sábado, 12 de janeiro de 2013

Os 9 planetas mais incríveis descobertos pelo Kepler

Os 9 planetas mais incríveis descobertos pelo Kepler

 
Lançado em 2009, o telescópio espacial Kepler visa examinar estrelas semelhantes ao sol para encontrar planetas que apresentem condições de vida, ou seja, que estão dentro da zona habitável da estrela, onde as temperaturas permitem a existência de água em estado líquido.
O Kepler já encontrou centenas de planetas fora do sistema solar. Todas as descobertas  ganham o nome do telescópio, seguido por um número que referente à sua estrela hospedeira e uma letra minúscula, que varia de acordo com a proximidade da estrela.
Nesse artigo, reunimos os 9 mais curiosos planetas já descobertos pelo Kepler.

Kepler 10-b

Kepler-10b
É um pequeno planeta infernal, cujas temperaturas giram em torno de mais de 1.380ºC, tamanha a proximidade com sua estrela. A alta temperatura faz com que o ferro (seu principal elemento) se torne líquido. Localizado à 560 anos-luz da Terra, o Kepler 10-b orbita sua estrela em menos de um dia terrestre, e é somente um pouco maior do que nosso planeta.

Kepler 11

Kepler-11
Não um, mas sim um sistema com seis planetas. O que chama a atenção nesse sistema planetário é que ocasionalmente, dois ou mais planetas transitam na frente da estrela hospedeira (que é semelhante ao Sol), conforme pode ser visto na ilustração acima. Descoberto em agosto de 2010, o sistema de Kepler-11 está localizado à 2.000 anos-luz de distância da Terra.

KOI-730

KOI-730
Nosso sistema solar não é o único exemplo de organização planetária, conforme podemos perceber na ilustração acima. No sistema de KOI-730, descoberto pelo Kepler, os planetas “compartilham” uma mesma órbita, e sempre se mantém a mesma distância um do outro.
A dupla de planetas co-orbitais gira ao redor de sua estrela a cada 9,8 dias, portanto são muito quentes. Um dos planetas fica permanentemente 60 graus à frente do outro, formando quase um triângulo equilátero perfeito com a estrela.
Essa descoberta foi muito importante porque, antes dela, os cientistas acreditam que a lua tinha se formado a partir da colisão com Terra e seu planeta co-orbital, Thea. A descoberta apoiou ainda mais essa teoria, que hoje é considerada como a definitiva para explicar a formação da lua.

Kepler-16b 

Kepler-16b,
É considerada uma das principais descobertas do Kepler, principalmente para os fãs de Star Wars. O Kepler 16-b, uma das primeiras descobertas do telescópio, tornou real algo que era de ficção científica. Pela primeira vez, foi encontrado um planeta que orbita uma estrela binária (um par de estrelas), como o “Tatooine”.
O planeta é semelhante com Saturno, com massa e composição quase iguais. Orbita suas estrelas praticamente na mesma distância que Vênus orbita o Sol, a cada 229 dias. As estrelas do sistema possuem uma massa de 20% e 69% a massa do Sol, portanto, se combinadas, elas se tornam bem mais frias que o Sol, o que coloca o planeta em uma região além da zona habitável.

Kepler 22-b

Kepler-22b
Também considerado uma das grandes descobertas do Kepler, esse planeta foi o primeiro encontrado na zona habitável de sua estrela, que é similar ao Sol. Ainda não sabemos a composição do planeta, se ele é rochoso ou gasoso. É provável que exista nuvens em sua atmosfera.
Descoberto no final de 2011, é considerado como um dos principais candidatos para abrigar vida extraterrestre. Está localizado à 600 anos-luz da Terra e é 2,4 vezes maior que nosso planeta.

TrES-2b

TrES-2b
Localizado à 750 anos-luz de distância, esse planeta deu muito trabalho para ser descoberto – não pela distância, mas sim pela sua escuridão. Ele só reflete 1% da luz que o atinge. Mais escuro que carvão ou tinta acrílica preta, é quase tão escuro quanto um buraco negro. É o corpo celeste mais escuro já observado.
Os astrônomos descobriram que ele é um gigante gasoso pouco maior que Júpiter e orbita suas estrelas muito perto.

KIC 12557548

KIC 12557548
Situado à 1.500 anos-luz de distância, esse planeta que orbita sua estrela homônoma está se desintegrando, por causa de sua elevada temperatura. O planeta está tão próximo de sua estrela, que conforme a orbita, deixa para trás uma longa cauda, semelhante à de um cometa.
O planeta está assando em uma temperatura de quase 2.000 ºC. Daqui a 100 milhões de anos, o planeta não existirá mais. [artigo principal]

Kepler-35

Kepler-35
No sistema de Kepler-35, existem dois gigantes gasosos que orbitam uma estrela binária. A maior delas é do mesmo tamanho que o Sol, e a outra, 21% menor.
Elas eclipsam uma a outra a cada 21 dias, mas não exatamente em um período exato. Há uma variação causada pelo trânsito dos planetas, que dura 131 e 288 dias terrestres cada um. Essa descoberta fez com que os cientistas afirmassem que existem outros milhões de sistemas binários na Via Láctea.
Ambos planetas são quentes demais para abrigar vida, e são formados principalmente por hidrogênio.

Kepler-20f

Kepler-20f
Com quase o mesmo tamanho da Terra, é o planeta mais parecido com o nosso em termos de tamanho. Orbita sua estrela a cada 19,6 dias, o que torna inviável a existência de vida, pois a temperatura média atinge os 444ºC. Segundo os pesquisadores, o Kepler-20f possui uma atmosfera composta principalmente por vapor d’água. Está a localizado a 1.000 anos-luz de nós.

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