Ciência
Espaço
Cinturão elétrico ao redor da Terra é o próximo alvo de estudos da Nasa
Agência espacial americana quer saber a origem das partículas que formam os anéis e entender do que são feitas as estrelas, as galáxias e o universo
Plasma: Nasa vai estudar os cinturões formados por
partículas elétricas ao redor da Terra, imagem mostra essas partículas
agitadas no entorno do planeta
(T. Benesch, J. Carns/NASA)
No próximo mês a Nasa vai lançar a missão Radiation Belt Storm Probes (RBSP), com duas sondas que vão mapear os cinturões e enviar informações sobre como o plasma se move nessas áreas ao redor do planeta. (Continue lendo o texto)
Em geral, os cinturões de radiação são estáveis, mas inúmeras partículas podem interagir com essa área e expandir mais de cem vezes o tamanho, o que abrange a órbita de satélites de comunicação e instrumentos de pesquisa ao redor da Terra (veja vídeo acima).
Assim, os cientistas querem entender de onde vieram essas partículas e o que dá energia e velocidade a elas. De acordo com a Nasa, as partículas provavelmente são enviadas pelas tempestades solares ou tiveram origem na ionosfera.
Plasma - A agitação do plasma se dá em movimentos complexos. De acordo com a Nasa, ele geralmente flui por linhas invisíveis do campo magnético e cria, simultaneamente, mais campos magnéticos com esse movimento.
Entender as regras que regem esses movimentos estranhos poderá fazer com que os cientistas compreendam um série de eventos que ocorrem no espaço, como as explosões solares gigantes até a presença de partículas com alta carga de energia em regiões tão próximas ao planeta.
Van Allen - O cinturão ao redor da Terra é chamado de Van Allen Radiation Belt, que significa Anel de Radiação Van Allen, em tradução livre. O nome é uma homenagem a James Van Allen, da universidade de Iowa, que em 1958 avistou pela primeira vez esse campo magnético ao redor do planeta. São eles que produzem a aurora boreal, que pode ser vista no polo sul.
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