sábado, 12 de janeiro de 2013

A expansão do universo

A expansão do universo

 
Os objetos mais distantes que podemos observar no universo são os misteriosos quasares, situados principalmente a partir de 5 bilhões de anos-luz de distância, mas que podem existir até muito mais, e quanto mais longe observamos, mais longe voltamos no tempo, olhando que já aconteceu há bilhões de anos atrás. E quanto mais longe observamos, mais vemos o universo em seus momentos iniciais, e se pudéssemos enxergar além dos limites do universo, será que veríamos o momento anterior ao Big Bang? Pensando por esse lado, o limite do nosso universo deve ser o exato momento do Big Bang, e então seria impossível avançar mais.
Galáxias
Mas o nosso universo está se expandindo, e disso todo mundo sabe. O problema é quanto mais ele avança mais ele rápido ele se expande, e isso acaba implicando que o nosso universo deva estar expandindo numa velocidade superior a da luz, pois sabe-se que seu tamanho é muito superior aos 13,7 bilhões de anos.
Mas aí tem um problema, segundo a Teoria da Relatividade, nada no universo (dentro dele) pode viajar numa velocidade superior à da luz, mas o próprio universo pode? Intrigante, mas na verdade não é o universo que se expande em si, mas sim o tecido do espaço-tempo, que se expande e aumenta a distância entre os corpos celestes.
Mas onde que o espaço-tempo se expande? É aí que começa a dar dor nos neurônios de verdade. O espaço-tempo se expande sobre si mesmo, ou seja, não existe um lado de fora do universo. Se pudéssemos viajar numa nave espacial em linha reta por muito tempo numa velocidade superior à expansão do tecido do espaço-tempo, chegaríamos no mesmo local de onde partimos. Quem formulou essa teoria foi ninguém menos que Albert Einstein. Mas isso não impede a existência de outros universos, eles só não necessariamente precisam estar em algum lugar.
Se já está confuso agora, vai ficar pior quando falarmos da matéria e energia escura, que compõe a grande maioria do universo, e que não pode ser vista diretamente, apenas pelos efeitos gravitacionais que provoca nos outros corpos. De acordo com vários estudos, ela poderia estar diretamente ligada com essa expansão do universo.
De acordo com as teorias da Einstein, a velocidade de expansão do universo deveria estar diminuindo, mas o que acontece é justamente o contrário. E isso se deve à energia escura.
Seja como for, mesmo com tantos avanços, ainda temos muitas coisas a aprender sobre o universo.

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-expansao-do-universo#ixzz2HkyvNO4O
Follow us: @misteriomundo on Twitter | mmh.misteriosdomundo on Facebook

Quasar mais poderoso do universo até agora é encontrado

Quasar mais poderoso do universo até agora é encontrado

 
Um quasar cinco vezes mais poderoso do que qualquer um já observado até agora – com uma energia pelo menos três trilhões de vezes maior que o do nosso Sol – foi descoberto pelos astrônomos. O quasar ainda emite 2 trilhões de vezes mais energia do que é emitido em uma erupção solar, em jatos ultravelozes.
SDSS J1106+1939
Quasares (cerca de 200 mil já são conhecidos) são os mais brilhantes objetos do universo. Acredita-se que esses exóticos objetos são jovens galáxias ativas do período que o universo tinha entre 1 e 4 bilhões de anos. Por seres extremamente brilhantes (o que torna sua observação relativamente simples), os quasares emitem colossais quantidades de energia, alimentada pela massa que orbita o buraco negro supermassivo em seus centros.
Através do Very Large Telescope, no Chile, astrônomos estudaram em detalhes pela primeira vez o quasar denominado SDSS J1106+1939, e descobriram importantes informações a seu respeito.
Os pesquisadores descobriram que a energia do quasar emitida é 5 vezes mais forte do que os quasares mais poderosos até então observados. É a mais forte erupção já vista, com cerca 2 trilhões de vezes mais forte que as erupções solares. Esse valor é aproximadamente 100 vezes maior do que toda a potência da Via Láctea junta. A cada instante, o quasar emite gás 400 vezes mais que a massa que o Sol emite durante todo o ano, e isso à uma velocidade de 8 mil quilômetros por segundo.
“Quasares emitem energia de diferentes modos”, disse Paul Francis, astrônomo da Universidade de Canberra (Austrália). “Mas nunca imaginamos que um quasar poderia soprar ventos com tamanha força”.
Francis também disse que a descoberta apoia a teoria atual sobre a formação das galáxias elípticas, também conhecidas como galáxias vermelhas, e por que elas são diferentes das galáxias espirais, e não são azuis. A teoria sugere que as galáxias elípticas possuem um buraco negro em seu centro, que sopra fortes ventos que ajudam na formação de estrelas, explicando a ausência de jovens estrelas, que são azuis.
“Contudo, ninguém imaginava que esses ventos existiam desse modo. É muito gratificante saber que depois de uma década podemos decifrar essas emissões enigmáticas e encontrar um resultado tão importante “, disse Aruv. “Nós estávamos esperando por algo assim, mas o poder desta emissão nos pegou de surpresa.” [Cosmos Magazine]

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/quasar-mais-poderoso-do-universo-ate-agora-e-encontrado#ixzz2HkxYxh6W
Follow us: @misteriomundo on Twitter | mmh.misteriosdomundo on Facebook

Maior estrutura do universo desafia teorias cosmológicas

Maior estrutura do universo desafia teorias cosmológicas

 
Astrônomos descobriram a maior estrutura conhecida no universo, um aglomerado de quasares ativos que se estende por cerca de 4 bilhões de anos-luz de ponta a ponta.
Quasar
A estrutura é um largo grupo de quasares, uma coleção de núcleos galácticos extremamente luminosos alimentados por buracos negros supermassivos centrais. Esse grupo, em particular, é tão grande que desafia as teorias cosmológicas atuais, segundo os pesquisadores.
“Embora seja difícil de entender a dimensão desse grupo de quasares, podemos dizer com certeza que ele é a maior estrutura já vista em todo o universo “,  disse o autor do estudo Roger Clowes, da Universidade de Lancashire, Inglaterra”. Isso é muito interessante, até porque vai contra a nossa compreensão atual da escala do universo.”
Quasares são os objetos mais brilhantes do universo. Há décadas os astrônomos sabem que eles tendem a reunir-se em grandes grupos, alguns dos quais têm mais de 600 milhões de anos-luz de largura.
Composto por 73 quasares e localizado há bilhões de an0s-luz de distância, esse grupo bateu todos os recordes em tamanho.
Para efeito de comparação, nossa galáxia – que não é pequena – possui cerca de 100 mil anos-luz de largura. E a Via Láctea é separada de sua vizinha mais próxima – Andrômeda – por cerca de 2,5 milhões de anos-luz.
Com seus 4 bilhões de anos-luz, o grupo de quasares teoricamente não poderia existir. Ele aparentemente viola um pressuposto amplamente aceito conhecido como princípio cosmológico, que afirma que o universo é essencialmente homogêneo quando visto em uma escala suficientemente grande.
De acordo com cálculos, estruturas com mais de 1,2 bilhões de anos-luz não deveriam existir no nosso universo, mas pelo visto, algumas teorias terão que ser repensadas. [Space]

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/maior-estrutura-universo-quasares#ixzz2HkxHZ969
Follow us: @misteriomundo on Twitter | mmh.misteriosdomundo on Facebook

As 10 descobertas recentes mais importantes da astronomia

As 10 descobertas recentes mais importantes da astronomia

 
Muito tem se falado ultimamente no jipe robô Curiosity que pousou em Marte a fim de descobrir pistas da existência de vida em Marte em seu passado. E embora esse tenha sido talvez o mais importante fato recente da ciência, não foi o único. Confira nessa lista outras 10 importantes descobertas da astronomia.

O Sol é mais redondo do que parece

Pesquisadores analisaram imagens registradas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que a nossa estrela é o corpo celeste mais redondo já observado, muito menos irregular do que se imaginava até então.
Até então, acreditava-se que o Sol mudava conforme seus ciclos, o que não é verdade. Isso está ajudando os cientistas a terem um melhor entendimento do funcionamento do Sol e como isso pode afetar os planetas do sistema solar.

A quinta lua de Plutão

Quinta lua de Plutão
Plutão estava meio pra baixo quando foi rebaixado para planeta anão no ano de 2006. Sua moral melhorou quando o telescópio espacial Hubble detectou mais um satélite orbitando o planeta.
A maior lua de Plutão é Caronte, com pouco mais de 1.000 quilômetros de diâmetro. Outras duas, Nix e Hidra, têm 32 km e 100 km de diâmetro, respectivamente. P4, descoberta no ano passado, possui 34 km de diâmetro e a P5, descoberta esse ano, possui um diâmetro de aproximadamente 20 km.
O feito é incrível dado o pequeno tamanho do corpo irregular e a distância de Plutão em relação à Terra. Essa descoberta pode indicar que ainda existem outras luas ainda não observadas orbitando o planeta-anão.

Bolhas cósmicas magnéticas

Bolhas magnéticas
Lançadas nos anos 70, as sondas Voyager, da NASA, descobriram em 2007 e 2008, nas bordas do sistema solar, um mar de bolhas magnéticas com dezenas de milhões de quilômetros de largura, criadas a partir do campo magnético do Sol.
A descoberta quebrou a crença dos pesquisadores no qual diziam que essa era uma região do espaço bastante tranquila, o que não é verdade, dada a turbulência causada por tais bolhas gigantes.

Estrelas podem possuir caudas

Mira A
Até bem pouco tempo atrás, pensava-se que o único corpo celeste que possuía cauda eram cometas.  Como você deve ter percebido, estávamos errados.
Em 2007, com dados do telescópio espacial GALEX, os pesquisadores analisaram a Mira A, uma gigante vermelha, e surpreenderam-se ao notar que a estrela possuía uma cauda, como a de um cometa. Isso porque a estrela estava se movendo numa velocidade de nada menos que 468.319 km/h.

Água na Lua

A NASA lançou dois satélites para analisar o solo da Lua, medindo sua constituição química. Em 2009, o satélite LCROSS localizou moléculas de água numa cratera gelada e escura no pólo sul lunar.
Os cientistas passaram um bom tempo analisando os dados, e por fim concluíram que haviam encontrado água no nosso satélite natural. Outras sondas também enviaram dados que confirmaram a existência de água na Lua.

Eris


Eris
Perto de Plutão, está seu companheiro Eris, um outro planeta-anão descoberto no começo de 2005 pelos astrônomos. Além do planeta, eles também observaram Dysnomia, uma de suas luas. Ambos são considerados os dois corpos mais distantes já observados no sistema solar.
Indiretamente, Eris foi responsável pelo rebaixamento de Plutão. Isso porque, quando foi descoberto, foi cotado para ser o 10º planeta do sistema solar (já que é inclusive maior que Plutão), mas após uma série de debates, ambos acabaram na categoria de planetas-anões, pois não eram suficientemente grandes.

Enceladus exala água  [artigo principal] 

Enceladus
A sonda Cassini, da NASA, começou a estudar Saturno em 2004. Uma das mais curiosas descobertas da sonda foi quando ela sobrevoou Enceladus, uma das luas do gigante gasoso, e notou que esta possuía vapor d’água e complexos hidrocarbonetos que exalavam de uma região geologicamente ativa do satélite.
Isso fez com que alguns pesquisadores levantassem teorias a respeito da possibilidade da Enceladus possuir condições de vida, mesmo que simples.

O Fluxo escuro [artigo principal]

O fluxo escuro foi descoberto em 2008 e reina como um dos maiores mistérios da astronomia atualmente. Muita matéria, inclusive corpos como estrelas e planetas, estão se movendo em velocidades muito grandes numa direção que não pode ser explicada por nenhuma força gravitacional conhecida. É como um grande ralo, embora não seja um buraco negro.
Muitos pesquisadores levantaram hipóteses de que o fluxo escuro seja na verdade resultado da ação de outro universo pressionando o nosso. Seja como for, pesquisadores ainda estão tentando encontrar a resposta para esse mistério.

Planetas além do sistema solar

Já no final do século passado, os primeiros planetas localizados fora do sistema solar foram descobertos. Desde então, outras centenas foram descobertos e milhares ainda aguardam uma melhor análise. Grande parte dessas descobertas vem do telescópio espacial Kepler.
Em maio de 2012, pesquisadores já haviam confirmado 770 planetas localizados fora do sistema solar. Claro que esse número não representa nem um grão de areia nesse imenso universo.

Kepler 22-b

Kepler 22-b
E nessas centenas de planetas descobertos, um deles merece destaque. Descoberto no final do ano passado, o Kepler 22-b é considerado uma “Terra alienígena”, sendo o mais cotado até agora para abrigar vida, pois está na zona habitável de uma estrela semelhante ao nosso Sol.
O planeta é aproximadamente 2,5 vezes maior que a Terra e ainda não há uma certeza sobre a composição do planeta, mas é sem dúvida um importante passo rumo à tentativa de encontrar vida alienígena, seja ela como for.

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/as-10-descobertas-recentes-mais-importantes-da-astronomia#ixzz2HkwbZcjY
Follow us: @misteriomundo on Twitter | mmh.misteriosdomundo on Facebook

Os 9 planetas mais incríveis descobertos pelo Kepler

Os 9 planetas mais incríveis descobertos pelo Kepler

 
Lançado em 2009, o telescópio espacial Kepler visa examinar estrelas semelhantes ao sol para encontrar planetas que apresentem condições de vida, ou seja, que estão dentro da zona habitável da estrela, onde as temperaturas permitem a existência de água em estado líquido.
O Kepler já encontrou centenas de planetas fora do sistema solar. Todas as descobertas  ganham o nome do telescópio, seguido por um número que referente à sua estrela hospedeira e uma letra minúscula, que varia de acordo com a proximidade da estrela.
Nesse artigo, reunimos os 9 mais curiosos planetas já descobertos pelo Kepler.

Kepler 10-b

Kepler-10b
É um pequeno planeta infernal, cujas temperaturas giram em torno de mais de 1.380ºC, tamanha a proximidade com sua estrela. A alta temperatura faz com que o ferro (seu principal elemento) se torne líquido. Localizado à 560 anos-luz da Terra, o Kepler 10-b orbita sua estrela em menos de um dia terrestre, e é somente um pouco maior do que nosso planeta.

Kepler 11

Kepler-11
Não um, mas sim um sistema com seis planetas. O que chama a atenção nesse sistema planetário é que ocasionalmente, dois ou mais planetas transitam na frente da estrela hospedeira (que é semelhante ao Sol), conforme pode ser visto na ilustração acima. Descoberto em agosto de 2010, o sistema de Kepler-11 está localizado à 2.000 anos-luz de distância da Terra.

KOI-730

KOI-730
Nosso sistema solar não é o único exemplo de organização planetária, conforme podemos perceber na ilustração acima. No sistema de KOI-730, descoberto pelo Kepler, os planetas “compartilham” uma mesma órbita, e sempre se mantém a mesma distância um do outro.
A dupla de planetas co-orbitais gira ao redor de sua estrela a cada 9,8 dias, portanto são muito quentes. Um dos planetas fica permanentemente 60 graus à frente do outro, formando quase um triângulo equilátero perfeito com a estrela.
Essa descoberta foi muito importante porque, antes dela, os cientistas acreditam que a lua tinha se formado a partir da colisão com Terra e seu planeta co-orbital, Thea. A descoberta apoiou ainda mais essa teoria, que hoje é considerada como a definitiva para explicar a formação da lua.

Kepler-16b 

Kepler-16b,
É considerada uma das principais descobertas do Kepler, principalmente para os fãs de Star Wars. O Kepler 16-b, uma das primeiras descobertas do telescópio, tornou real algo que era de ficção científica. Pela primeira vez, foi encontrado um planeta que orbita uma estrela binária (um par de estrelas), como o “Tatooine”.
O planeta é semelhante com Saturno, com massa e composição quase iguais. Orbita suas estrelas praticamente na mesma distância que Vênus orbita o Sol, a cada 229 dias. As estrelas do sistema possuem uma massa de 20% e 69% a massa do Sol, portanto, se combinadas, elas se tornam bem mais frias que o Sol, o que coloca o planeta em uma região além da zona habitável.

Kepler 22-b

Kepler-22b
Também considerado uma das grandes descobertas do Kepler, esse planeta foi o primeiro encontrado na zona habitável de sua estrela, que é similar ao Sol. Ainda não sabemos a composição do planeta, se ele é rochoso ou gasoso. É provável que exista nuvens em sua atmosfera.
Descoberto no final de 2011, é considerado como um dos principais candidatos para abrigar vida extraterrestre. Está localizado à 600 anos-luz da Terra e é 2,4 vezes maior que nosso planeta.

TrES-2b

TrES-2b
Localizado à 750 anos-luz de distância, esse planeta deu muito trabalho para ser descoberto – não pela distância, mas sim pela sua escuridão. Ele só reflete 1% da luz que o atinge. Mais escuro que carvão ou tinta acrílica preta, é quase tão escuro quanto um buraco negro. É o corpo celeste mais escuro já observado.
Os astrônomos descobriram que ele é um gigante gasoso pouco maior que Júpiter e orbita suas estrelas muito perto.

KIC 12557548

KIC 12557548
Situado à 1.500 anos-luz de distância, esse planeta que orbita sua estrela homônoma está se desintegrando, por causa de sua elevada temperatura. O planeta está tão próximo de sua estrela, que conforme a orbita, deixa para trás uma longa cauda, semelhante à de um cometa.
O planeta está assando em uma temperatura de quase 2.000 ºC. Daqui a 100 milhões de anos, o planeta não existirá mais. [artigo principal]

Kepler-35

Kepler-35
No sistema de Kepler-35, existem dois gigantes gasosos que orbitam uma estrela binária. A maior delas é do mesmo tamanho que o Sol, e a outra, 21% menor.
Elas eclipsam uma a outra a cada 21 dias, mas não exatamente em um período exato. Há uma variação causada pelo trânsito dos planetas, que dura 131 e 288 dias terrestres cada um. Essa descoberta fez com que os cientistas afirmassem que existem outros milhões de sistemas binários na Via Láctea.
Ambos planetas são quentes demais para abrigar vida, e são formados principalmente por hidrogênio.

Kepler-20f

Kepler-20f
Com quase o mesmo tamanho da Terra, é o planeta mais parecido com o nosso em termos de tamanho. Orbita sua estrela a cada 19,6 dias, o que torna inviável a existência de vida, pois a temperatura média atinge os 444ºC. Segundo os pesquisadores, o Kepler-20f possui uma atmosfera composta principalmente por vapor d’água. Está a localizado a 1.000 anos-luz de nós.

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/os-9-planetas-mais-incriveis-descobertos-pelo-kepler#ixzz2Hkw0uM6b
Follow us: @misteriomundo on Twitter | mmh.misteriosdomundo on Facebook

Um possível planeta alienígena descoberto pelo telescópio espacial Kepler é o mais parecido com a Terra até agora já detectado.

Um possível planeta alienígena descoberto pelo telescópio espacial Kepler é o mais parecido com a Terra até agora já detectado.
KOI 172,02
Com um raio de somente 1,5 vezes o da Terra, o planeta potencial é classificado como “super-Terra”, o que significa que ele é um pouco maior que o nosso planeta. O planeta candidato orbita uma estrela similar ao Sol em sua zona habitável, região que permite a existência de água em estado líquido em sua superfície. Cientistas dizem que, se o planeta for confirmado, será o maior candidato já encontrado para abrigar vida alienígena.
“A descoberta foi muito importante, pois além de ser um planeta quase do tamanho da Terra, ele orbita uma estrela semelhante ao sol em sua zona habitável”, disse a astrônoma Natalie Batalha, investigadora da missão Kepler.
O planeta é o que chega mais próximo de ser um “gêmeo” da Terra. O objeto está hospedado em uma estrela do tipo G – uma anã amarela, como o nosso Sol. No entanto, a estrela em questão é um pouco mais fria que a nossa, fator que é compensado pela órbita do planeta.
O planeta demora 242 dias para orbitar sua estrela, e está localizado a cerca de 3/4 da distância entre o Sol e a Terra. A Terra orbita o Sol a 150 milhões de quilômetros de distância, o equivalente a 1 UA (unidade astronômica).
Com base nessas características, o planeta pode ou não ser rochoso, mas provavelmente possui água líquida em sua superfície.
O possível planeta foi denominado KOI 172,02 (KOI significa “Objeto Kepler Interessante”, uma designação atribuída a todos os candidatos a planetas encontrados pelo telescópio até que sejam confirmados). [Space]

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

5 motivos pelos quais devemos estar em um multiverso

5 motivos pelos quais devemos estar em um multiverso

A teoria do multiverso prega que o universo em que vivemos não é o único que existe. Na verdade, nosso universo pode ser apenas um entre um número infinito de universos que compõem um “multiverso”.
ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Por em 10.12.2012 as 17:00
Sei o que você está pensando: “aham, claro”. Embora a ideia realmente soe como algo saído da mais barata ficção científica, há uma física bastante razoável por trás dela.
Mais: não há apenas uma teoria que chega a um multiverso: diversas teses físicas independentes apontam para tal conclusão. Na verdade, alguns especialistas acreditam que é mais provável que existam universos ocultos, do que o contrário.
Confira as cinco teorias científicas mais plausíveis que sugerem que vivemos em um multiverso:
1 – Universos infinitos

Os cientistas não podem ter certeza sobre a forma do espaço-tempo, mas mais provavelmente, ela é plana (em oposição à esférica) e estende-se infinitamente. Se o espaço-tempo dura para sempre, então deve começar a se repetir em algum ponto, porque há um número finito de formas com as quais as partículas podem ser organizadas no espaço e no tempo.
Então, se você olhar longe o suficiente, encontrará uma outra versão de você – na verdade, versões infinitas de você. Alguns desses “gêmeos” estarão fazendo exatamente o que você está fazendo agora, enquanto outros estarão com uma roupa diferente esta manhã, e outros ainda terão carreiras e escolhas de vida totalmente diferentes.
Como o universo observável se estende apenas até onde a luz teve a chance de chegar nos 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang (que seria 13,7 bilhões de anos-luz), o espaço-tempo além dessa distância pode ser considerado o seu próprio universo, separado do nosso. Deste modo, uma multiplicidade de universos deve existir, uns ao lado dos outros, em uma manta de retalhos gigante de universos.
2 – Inflação eterna

Além dos múltiplos universos criados por estender infinitamente o espaço-tempo, outros universos podem surgir a partir de uma teoria chamada “inflação eterna“. A inflação é a noção de que o universo se expandiu rapidamente após o Big Bang, inflando como um balão. Inflação eterna, proposta pela primeira vez pelo cosmólogo Alexander Vilenkin da Universidade Tufts, sugere que alguns bolsões no espaço pararam de inflar, enquanto outras regiões continuam a inflar, dando assim origem a muitos universos isolados em “bolhas”.
Assim, o nosso próprio universo, onde a inflação já acabou, permitindo que estrelas e galáxias se formassem, é uma pequena bolha em um vasto mar de bolhas no espaço, algumas das quais ainda estão inflando. E em alguns desses universos bolhas, as leis e constantes fundamentais da física podem ser totalmente diferentes do que são no nosso, tornando-os muito estranhos para nós.
3 – Universos paralelos

Outra ideia de multiverso que surge da teoria das cordas é a noção de universos paralelos que pairam fora do alcance do nosso, proposta por Paul Steinhardt da Universidade de Princeton (EUA) e Neil Turok do Instituto de Física Teórica em Ontário, Canadá. Vem da possibilidade de muito mais dimensões existirem em nosso mundo, além das três de espaço e uma de tempo que nós conhecemos. Ou seja, mais do que nosso próprio mundo tridimensional, outros espaços tridimensionais podem flutuar num espaço de dimensão superior.
O físico Brian Greene da Universidade de Columbia (EUA) descreve a ideia como a noção de que “o nosso universo é apenas um dos potencialmente numerosos mundos flutuantes em um espaço de dimensão mais elevada, bem como uma fatia de pão dentro de um grandioso pão cósmico”.
Uma variação desta teoria sugere que esses universos não são sempre paralelos e fora de alcance. Às vezes, eles podem bater um no outro, causando repetidos Big Bangs que redefinem os universos novamente.
4 – Universos filhos

A teoria da mecânica quântica, que reina sobre o pequeno mundo das partículas subatômicas, sugere uma outra maneira na qual múltiplos universos podem surgir. A mecânica quântica descreve o mundo em termos de probabilidades, em vez de resultados definitivos. E a matemática desta teoria sugere que todos os resultados possíveis de uma situação realmente ocorrem – em seus próprios universos separados. Por exemplo, se você chegar a uma encruzilhada onde você pode ir para a direita ou para a esquerda, o universo atual dá origem a dois universos “filhos”: um em que você vai para a direita, e outro no qual você vai para a esquerda. “E, em cada universo, há uma cópia sua assistindo um ou outro resultado, pensando – incorretamente – que a sua realidade é a única realidade”, diz Greene.
5 – Universos matemáticos

Os cientistas têm debatido se a matemática é simplesmente uma ferramenta útil para descrever o universo, ou se a matemática em si é a realidade fundamental – nesse caso, nossas observações do universo são apenas percepções imperfeitas de sua verdadeira natureza matemática.
Se este for realmente o caso, então talvez a estrutura matemática específica que compõe o nosso universo não é sua única opção. De fato, todas as possíveis estruturas matemáticas existem como seus próprios universos separados.
“A estrutura matemática é algo que você pode descrever de uma maneira que é completamente independente da bagagem humana”, disse Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), que propôs esta ideia. “Eu realmente acredito que existe um universo lá fora que pode existir independentemente de mim, e que iria continuar a existir mesmo se não houvesse seres humanos”.[LiveScience]

Bônus: como provar que o multiverso existe

A presença de um “multiverso”, ou seja, vários universos desconectados pode ser possível para explicar a quantidade enorme de energia escura que o nosso universo tem – um assunto polêmico que intriga cientistas do mundo (ou mundos) todo há tempos.
Cerca de 74% do universo parece ser feito de energia escura. Outros 22% parecem ser matéria escura, uma misteriosa forma de matéria que só podemos detectar observando sua força gravitacional. No fim, apenas 4% do nosso universo é composto por coisas que podemos ver e tocar; a matéria comum. Por que essa desigualdade?
Nenhuma outra teoria existente sobre o nosso universo consegue explicar tal fenômeno. Com a teoria do multiverso, essa quantidade de energia não só se torna explicável, como é inevitável.
Outros fenômenos, como a radiação cósmica de fundo e a expansão do universo, também levam a crer na existência de vários universos.
O problema é que ainda não temos como provar que estamos em um multiverso. Se daqui é difícil até encontrar outros planetas, quem diria um inteiro outro universo!
Para calcular como encontrar esse multiverso e como medi-lo, precisamos investir em probabilidades, tentar “chutar” quais serão as características principais dele (como a quantidade de energia escura que ele teria). Para calcular essas probabilidades, é preciso uma medida – uma ferramenta matemática que ajuda na definição dessas probabilidades. Mas encontrar essa medida quando o assunto é o multiverso é muito difícil. Seria como comparar infinitos. “Qual infinito é maior?” parece uma pergunta sem noção.
Nosso universo surgiu do Big Bang, provavelmente um choque entre um universo e outro, e há uma variedade de universos que pode ser produzida dessa forma. Poderíamos usar essas medidas para calcular as probabilidades. Mas aplicar isso na prática é outra história. O problema é que, pra funcionar mesmo, esses cálculos precisariam da quantidade inicial de vácuo no universo – e isso ainda é um mistério.
Segundo o famoso físico Stephen Hawking, uma outra forma de verificar o multiverso seria buscar características na radiação de fundo de micro-ondas que indicassem a colisão de outro universo com o nosso num passado distante.
A radiação cósmica de fundo (CMB, na sigla em inglês) que aparece no universo na frequência mais alta possível de micro-ondas deixa marcas no espaço-tempo. Segundo a teoria dos vários universos, essas marcas foram deixadas após a colisão dos vários universos ao longo de suas existências. Nosso próprio universo, portanto, poderia já ter colidido com um ou mais “vizinhos”.
Para que se possa entender esse mecanismo, os cientistas britânicos fizeram uma comparação com bolhas de sabão. Imagine que cada bolha de sabão é um universo, com suas próprias leis físicas de espaço-tempo. Quando duas bolhas de sabão encostam uma na outra, a área em que elas se tocam torna-se circular. Da mesma maneira, quando dois universos colidem, a radiação CMB resultante do choque também toma forma circular. Essa radiação circular, dessa forma, seria um sinal claro de que dois universos colidiram naquele ponto.
De fato, já foi possível observar a incidência de CMB circulares em certas áreas do espaço, que foram marcadas como indicativos dessa teoria. Não se conseguiu, entretanto, definir um padrão para o aparecimento dessas CMB, que continuam parecendo aleatórias.
O que se buscará a partir de agora, portanto, é ordenar as observações para fortalecer essa teoria. Um satélite da Agência Europeia Espacial, chamado Planck, está no espaço desde 2009, e em 2013 deverá ter respostas mais detalhadas sobre a nova teoria.