes estelares colonizaram a Terra com o propósito de obter grandes quantidades de ouro. Sua mão-de-obra foi arrebanhada entre os humanos primitivos, que foram manipulados geneticamente.
 

Há 250 mil anos, o sistema de colonização alienígena começou a decair; os operários das minas (terráqueos) começaram a se rebelar contra as condições de trabalho e os Anunnaki, então, decidiram criar um ser que pudesse substituir os humanos primitivos. O experimento de engenharia genética teve de ser refeito.

Enki, cientista genético e Ninhursag, chefe de medicina, criaram híbridos usando material do homo erectus, de animais e dos próprios Anunnaki. O resultado foi o homo sapiens, que veio ao mundo para ser escravo! Os primeiros homens, sendo híbridos, não se reproduziam. Novos ajustes foram feitos e, assim, a espécie pôde procriar.

 

Quando os sapiens tornaram-se muito numerosos, parte deles era expulsa das cidades Anunnaki e, assim, gradualmente espalharam-se no planeta. Mas as criaturas surpreenderam os criadores: eram belos e se desenvolviam muito bem. Algumas fêmeas começaram a servir de parceiras sexuais para os colonizadores.

Essas uniões eram férteis, produziam prole. Era uma situação inaceitável para a maioria dos Anunnaki que decidiram exterminar a população colonizada - a humanidade - provocando uma colossal inundação em época próxima à reentrada de Nibiru nas proximidades da órbita da terra. Esse dilúvio aconteceu há cerca de 12 mil anos atrás.
 

Muitos humanos foram salvos por Enki, que simpatizava com aqueles que ele mesmo havia criado. Por milhares de anos, homens e mulheres foram escravos e soldados. Os Anunnaki usavam seus servos nas guerras que travaram entre si, na construção de palácios e cidades, em instalações astronômicas situadas em todos os continentes. Eles ocuparam não somente a Mesopotâmia, mas também o Egito, a Índia, as Américas. Por isso os sinais de sua presença são encontrados em todo o mundo.
 

Seis mil anos depois do dilúvio, os Anunnaki que aqui permaneceram resolveram que era hora de deixar o planeta e, gradualmente, conduziram a raça humana à independência, introduzindo um sistema sociopolítico fortemente hierarquizado.

Linhagens de reis foram estabelecidas, possivelmente considerando a descendência dos Anunnaki: eram os "Iniciados", versados em ciências como matemática e astronomia, conhecedores de técnicas de medicina, arquitetura e engenharia. Dinastias cuja continuidade era feita por meio "colégios" - os "colégios dos mistérios".



A Evidência Astronômica

A prova definitiva da veracidade da tradição suméria seria o reconhecimento científico de um décimo planeta (ou 12º astro) no sistema solar, ou seja, a "descoberta" de Nibiru com tamanho, órbita e outras características descritas nos registros da Mesopotâmia.

Plutão foi descoberto em 1930 e Caronte, sua lua, em 1978. A análise de Plutão mostra que determinadas peculiaridades da órbita deste planeta e também das órbitas de Urano e Netuno somente podem ser explicadas pela existência de um planeta desconhecido que deve ser bem maior que Plutão e mesmo a Terra.


Entre 1983 e 1984, o IRAS - Infrared Astronomical Satellite produziu observações relacionadas a um décimo planeta. Em 1992 novas descobertas foram publicizadas sobre um planeta a mais no sistema, denominado "intruder - "planeta intruso".

Os cientistas começaram, então, a confrontar os dados da astronomia com as traduções de Zecharia Sitchin, em especial, a tradução do documento Enuma Elish, que contém a história da formação deste sistema solar. São anais muito antigos que falam de um planeta do tamanho de Urano chamado Tiamat, cuja órbita passa entre Marte e Júpiter.
 

O grande planeta Nibiru foi capturado pela força gravitacional do sistema solar e sua entrada no conjunto causou anomalias nas luas dos outros planetas. Nibiru colidiu com Tiamat e enormes fragmentos entraram na órbita da Terra. Um desses fragmentos veio a ser a Lua.

O interesse de antigos e contemporâneos por Nibiru decorre de uma questão muito prática. Os relatos arqueológicos são claros: a passagem deste planeta a cada 3 mil e 600 anos nas proximidades da Terra produz efeitos sensíveis na realidade ambiental; catástrofes são desencadeadas.

A passagem de Nibiru é, possivelmente, a causa da mudança nos pólos da Terra, dos regimes da marés, dos padrões climáticos, dos desvios da órbita e choque com asteróides que são arrastados pelo "intruso". Nibiru pode ter provocado, por exemplo, a extinção da vida em Marte ou o fim da época dos dinossauros.




A Evidência Documental

O registro histórico documentado da existência e das realizações dos Anunnaki começaram a aparecer desde os primeiros anos do século XIX. A escavação de antigos sítios arqueológicos mesopotâmicos revelaram uma avançada civilização Suméria. Milhares de lâminas de argila contêm escrituras relacionadas não somente com às questões do cotidiano, como o comércio, os casamentos, as ações militares e sistema de cálculos astronômicos; as tábuas cuneiformes também falam dos Anunnaki.

Fica evidente que os sumérios sabiam perfeitamente que aqueles aliens eram criaturas vivas, de "carne e osso". A Biblioteca de Assurbanipal, apesar de ter sofrido um incêndio, não perdeu nada de seus documentos feitos de argila, resistente ao fogo. Assim, foram preservadas 400 tabuletas cuneiformes que contêm a história dos tempos arcaicos, sem falhas; uma espécie de "cápsula do tempo" feita de barro cozido. São estes documentos que contam a saga dos Anunnaki.



A Evidência Genética

Os registros sumérios localizam o laboratório, onde os Anunnaki criaram o homo sapiens na região leste da África Central, próximo às minas de ouro. É uma área que coincide com o lugar onde foi encontrado o mais antigo DNA mitocondrial, pertencente ao fóssil que ficou conhecido como Lucy. Os arqueólogos também encontraram ruínas de minas de ouro de 100 mil anos.

Os documentos descrevem, ainda, os avanços da engenharia genética. O rápido progresso da espécie humana sapiens, que chega a Marte apenas 250 mil anos depois de começar a realmente "sair das cavernas" é notavelmente anômalo diante dos milhões de anos que foram necessários para consolidar os membros mais antigos do nicho dos homo erectus
 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Telescópio da Nasa detecta planeta 'alienígena' a 33 anos-luz da Terra


19/07/2012 07h00 - Atualizado em 19/07/2012 14h59

Telescópio da Nasa detecta planeta 'alienígena' a 33 anos-luz da Terra

Agência espacial americana divulgou ilustração de exoplaneta.
Cientistas buscam corpo celeste com condições de habitabilidade.

Do G1, em São Paulo
Um novo planeta "alienígena", com apenas dois terços do tamanho da Terra, está sendo considerado pelos cientistas como um dos menores já registrados. O corpo celeste fica fora do Sistema Solar e foi detectado pelo telescópio espacial Spitzer, da Nasa. Uma ilustração dele foi divulgada na quarta-feira (18) nos EUA.
Conhecido como UCF-1.01, o exoplaneta orbita uma estrela chamada GJ 436, localizada a 33 anos-luz de distância da Terra. A identificação de planetas pequenos e próximos à principal estrela de seus sistemas ajuda nas pesquisas para encontrar, um dia, um corpo parecido com a Terra e que seja habitável aos seres humanos.
Atualmente, são conhecidos mais de 700 planetas fora do Sistema Solar. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi observado.
Exoplaneta (Foto: Nasa/Reuters)Ilustração do candidato a exoplaneta UCF-1.01, encontrado pelo telescópio Spitzer, da Nasa. (Foto: Nasa/Reuters)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cinturão elétrico ao redor da Terra é o próximo alvo de estudos da Nasa

18/07/2012 - 12:01

Espaço

Cinturão elétrico ao redor da Terra é o próximo alvo de estudos da Nasa

Agência espacial americana quer saber a origem das partículas que formam os anéis e entender do que são feitas as estrelas, as galáxias e o universo

Novo projeto da Nasa que pretende estudar o plasma ao redor da Terra
Plasma: Nasa vai estudar os cinturões formados por partículas elétricas ao redor da Terra, imagem mostra essas partículas agitadas no entorno do planeta (T. Benesch, J. Carns/NASA)
Dois enormes cinturões elétricos ao redor da Terra estão na mira da próxima missão da Nasa (agência espacial americana). Esses anéis são formados por plasma, um tipo de matéria feita de gases elétricos que compõem 99% do universo. Os cientistas da Nasa querem saber como esses gases elétricos se comportam. O objetivo prático é que, assim, poderão proteger satélites em órbita – mas o resultado mais fascinante dessa missão será o de entender do que são feitas todas as estrelas, as galáxias e o universo por meio do estudo do plasma.
No próximo mês a Nasa vai lançar a missão Radiation Belt Storm Probes (RBSP), com duas sondas que vão mapear os cinturões e enviar informações sobre como o plasma se move nessas áreas ao redor do planeta. (Continue lendo o texto)

Em geral, os cinturões de radiação são estáveis, mas inúmeras partículas podem interagir com essa área e expandir mais de cem vezes o tamanho, o que abrange a órbita de satélites de comunicação e instrumentos de pesquisa ao redor da Terra (veja vídeo acima).
Assim, os cientistas querem entender de onde vieram essas partículas e o que dá energia e velocidade a elas. De acordo com a Nasa, as partículas provavelmente são enviadas pelas tempestades solares ou tiveram origem na ionosfera.
Plasma - A agitação do plasma se dá em movimentos complexos. De acordo com a Nasa, ele geralmente flui por linhas invisíveis do campo magnético e cria, simultaneamente, mais campos magnéticos com esse movimento.
Entender as regras que regem esses movimentos estranhos poderá fazer com que os cientistas compreendam um série de eventos que ocorrem no espaço, como as explosões solares gigantes até a presença de partículas com alta carga de energia em regiões tão próximas ao planeta.
Van Allen - O cinturão ao redor da Terra é chamado de Van Allen Radiation Belt, que significa Anel de Radiação Van Allen, em tradução livre. O nome é uma homenagem a James Van Allen, da universidade de Iowa, que em 1958 avistou pela primeira vez esse campo magnético ao redor do planeta. São eles que produzem a aurora boreal, que pode ser vista no polo sul.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Após ver Titã, sonda da Nasa capta imagem de outra lua de Saturno


17/07/2012 12h35 - Atualizado em 17/07/2012 12h43

Após ver Titã, sonda da Nasa capta imagem de outra lua de Saturno

Encélado é uma das dezenas de satélites que orbitam o planeta.
'Nova' lua aparece à esquerda da imagem parcialmente eclipsada.

Do G1, em São Paulo
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A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), captou a imagem de outra lua de Saturno, Encélado, após fazer uma análise detalhada de Titã, o maior satélite do planeta, que tem pelo menos 60 já conhecidos e nomeados orbitando ao redor de si.
Na imagem abaixo, obtida em outubro do ano passado e divulgada agora de forma ampliada para melhorar a visibilidade da superfície, também é possível ver Titã à direita – que parece menor, mas é dez vezes maior que a outra. Encélado aparece parcialmente eclipsado por Saturno, que está embaixo.
Lua de Saturno (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)Duas luas de Saturno são flagradas: Encélado (esq.) e Titã (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)
A sonda da Nasa flagrou Encélado, que tem cerca de 504 quilômetros de diâmetro, de uma distância de cerca de 26 mil quilômetros. O limite entre o lado claro e escuro pode ser visto na ponta esquerda do satélite, enquanto a parte eclipsada ocorre na parte inferior da imagem, sendo o Norte para cima.
Titã tem cerca de 5.150 quilômetros de diâmetro e é vista e 1,1 milhão de quilômetros de distância da Cassini.
A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI).

Nasa revela explosão de galáxia M83


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Atualizado em segunda-feira, 16 de julho de 2012 - 21h17

Nasa revela explosão de galáxia M83

Observatório de Raios-x Chandra encontrou uma nova fonte desses raios na sua forma mais luminosa
Galáxia está localizada a cerca de 15 milhões de anos luz da Terra / HO / NASA / AFP Galáxia está localizada a cerca de 15 milhões de anos luz da Terra HO / NASA / AFP A Nasa (Agência Espacial Americana) descobriu, nesta segunda-feira, por meio de uma imagem obtida pelo observatório de Raios-X Chandra, uma explosão extraordinária na galáxia espiral M83, localizada a cerca de 15 milhões de anos luz da Terra.

Usando o Chandra, esses astrônomos encontraram uma nova fonte de raios-X ultraluminosos, conhecidos como ULX.

Esses objetos emitem mais raios-X do que um sistema binário normal no qual uma estrela companheira está em órbita ao redor de uma estrela de nêutrons ou de um buraco negro. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O que são Magnetares?

O que são Magnetares?

Magnetares são objetos de impressionante força magnética. Para entender o que é um magnetar é preciso entender o que é uma estrela de nêutrons e um pulsar.Assim,se for necessário, sugiro que você consulte outro post desse blogO que é um pulsar?”
Imagem do Spitzer Space Telescope do Magnetar SGR 1900+14
Fonte: http://chandra.harvard.edu/xray_sources/neutron_stars.html
Magnetares são estrelas de nêutrons com campos magnéticos que são cerca de um quatrilhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra e emitem raios X e raios Gama. Acredita-se que esses impressionantes campos magnéticos são produzidos quando uma estrela de nêutrons de rotação extremamente rápida é formada pelo colapso do núcleo de uma estrela massiva. Quando uma estrela de nêutrons se forma, ela desencadeia uma explosão de supernova que expele as camadas exteriores da estrela em altas velocidades.
A alta taxa de rotação da estrela de nêutrons intensifica o campo magnético já super forte para níveis de magnetar. Quando as forças magnéticas ficam fortes o suficiente, eles podem causar starquakes na superfície da estrela de nêutrons que produzem poderosas explosões de raios-X chamado flashes de raios-X. Esses eventos podem representar um tipo intermediário de explosão de supernova – mais energética que uma supernova comum, mas menos do que hipernovas, que acredita-se  ser responsável por explosões de raios gama. Explosões Magnetar também pode ocorrer durante centenas de anos depois da explosão inicial.
O mais forte campo magnético constante produzido na Terra em um laboratório é de cerca de um milhão de vezes maior que o campo magnético da Terra. Para além desse limite, material magnético comum seria destroçado por forças magnéticas.Somente em uma estrela de nêutrons, onde a gravidade é superior a 100 bilhões de vezes a da Terra, pode resistir à força magnética de um magnetar, e mesmo aí a crosta da estrela de nêutrons pode se quebrar sob  a pressão.
A fonte do poder é o campo magnético girando rapidamente, por isso estes pulsares são às vezes chamados pulsares em sistema rotativo ligado, para os distinguir de outro tipo de pulsar descoberto por astrônomos de raios-X, os pulsares alimentados por acresção.
Imagem comparativa de um magnetar antes e depois de entrar em uma fase de erupções em imagem da Nasa.
A imagem acima pode ser obtida em alta resolução aqui.

Nasa registra mancha solar que está virando em direção à Terra 11 de julho de 2012 • 14h58 • atualizado às 15h40


 
 

Nasa registra mancha solar que está virando em direção à Terra
11 de julho de 2012 14h58 atualizado às 15h40


Mancha está virando em direção à Terra e abriga energia para chamas solares mais fortes. Foto: AFP Mancha está virando em direção à Terra e abriga energia para chamas solares mais fortes
Foto: AFP
Uma imagem do sol registrada pelo Observatório Solar Heliosférico da Nasa mostra a mancha solar AR 1520. Considerada uma das maiores já vistas nos últimos anos, a mancha está virando em direção à Terra e abriga energia para chamas solares mais fortes.
Entenda os riscos das erupções solares
Saiba o que é comprimento de onda e mais
Especialistas da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) estimam nas próximas 24 horas uma chance de 80% de erupções classe M, de média intensidade e que afetam as regiões dos polos, e 25% de chance de erupções classe X, consideradas grandes e que podem desencadear a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas.
No dia 5 de julho, a Nasa lançou com sucesso a missão Investigação Magnetográfica Ultravioleta Solar (Sumi, na sigla em inglês). O satélite vai analisar as erupções solares, responsáveis pelas ejeções de massa coronal (CME). Durante esses fenômenos, o Sol lança partículas de alta energia que, se atingirem a magnetosfera da Terra, causam tempestades geomagnéticas que levam tanto a auroras boreais e austrais, quanto a problemas para equipamentos eletrônicos - principalmente satélites.
A agência americana explica que já existem instrumentos - tanto em solo quanto em órbita - que conseguem registrar as erupções, mas o satélite Sumi pode ver uma camada antes não investigada - vista apenas em ultravioleta, enquanto os instrumentos atuais conseguem ver visível e infravermelho. "Esses comprimentos de onda correspondem à luz das camadas mais baixas da atmosfera solar, mas Sumi vai olhar em locais mais altos da cromosfera", diz Jonathan Cirtain, cientista da Nasa.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

CERN descobre nova partícula, que pode ser o Bóson de Higgs


CERN descobre nova partícula, que pode ser o Bóson de Higgs

EFEEm Genebra
  • AFP
    O Centro Europeu de Pesquisa anunciou a descoberta de uma nova partícula, que pode ser o Bosón de Higgs
    O Centro Europeu de Pesquisa anunciou a descoberta de uma nova partícula, que pode ser o Bosón de Higgs
O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou nesta quarta-feira (4) a descoberta de uma nova partícula, que tem grande possibilidade de ser o tão procurado Bosón de Higgs, embora isso ainda não possa ser confirmado com certeza científica.

"Observamos um excesso de feixes ao redor de uma massa de 125 gigaelétron-volts (GeV) com uma importância estatística de 4,9 sigmas", explicou o físico Joe Incandela, porta-voz do CMS, um dos dois experimentos que buscam a chamada "partícula de Deus".

Isto significa que a nova partícula observada tem as propriedades que os cientistas atribuem ao Bosón de Higgs, se ele de fato existir.

O CERN apresentou durante uma conferência científica em sua sede principal os resultados obtidos até o momento pelos experimentos CMS e ATLAS, na véspera da Conferência Internacional de Física de Altas Energias, que acontecerá na cidade australiana de Melbourne.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dossiê: Como a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo irão acabar?

Dossiê: Como a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo irão acabar?

O nosso Universo é um local cercado de maravilhas com extrema beleza, mas nada dura para sempre, ou será que dura?
Muitas teorias são propostas. O Jornal Ciência relata abaixo como chegará ao fim a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea e o Universo, baseado em modelos teóricos e estudos acumulados na astronomia.
Como será o fim da Terra?
Tecnicamente, a vida na Terra poderia já ter acabado ou nem existido se não fosse sua atmosfera que nos protege e nos recobre. Muitas teorias são discutidas e existem várias possibilidades.
Cada vez que o Sol emite luz, um pouco de sua massa é perdida – uma vez que a luz é gerada pela fusão nuclear, na qual átomos se fundem, perdendo um pouco de sua massa na forma de energia. Alguns astrônomos defendem que o Sol, ao longo de bilhões de anos, dissiparia sua massa em uma escala que não poderia mais exercer atração sobre a Terra, e nosso planeta vagaria sem rumo pelo espaço.
Outras teorias sugerem que, em no máximo 5 bilhões de anos, a Terra será engolida pelo Sol. Exatamente como isso ocorrerá ainda é uma questão de debate entre os teóricos. Astrônomos dizem que o Sol irá se expandir enormemente em sua fase de gigante vermelha, evento que ocorre quando a fusão nuclear interna “sopra” suas camadas exteriores cada vez mais longe, podendo atingir a órbita da Terra.
Alternadamente, as camadas externas do Sol poderiam ser puxadas pela Terra, exatamente como ocorre com as marés, onde a Lua exerce sua atração. Essa atração mútua puxaria a Terra para trás, diminuindo sua órbita até ser engolida por nossa estrela.
Alguns cientistas pensam que, se a vida inteligente sobreviver muito tempo, as civilizações podem ser capazes de mover a Terra, deslizando-a para fora do alcance do Sol. Mesmo se isso ocorrer, o Sol entrará em colapso em algum momento e começará a esfriar lentamente. Se os seres humanos conseguirem “empurrar” a Terra fora do alcance de nossa estrela, buscando evitar a morte, certamente irão morrer por falta de energia do Sol e poderão congelar, levando ao fim da raça humana.
Como o Sistema Solar irá acabar?
Nem todas as partes do Sistema Solar irão acabar da mesma maneira. Como mencionado anteriormente, o Sol irá expandir em uma gigante vermelha. A Terra poderá escapar se a civilização desenvolver tecnologia inacreditavelmente avançada para tal feito. Mercúrio e Vênus, no entanto, não conseguiriam fugir e seriam engolidos pelo Sol, tornando-se vapor, ao menos é o que afirmam as teorias.
Outra teoria afirma que, à medida que o Sol se expandir, a órbita de Mercúrio irá ficar irregular, podendo ocorrer colisão com Vênus ou com nosso planeta. A nova órbita de Mercúrio iria exercer forças gravitacionais que, por sua vez, iriam puxar e modificar a órbita da Terra.
Os planetas se puxariam o tempo todo, criando excentricidades nas órbitas planetárias. Alguns planetas poderiam “cambalear” pelo Sistema Solar e outros poderiam sair vagando pelo espaço.
Em algumas simulações realizadas por computador, vários resultados são possíveis: Mercúrio pode ser engolido pelo Sol, bem como chocar-se com Vênus. Seja qual for o resultado, isso irá afetar todo o Sistema Solar, em uma espécie de efeito dominó.
E o que acontecerá com os outros planetas? O Sol irá terminar seus dias como uma anã branca. Recentemente os astrônomos capturaram imagens de um asteróide sendo sugado por uma anã branca, indicando que existe a possibilidade de planetas orbitarem este tipo de estrela que estão em estágio de resfriamento. Geralmente os planetas mais próximos são engolidos ou evaporados, já os exteriores permanecem orbitando a estrela por tempo indeterminado.
Como a Via Láctea irá terminar?
O nosso mundinho formado pela Terra, planetas vizinhos e o Sol é algo patético comparado com a imensidão de nossa galáxia. A Via Láctea nem sentiria se nós desaparecêssemos. Não é apenas a Terra que possui um futuro nefasto, com previsões de virar churrasquinho. A Via Láctea é cotada para chocar-se com outra galáxia, Andrômeda, daqui a bilhões de anos.
Este evento não é tão violento, apesar de soar como algo assustador. As estrelas que formam as galáxias estão tão distantes que é possível um pedaço de uma galáxia passar dentro de outra sem que exista nenhuma colisão.
A Via Láctea irá se mover lentamente, passando por dentro de Andrômeda. Nossa galáxia, possivelmente, perderá sua forma característica de espiral, por influência gravitacional de Andrômeda. Esta por sua, também sofrerá modificações, que poderão influenciar em sua forma. O resultado? Uma grande galáxia única, bem maior e mais difusa que as duas que a formaram, como uma espécie de grande aglomerado amorfo de estrelas.
Existe um fio de esperança para nossa galáxia. Ela não será destruída completamente, apenas irá mudar de posição, formato e quantidade de objetos cósmicos. Bem, pelo menos por um tempo.
Como o Universo chegará ao fim?
Quando falamos em “fim” as coisas tornam-se relativas. A resposta para essa pergunta pode estar na energia escura. Nós não sabemos o que de fato é a energia escura, mas sabemos que é uma força estranha e repulsiva que faz com que o Universo afaste-se cada vez mais.
Existiam muitas teorias relacionadas com a proximidade de tudo o que existe no Universo, formando um novo Big Bang para dar origem a tudo o que conhecemos novamente.
O Universo como conhecemos está ficando cada vez maior, em uma escala problemática. Existem correntes dentro da Astronomia que dizem que as estrelas, ao menos boa parte delas, serão sugadas pelos buracos negros provenientes de suas próprias galáxias. Os buracos negros irão evaporar, emitindo energia, cada vez mais rápido, à medida que encolhe. Eventualmente, o Universo se dissolverá, como um lenço de papel molhado, ao longo de centenas de bilhões de anos.
Existem outras teorias, como as que afirmam que a energia escura ficará cada vez mais “forte”, rasgando o Universo em peças longas, o que ocorreria em 20 bilhões de anos a partir de agora.
Torna-se complicado entender e teorizar como tudo irá chegará ao fim, só nos resta tentar viver o máximo de tempo para testemunhar a imensa beleza de vários eventos cósmicos que estão por vir.

CERN deve anunciar na quarta-feira 99,99995% de chances de ter encontrado a Partícula de Deus


CERN deve anunciar na quarta-feira 99,99995% de chances de ter encontrado a Partícula de Deus

Pesquisadores do CERN devem anunciar que “Partícula de Deus”, tecnicamente chamada de bóson de Higgs, foi encontrada.
Os cinco principais físicos teóricos do instituto irão dar a declaração em uma coletiva de imprensa na próxima quarta-feira, gerando especulações de que a partícula realmente foi descoberta.
Cientistas do Grande Colisor de Hádrons, possivelmente, irão confirmar a probabilidade de 99,99995% de chances (conhecido como o nível sigma quatro) de terem descoberto o bóson de Higgs.
O primeiro físico do mundo a prever a existência dessa partícula foi Peters Higgs há 48 anos. Professor da Universidade de Edimburgo, Higgs viu a partícula ser batizada com seu nome como uma forma de homenagem aos seus incríveis estudos.
O CERN conta com duas equipes de cientistas que pretendem atingir o nível sigma cinco, tendo enfim a prova cabal da existência da partícula, superando as 99,99995% de chances.
O bóson de Higgs é considerado como chave para compreender o Universo. Os físicos dizem que seu trabalho principal é dar massa as partículas.
Sem essa massa, as partículas que viajam a velocidade da luz seriam incapazes de unir-se para formar os átomos, que por sua vez, formam tudo o que existe no universo, de estrelas a pessoas.
O colisor, situado em um túnel no subsolo localizado na fronteira entre França e Suíça, esmaga feixes de prótons – partículas subatômicas – quase próximos da velocidade da luz, recriando as condições que existiam em uma fração de segundo após o Big Bang.
Se a teoria dos físicos estiver correta, um bóson de Higgs deve ser criado a cada 1 trilhão de colisões, deteriorando-se quase que instantaneamente. Os computadores avançados do LHC captam tudo e transformam as informações em dados preciosos.
Mais de 1 trilhão e 600 bilhões de colisões foram criadas no túnel, estimando que, aproximadamente, 300 bósons de Higgs tiveram condições favoráveis para se formar. Agora, pensa-se que as duas equipes de cientistas, que realizam experimentos em segredos uns dos outros, possam ter encontrado evidências reais da existência da partícula.
Os dois grupos devem apresentar suas teorias e descobertas na próxima quarta, e é quase certo que a afamada Partícula de Deus foi, finalmente, encontrada.

cratera da Terra provocada por asteroide há 3 bilhões de anos


Descoberta na Groenlândia a maior cratera da Terra provocada por asteroide há 3 bilhões de anos

Uma cratera com 100 quilômetros de largura foi encontrada na Groenlândia, resultado de um impacto de asteroide maciço há bilhões de anos.
A cratera mais antiga conhecida pela ciência, antes dessa nova descoberta, data de 2 bilhões de anos. A chance de encontrar outra cratera ainda mais antiga era considerada relativamente baixa.
Agora, uma equipe de cientistas do Geological Survey of Denmark and Greenlan (GEUS) em Copenhagen associada com a Cardiff University, Lund University na Suécia e o Institute of Planetary Science em Moscou, Rússia, contrariou completamente as expectativas que diziam ser improvável encontrar uma cratera ainda maior e mais antiga.
Localização da cratera em Maniitsoq, Groenlândia. Foto: Reprodução/GEUS
As crateras que vemos sobre a Lua são resultados de impactos com asteroides e cometas há 4 bilhões de anos, em média. A Terra primitiva, com sua massa gravitacional muito maior que a atual, deve ter experimentado colisões catastróficas.
Na sequência de um programa detalhado de campo, financiado pela GEUS, a equipe descobriu os restos de um gigantesco impacto há 3 bilhões de anos, perto da região de Maniitsoq, oeste da Groenlândia.
Esta única descoberta significa que podemos estudar os efeitos da deformação de crateras na Terra há 1 bilhão de anos antes do que imaginávamos”, segundo o Dr. Iain McDonald, da Cardiff University, em declaração ao portal DailyMail.
É possível que o asteroide tenha atingido o mar porque as rochas preservadas foram intensamente alteradas pela circulação de fluidos quentes. Estes fluidos foram, provavelmente, derivados da água do mar que teria sido capaz de penetrar profundamente na crosta terrestre através de fissuras e zonas de esmagamento provocadas pelo impacto.
Boris A. Ivanov do Instituto de Ciências Planetárias na Rússia realizou uma série de cálculos provisórios que sugerem que o asteroide possuía 30 quilômetros de diâmetro.
Se esse asteroide tivesse atingido a Lua, a estrutura da cratera final teria um diâmetro superior a 1.000 quilômetros e seria facilmente visível da Terra. No entanto, devido à gravidade muito maior de nosso planeta, a estrutura em Maniitsoq pode ter tido um diâmetro inicial de 500 a 600 quilômetros.
Se um impacto como esse ocorresse hoje na Terra, as consequências poderiam levar à morte de um grande número de espécies, incluindo o homem, boa parte das plantas e animais de pequeno, médio e grande porte.
Há 3 bilhões de anos não havia muita vida para extinguir, mas os cientistas estão estudando para entender os efeitos globais do impacto, como tsunamis gigantescas.
Encontrar provas da existência da cratera foi o mais difícil porque não há crateras em forma de tigela em locais óbvios de se observar. Ao longo dos 3 bilhões de anos, a Terra sofreu modificações que reduziram o nível da superfície do planeta em 25 quilômetros comparado com a superfície original.
Todas as peças externas da estrutura do impacto foram removidas, mas os efeitos da intensa onda de choque impactou tão profundamente a crosta que é possível encontrar provas bilhões de anos depois. Até hoje, não existe registros de nenhuma outra cratera que tenha provocado danos tão profundos na crosta terrestre.
Efeitos de impactos de asteroides neste nível nunca foram observados antes e foi resultado de 3 anos árduos de trabalho para reunir provas.
Existem cerca de 180 crateras de impactos descobertos na Terra e 30% delas contêm importantes recursos naturais de minérios, petróleo ou gás. A maior e mais antiga cratera conhecida, antes do atual estudo, possui 300 quilômetros de diâmetro e está localizada na África do Sul.
O Dr. Mcdonald acrescentou: “Levou 3 anos para convencer nossos colegas da comunidade científica sobre a descoberta. Uma empresa canadense está utilizando nossos modelos do impacto para explorar depósitos de níquel e metais como a platina em Maniitsoq desde outubro de 2011”.
A equipe internacional foi liderada por Adam Garde, cientista sênior do GEUS. O primeiro trabalho científico sobre a descoberta foi publicado na revista Earth and Planetary Science Letters.