quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quando Vênus se comporta como um cometa

Quando Vênus se comporta como um cometa

 
A sonda Venus Express, da ESA, realizou novas observações de Vênus durante um período de redução do vento solar, descobrindo que a ionosfera faz com que o planeta apresente um comportamento como a cauda de um cometa.
Ionesfera de Vênus como um cometa
A ionosfera é uma região de gás eletricamente carregado localizada acima da atmosfera principal de um planeta. Sua forma e densidade são controladas pelo campo magnético interno do corpo celeste.
A Terra, cujo campo magnético é forte, possui uma ionosfera relativamente estável sob uma variedade de condições do vento solar. Vênus, por sua vez, não possui um campo magnético interno e depende do vento solar para moldar sua ionosfera.
O quanto é forte essa influência tem sido tema de debates nos últimos anos. Os novos resultados da Venus Express revelam o efeito de uma pressão muito baixa do vento solar na ionosfera do planeta não-magnetizado.
As observações foram realizadas em agosto de 2010 quando a sonda da NASA Stereo-B mediu uma queda na densidade do vento solar para 0,1 partículas por centímetro cúbico, algo 50 vezes menor do que o normalmente observado.
Quando essa redução aconteceu (durou por um período de 18 horas) a Venus Express viu uma “cauda” em Vênus, semelhante a dos cometas.
“Isso aconteceu cerca de 30 a 60 minutos após a redução do vento solar. Ao longo de dois dias, a cauda se estendeu por cerca de 2 raios de Vênus no espaço”, disse diz Yong Wei, do Instituto Max Planck, na Alemanha, e autor principal do estudo.
As novas observações enceraram um longo debate de como a força do vento solar afeta a ionosfera do planeta Vênus. Um efeito semelhante é esperado para acontecer em Marte, cuja ionosfera também é moldada pelo vento solar.
“Costumamos falar sobre os efeitos da interação do vento solar com atmosferas planetárias em períodos de intensa atividade solar, mas a Venus Express tem nos mostrado que, mesmo quando há um vento solar reduzido, o Sol ainda pode influenciar significativamente o ambiente de nossos vizinhos planetários, “acrescentou Håkan Svedhem, cientista da missão Vênus Express.
Venus Express
Lançada em 2005, a sonda Venus Express tem estudado o planeta desde então. O principal objetivo da missão é o entendimento da conturbada atmosfera de Vênus, caracterizada por um intenso efeito estufa. [ESA]

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Evidências de gigante vermelha que engoliu um planeta são descobertas




Evidências de gigante vermelha que engoliu um planeta são descobertas


Pesquisadores testemunharam a primeira evidência da destruição de um planeta por sua estrela em fase de gigante vermelha. Estrelas não tão massivas, como o nosso Sol e a descoberta pelos cientistas, quando terminam de queimar seu combustível, se expandem muito e geralmente acabam engolindo planetas próximos à ela. É o acontecerá com a Terra, Vênus e Mercúrio daqui à aproximadamente 5 bilhões de anos.
Gigante Vermelha
A gigante vermelha observada pelos astrônomos é a BD 48 740, com um raio atual de 11 vezes o do nosso sol. Evidências de que a estrela engoliu o planeta está no fato de haver um planeta muito massivo em uma órbita anormalmente elíptica ao redor da estrela e sua estranha composição.
A BD 48 740 possui uma elevada quantidade de lítio, um elemento raro criado principalmente durante o Big Bang há quase 14 bilhões de anos atrás. Nunca o elemento havia sido descoberto em estrelas.
Mas existem circunstâncias especiais que o elemento pode ser criado além do Big Bang. No caso dessa estrela, o produção de lítio foi provocada por um planeta que mergulhou nela e se aqueceu, produzindo grandes quantidades do elemento.
A outra evidência descoberta pelos cientistas é a órbita altamente elíptica de um planeta recém-descoberto ao redor da estrela. A massa desse planeta é de pelo menos 1,6 a massa de Júpiter.
A órbita desse planeta é ligeiramente maior que a de Marte ao redor do Sol, mas é muito mais extensa em seu ponto mais distante. É a órbita mais elíptica já encontrada até agora.
Como as interações gravitacionais entre planetas são responsáveis por tais órbitas peculiares, os astrônomos acreditam que o mergulho de um planeta na estrela poderia ter criado uma grande explosão de energia, atirando o outro planeta numa excêntrica órbita, como um bumerangue.
Pegar um planeta sendo devorado por uma gigante vermelha é uma proeza, mas a ocorrência de tal colisão pode ser deduzida a partir da química estelar e da alongada órbita do planeta. [UniverseToday]

Planeta que tem quatro sois é descoberto




Planeta que tem quatro sois é descoberto



Postado em Astronomia por Lucas Rabello
Ao contrário do que muitos pensam, encontrar planetas que orbitam mais que uma estrela é algo muito comum. No entanto, encontrar um planeta que orbita 4 estrelas é uma proeza, ainda mais quando voluntários de um projeto científico (Planet Hunters) fazem parte da descoberta, ao lado de pesquisadores da Universidade de Yale.
PH1
Através de dados públicos enviados pelo Kepler, da NASA, foi descoberto o PH1. O gigante gasoso pouco maior que Netuno (e seis vezes maior que a Terra) orbita o sistema estelar binário KIC 4862625 a cada 137 dias. Por sua vez, outra dupla de estrelas orbita o sistema binário principal, fazendo com que o PH1 tenha quatro sois. Imagine como não deve ser o céu diurno do planeta quando todos esses estão visíveis!
“Esta descoberta é um marco para a equipe do Planet Hunters, seu primeiro achado de um planeta extrassolar com dados do Kepler, e também tem um fator excitante por ser em um planeta com quatro estrelas”,  disse Natalie Batalha, cientista da missão Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa. “Mas mais importante, celebro esta descoberta como fruto exemplar da cooperação humana, cooperação entre cientistas e cidadãos que doam seu tempo por amor às estrelas, ao conhecimento e à exploração”
Localizado à 5 mil anos-luz da Terra, o PH1 é o primeiro planeta descoberto que orbita quatro estrelas. A descoberta viola algumas teorias sobre a formação de planetas, já que um sistema planetário com quatro estrelas deve ser muito mais instável do que os binários simples para permitir a existência de um planeta ali.
”O ambiente do planeta é muito complicado, devido à pressão exercida pelas quatro estrelas. Mas, ainda assim, ele aparenta ter uma órbita estável. É algo realmente confuso e que torna essa descoberta tão divertida. Absolutamente, não é o que estávamos esperando”, afirma o cientista Chris Lintott, da Universidade de Oxford.
Mais detalhes sobre as características do planetas serão fornecendo em breve após melhores análises.


Primeira “Terra alienígena” será descoberta em 2013, dizem cientistas

Primeira “Terra alienígena” será descoberta em 2013, dizem cientistas

 
O primeiro planeta verdadeiramente parecido com a Terra será descoberto em 2013, uma épica descoberta que faria com que a humanidade reavaliasse seu lugar no universo.
Exoplanetas
Embora astrônomos tenham encontrado muitos exoplanetas ao longo dos últimos anos que apresentam uma ou duas características da Terra (como temperatura ou tamanho), nenhum planeta como o nosso foi descoberto ainda. Mas isso pode mudar em 2013, dizem os cientistas.
“Estamos muito confiantes que a primeira gêmea da Terra possa ser descoberta no ano que vem”, disse Abel Mendez, que dirige o Laboratório de Planetas Habitáveis, na Universidade de Porto Rico.
O primeiro exoplaneta descoberto orbitando uma estrela como o Sol foi descoberto em 1995. Desde então, astrônomos já viram mais de 800 mundos além do nosso sistema solar, e muitos  ainda aguardam confirmação.
O telescópio espacial Kepler, por exemplo, já observou mais de 2.300 planetas candidatos desde seu lançamento em março de 2009. Apenas 100 deles foram confirmados até o momento.
Os primeiros mundos alienígenas encontrados eram gigantes gasosos como Júpiter, pois são mais fáceis de serem detectados. Mas com o tempo, novos instrumentos foram lançados, e os caçadores de planetas aprimoraram suas técnicas, possibilitando a descoberta de planetas menores e mais distantes.
Planetas mais semelhantes com a Terra até agora descobertos
Nenhum dos planetas potencialmente habitáveis descobertos até agora (vídeo acima) são pequenos o suficiente para serem verdadeiros gêmeos da Terra. Planetas do tamanho do nosso só foram descobertos muito próximos à suas respectivas estrelas hospedeiras, inviabilizando a vida por causa da alta temperatura.
Mas para Mendez, é somente uma questão de tempo para que um planeta pequeno, rochoso e que esteja localizado na zona habitável de uma estrela como o Sol seja descoberto.
Provavelmente existem muitas Terras alienígenas na nossa galáxia esperando para serem descobertas. Há aproximadamente 200 bilhões de estrelas na Via Láctea, que hospedam pelo menos 50 bilhões de planetas. É de se esperar muitos deles tenham vida ou sejam capazes de abrigá-la. Algumas estimativas sugerem que existam pelos menos 5 milhões de planetas habitáveis na Via Láctea. [Space]

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Descoberto exoplaneta coberto por magma menor que a Terra


Descoberto exoplaneta coberto por magma menor que a Terra



Os astrônomos detectaram o que é considerado o menor planeta extra-solar já encontrado até então, com apenas 2/3 do tamanho da Terra. E não está tão distante de nós, localizado numa distância 33 anos-luz, algo relativamente próximo quando se fala em distâncias cósmicas. Entretanto, esse planeta chamado UCF-1.01 não é um mundo no qual a maioria dos terráqueos gostaria de visitar: ele está coberto por magma.
UCF-1.01
“Nós encontramos fortes evidências de um planeta muito pequeno, quente e próximo, com a ajuda do Telescópio Espacial Spitzer”, disse Kevin Stevenson da Universidade Central da Flórida, em Orlando.
Esta foi a primeira vez que um exoplaneta foi encontrado através do Spitzer. Os astrônomos pretendem usar o telescópio para descobrir novos mundos potencialmente habitáveis, do tamanho da Terra.
O planeta foi encontrado quase sem querer pelos cientistas. Eles na verdade estavam estudando um exoplaneta do tamanho de Netuno, denominado GJ 436b, que assim como o UCF-1.01, orbita a estrela anã-vermelha GJ 436b. A análise dos dados do telescópio revelou que outro planeta que está orbitando a estrela.
Então os cientistas identificaram algumas características do exoplaneta:
  • Diâmetro: 8.400 km (2/3 da Terra);
  • Orbita sua estrela numa distância de 7 vezes a distância da Terra da Lua;
  • Seu ano possui uma duração de 1,4 dias terrestres;
  • Sua temperatura superficial é equivalente á 600ºC;
  • Provavelmente não possui atmosfera, dada a grande proximidade com sua estrela.
  • Sua superfície está coberta por magma.
“Espero que as observações futuras possam confirmar estes resultados,” disse Michael Werner, cientista do projeto Spitzer no Jet Propulsion Laboratory da NASA em Pasadena, Califórnia “Mesmo depois de quase nove anos no espaço, as observações do Spitzer continuam a levar-nos em novas e importantes descobertas científicas.”, completou. [UniverseToday]

Exoplaneta gigante está perdendo sua atmosfera




Exoplaneta gigante está perdendo sua atmosfera

Desde sua descoberta em 2005, o exoplaneta HD 189733b tem chamado a atenção dos pesquisadores, mas agora, com dados do telescópio espacial Hubble, os astrônomos notaram grandes mudanças em sua atmosfera.
HD 189733b
Esse planeta é semelhante à Júpiter (um gigante gasoso), sendo 14% maior e pouco mais massivo que nosso vizinho, no entanto, está orbitando sua estrela muito próximo (numa distância de somente 3 milhões de quilômetros), à somente um trigésimo da distância que separa a Terra do Sol. Ele completa uma órbita à cada 2,2 dias terrestres, ou seja, um ano lá seria extremamente curto. Pena que a temperatura do planeta é extremamente alta, com uma média de 1.000ºC, mesmo com sua estrela sendo menor e mais fria que o nosso Sol.
Sua atmosfera é constantemente atingida por uma intensa radiação ultravioleta e raio-X (a intensidade é milhares de vezes mais forte lá do que na Terra) e os astrônomos calcularam que pelo menos mil toneladas de gás estão deixando a quente atmosfera do planeta a cada segundo, numa velocidade superior à 480 mil km/h.

Os pesquisadores acreditam que o planeta todo será vaporizado (veja a simulação computadorizada que pode ser vista acima),  como um que recentemente foi descoberto pelos cientistas. A evaporação se dá não só pela temperatura, mas pela extrema radiação que recebe o HD 189733b  à todo instante, fazendo com que o gás do planeta escape de sua atmosfera e se perca no espaço. [UniverseToday]

Órbita anormal do gigante Fomalhaut-b choca cientistas

Órbita anormal do gigante Fomalhaut-b choca cientistas

 
Fomalhaut b sempre intrigou os astrônomos. Trata-se de um exoplaneta enorme e aparentemente único, cercado por uma colossal quantidade de poeira. Diversos estudos se contradiziam, uns afirmando a existência do planeta, outros não. Finalmente, observações recentes do Hubble confirmaram que ele existe, mas Fomalhaut b está longe de deixar de surpreender os pesquisadores.
Dessa vez, uma órbita muito peculiar, observada pelo mesmo telescópio Hubble, sugere que o planeta apresenta extremos selvagens, chegando a se aproximar muito da estrela Fomalhaut, mas depois se afasta dezenas de bilhões de quilômetros, algo jamais visto antes.
Órbita de Fomalhaut
A excêntrica órbita do exoplaneta
“Estamos chocados. Não era isso que esperávamos”, disse o líder do estudo, Paul Kalas, astrônomo da Universidade  da Califórnia.
Fomalhaut b é um planeta gigante com 3 vezes a massa de Júpiter. Foi o primeiro planeta alienígena a ser descoberto diretamente em luz visível. O planeta orbita a estrela Fomalhaut e está localizado a somente 25 anos-luz de distância, na constelação de Piscis Austrinus.
Quando mais próximo de sua estrela, Fomalhaut b se aproxima 7,4 bilhões de quilômetros, e chega a se afastar mais de 43 bilhões de quilômetros da estrela posteriormente, caracterizando uma órbita anormalmente elíptica.
Além da excêntrica órbita do exoplaneta, pesquisadores notaram que o disco de detritos empoeirados que orbita a estrela é muito maior do que o imaginado, se estendendo por mais de 30 bilhões de quilômetros ao redor da estrela.

Os pesquisadores não sabem dizer ao certo qual é o motivo da órbita incomum do exoplaneta. Entre as várias hipóteses levantadas, uma delas afirma que o exoplaneta teve um encontro com outro planeta vizinho, ainda não observado. O encontro cósmico poderia ter alterado a órbita do planeta, através de efeitos gravitacionais.
Uma evidência dessa hipótese é que as imagens do Hubble revelaram uma aparente lacuna nos escombros de poeira e gelo ao redor da estrela Fomalhaut, indicando que detritos podem ter sido varridos pela presença de um planeta não detectado.
Outra hipótese sugere uma colisão entre o planeta gigante e um possível planeta-anão, que teria sido destruído completamente, mas que pode ter alterado a órbita de Fomalhaut b. [Space]

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Mistério em torno da estrela “49 CETI” é resolvido

Mistério em torno da estrela “49 CETI” é resolvido

 
Um mistério cósmico em torno da estrela chamada 49 CETI tem intrigado os astrônomos por quase duas décadas, mas pode finalmente estar resolvido.
49 CETI
A maioria das estrelas possui entre 1 e 10 bilhões de anos. Jovens estrelas, que possuem menos de um milhão de anos, possuem um disco de gás e poeira que as orbita. No entanto, 49 CETI, que é uma estrela consideravelmente mais velha (40 milhões de anos), também possui grandes quantidades de gás (monóxido de carbono) a orbitando.
Localizada na constelação de Cetus, CETI 49 é visível a olho nu. É a estrela mais velha já encontrada que possui um disco de gás que a orbita.
E após quase vinte anos de discussão, uma equipe de pesquisadores liderada por Benjamin Zuckerman, da Universidade de Georgia, parece ter descoberto o motivo da existência do disco de gás ao redor da estrela.
Eles descobriram que há também um cinturão de cometas ao redor da estrela, semelhante com o Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno, no sistema solar. No entanto, o cinturão de 49 CETI é 4.000 vezes mais massivo que o de Kuiper. Através de observações e cálculos, os pesquisadores concluíram que a cada seis segundos, pelo menos um cometa se colide com outro ali. Esse processo deve estar acontecendo há pelo menos 10 milhões de anos, e resolve o mistério que envolvia a estrela.
Trilhões de cometas orbitam a 49 CETI. A idade desses cometas é de aproximadamente 30 milhões de anos, e cada um com cerca de 1.600 quilômetros de diâmetro. Esses cometas contém muito monóxido de carbono, e quando eles se colidem, o gás acaba escapando de seu interior, ficando preso à órbita da estrela, que acaba ganhando um disco de gás comum em estrelas mais jovens. [Space, ENN]

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Mistério de planeta com órbita retrógrada é desvendado




Mistério de planeta com órbita retrógrada é desvendado


Postado em Astronomia por Lucas Rabello
Um exoplaneta localizado no sistema planetário  HAT-P-7 possui uma órbita retrógrada , isto é,  ele orbita a sua estrela de uma forma contrária à rotação dela. Agora, através de dados do telescópio Subaru (localizado no Japão), astrônomos descobriram mais dois gigantes gasosos como Júpiter e uma estrela companheira, que podem explicar como planetas desenvolvem essas características peculiares.
Sistema de HAT-P-7
Ilustração do sistema de HAT-P-7
O sistema HAT-P-7 está localizado a cerca de 1.040 anos-luz da Terra, na constelação de Cygnus.
Enquanto os planetas do sistema solar e a maioria esmagadora dos exoplanetas orbitam suas respectivas estrelas na mesma direção da rotação dela, existe alguns planetas com órbita retrógrada. Isso tem permanecido um mistério nos últimos anos, mas as novas descobertas podem resolvê-lo.
“Acreditamos que a existência de uma estrela companheira (HAT-P-7B) e do planeta exterior recentemente confirmado (HAT-P-7c) podem desempenhar um importante papel na formação e manutenção da órbita retrógrada do planeta interno HAT-P-7b”, disseram os astrônomos, em um comunicado.
O  planeta recém-descoberto está localizado entre o retrógrado HAT-P-7b e a nova estrela, que atraiu o segundo planeta gigante em uma órbita inclinada. Isso afetou o planeta interior, lhe gerando uma órbita retrógrada.
A descoberta pode dar uma luz em questões ainda em aberto a respeito de nossos vizinhos planetários. Vênus, por exemplo, gira ao contrário em relação aos demais planetas, fator que pode ser explicado por uma colisão ou por efeitos gravitacionais de corpos maiores. [RedOrbit, Space, Phys.org, AstroPT]

Nêmesis, a estrela companheira do Sol

Nêmesis, a estrela companheira do Sol

 
Nêmesis é uma teoria que diz respeito à uma estrela companheira do Sol, fazendo do sistema solar um sistema binário de estrelas. Obviamente, a estrela ainda não foi observada diretamente, e seria, segundo os cientistas, um anã marrom – escura e pequena, com uma órbita de centenas ou milhares de vezes mais distante que a de Plutão, nas bordas do sistema solar.

Nemesis
A estrela hipotétiça orbita o Sol num período de 26 milhões de anos. Em um determinado momento, quando a estrela atravessa a Nuvem de Oort (uma nuvem esférica de cometas localizada a um ano-luz do Sol), ela arremessa bilhões de asteroides para todos os lados, muitos deles vindo para o sistema solar interno (onde a Terra está). Inevitavelmente, alguns deles atingem nosso planeta, podendo causar extinções em massa, como aquela que ocorreu com os dinossauros há 65 milhões de anos atrás.
Cientistas ainda não localizaram um campo gravitacional que denuncie a existência de Nêmesis.. Mas existem outras pistas de sua possível existência.
O planeta-anão Sedna (aquele que causou muita discussão e o posterior rebaixamento de Plutão), é um objeto estranho. Segundo Mike Brown, seu descobridor, o astro não deveria estar onde está. Não há como explicar sua órbita, pois ele nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, assim como nunca está longe o bastante para ser afetado pelas outras estrelas. Resumindo, o que intriga os cientistas é o que prende Sedna ao sistema solar. A resposta pode ser Nêmesis.
Além disso, a maioria das estrelas são duplas, o que dá crédito a teoria de Nêmesis. Segundo estimativas, a estrela deveria ter entre 3 e 5 vezes a massa de Júpiter. O objeto deveria ser um planeta massivo ou uma anã-marrom, algo muito difícil de ser observado com a tecnologia atual, mesmo estando próximo.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O universo é uma projeção holográfica do futuro?

O universo é uma projeção holográfica do futuro?

 
Andrew Strominger, pesquisador da teoria das cordas na Universidade de Harvard, teve uma estranha ideia há algum tempo. Até hoje, ele defende a tese de que nosso universo é uma ilusão – uma imagem projetada no passado por meio de um holograma localizado no limite do universo, em um futuro infinito.
Universo
A medida que essa imagem é projetada para trás no tempo, ela se atenua, ganhando um aspecto indefinido e podendo até sumir.
Essa ideia tem sido cada vez mais aceita pela comunidade científica mundial, sobretudo no aspecto matemático de algumas teorias baseadas na física quântica, como a teoria das cordas.
Embora o próprio Strominger admita que isso é um trabalho de pura especulação, a ideia – caso esteja correta –  explicaria como o espaço e o tempo surgiram do “nada”, além de ajudar na unificação das duas principais teorias físicas, a relatividade de Einstein e mecânica quântica, que juntas podem explicar todas as coisas do universo.
Diferentemente da teoria do Big Bang, onde toda a matéria surge de um único ponto cuja origem é incerta, a teoria do holograma apresenta um lento e contínuo processo de criação, conforme cada vez mais detalhes do holograma surjam para nós.
Pensando assim, todas as coisas, até mesmo os seres vivos, seriam projeções vindas de um futuro distante.
Mas calma, toda essa loucura tem um fundamento matemático.

Buracos negros

Buraco negro
Tudo isso começou quando Stephen Hawking e Jacob Bekenstein, em meados da década de 1970, notaram que o conteúdo da informação da singularidade de um buraco negro (entropia) é proporcional à sua superfície (conhecida como horizonte de eventos). Isso pode ter sido uma das maiores descobertas da história da cosmologia, e não é difícil entender o por quê.
A descoberta foi denominada “princípio holográfico”. Buracos negros de fato funcionam como hologramas. A informação tridimensional de um buraco negro é codificada em sua superfície bidimensional.
Leia também: 
Strominger então calculou a entropia de um buraco negro através de equações utilizadas para descrever o comportamento de partículas na Teoria Quântica de Campos, e posteriormente percebeu que existia uma equivalência matemática entre dois tipos de universos: um no qual as partículas obedecem à teoria quântica de campos, mas não possui gravidade; e outro no qual há cordas e gravidade, além de um espaço-tempo negativamente curvado, como acredita-se que existe dentro dos buracos negros.
Embora isso não diga muita coisa para a maioria das pessoas, isso trouxe um grande impacto na física teórica. Strominger explica que, quando os cálculos estão difíceis de serem resolvidos, eles criam uma outra situação, denominada “universo espelho”, onde sua matemática é mais simples, e ali terminam seus cálculos antes de voltarem para o “universo real”.
E os cálculos do físico têm se mostrado incrivelmente precisos entre esses dois universos.
No entanto, sabemos que o espaço-tempo de nosso universo não é como de um buraco negro. Ele está se expandindo devido à força da energia escura que age em oposição à gravidade. Esse universo é diferente dos dois apresentados anteriormente, e os cálculos de Strominger simplesmente não se aplicavam a esse caso.
Mas durante os esforços do físico para reverter a situação, ele descobriu algumas evidências matemáticas que apoiam a tese de que há informações contidas em uma superfície, holograficamente projetada para trás no tempo.
Contudo, provar que nosso universo é uma mera projeção holográfica vinda do futuro é algo praticamente impossível, além da matemática. E você leitor, acredita nessa ideia?

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Famosa equação de Einstein pode ser inválida no espaço

Famosa equação de Einstein pode ser inválida no espaço

 
De acordo com o físico Andrei Lebed, da Universidade do Arizona, a famosa equação  E = mc pode não funcionar, pelo menos em certas regiões do universo, onde o espaço-tempo é plano, e não deformado pela massa de planetas, estrelas ou outros corpos cósmicos.
Espaço-tempo
Com as primeiras explosões das bombas atômicas, o mundo tornou-se testemunha de um dos princípios mais importantes e consequentes da física: energia e massa, fundamentalmente falando, são a mesma coisa e podem, de fato, ser convertidos um no outro.
Isto foi demonstrado pela primeira vez por Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade Especial, com a famosa equação E = mc2, onde E significa energia, m significa massa e c para a velocidade da luz (elevada ao quadrado).
Embora os físicos desde então tenham validado a equação de Einstein em inúmeras experiências e cálculos, além de várias tecnologias, como telefones celulares e GPS de navegação, Lebed tem agitado a comunidade científica, sugerindo que a equação de Einstein pode não funcionar em determinadas circunstâncias.
A chave para o argumento de Lebed reside no próprio conceito de massa em si. Não existe diferença entre a massa de um objeto em movimento, que pode ser definido em termos de sua inércia, e a massa concedida a esse objeto através de um campo gravitacional. Em termos simples, o primeiro, também chamado de massa inercial, é o que faz com que um pára-choques de um veículo se amasse quando há um impacto, enquanto o segundo, chamada massa gravitacional, é popularmente conhecido como “peso”.
Este princípio de equivalência entre as massas inerciais e gravitacionais, introduzidas na física clássica por Galileu Galilei e na física moderna por Albert Einstein, foi confirmado com um nível muito elevado de precisão. “Mas meus cálculos mostram que, além de uma certa probabilidade, há uma pequena de que quebre em certas circunstâncias.
Se medirmos o peso dos objetos quânticos, como um átomo de hidrogênio, com bastante frequência, o resultado será o mesmo na grande maioria dos casos, mas uma pequena porção destas medições dará uma leitura diferente, em uma violação aparente de E = mc2 . Isto tem confundido os físicos, mas pode ser explicado se a massa gravitacional não for a mesma que a massa inercial, que é um paradigma na física.
“A maioria dos físicos não concorda com isso, porque eles acreditam que a massa gravitacional é exatamente igual à massa inercial”, disse Lebed. “Mas o meu ponto de vista é que a massa gravitacional não pode ser igual a massa inercial devido a alguns efeitos quânticos na relatividade geral, que é a teoria de Einstein da gravitação.”
A chave para entender o raciocínio de Lebed é a gravitação. Pelo menos no papel, ele mostrou que, apesar de E = mc2 sempre valer para massa inercial, nem sempre pode ser útil para a massa gravitacional.
“Isso provavelmente significa que a massa gravitacional não é a mesma da inercial”, disse ele.
De acordo com Einstein, a gravidade é o resultado de uma curvatura no espaço em si. Pense em um colchão em que vários objetos foram colocados sobre, por exemplo, uma bola de pingue-pongue, uma bola de beisebol e uma bola de boliche. A de pingue-pongue não fará efeito visível no colchão, mas a bola de boliche vai afundar na espuma. Estrelas e planetas fazem a mesma coisa no espaço. Quanto maior a massa de um objeto, mais ele afundará o espaço.
Em outras palavras, quanto mais massa, mais forte é o puxão gravitacional. Neste modelo conceitual da gravitação, é fácil ver como um pequeno objeto, como um asteroide errante pelo espaço, eventualmente pode ser capturado pelo campo gravitacional de um planeta.
De acordo com o físico, a curvatura do espaço é que faz com que a massa gravitacional seja diferente da massa inercial.
Lebed sugeriu testar sua ideia através da medição do peso do objeto mais simples: um único átomo de hidrogênio, que consiste apenas de um núcleo, um único próton e um elétron.
Em raras ocasiões, o elétron circula o núcleo do átomo e salta para um nível mais elevado de energia, que pode ser pensado como uma ampla órbita. Dentro de um curto espaço de tempo, o elétron volta para o seu nível de energia anterior. De acordo com E = mc2, a massa do átomo de hidrogênio vai mudar, juntamente com a alteração do nível de energia.
Muito bem, mas o que aconteceria se mudarmos o átomo para longe da Terra, onde o espaço não é curvo? O elétron não poderia saltar para níveis mais elevados de energia, porque no espaço plano seria confinado ao seu nível de energia primária.
“Neste caso, o elétron pode ocupar somente o primeiro nível do átomo de hidrogênio,” Lebed explica. “Ele não sente a curvatura da gravidade. Na curvatura do espaço, há uma grande probabilidade de que ocorra saltos dos elétrons a partir do nível primário para o secundário. E agora a massa será diferente.”
Lebed sugeriu o seguinte experimento para testar sua hipótese: Enviar uma pequena nave espacial com um tanque de hidrogênio e um fotodetector sensível para uma viagem ao espaço. No espaço exterior, a relação entre massa e energia é a mesma para o átomo, mas só porque o espaço plano não permite que o elétron mude seu nível de energia.
“Quando estamos perto da Terra, a curvatura do espaço perturba o átomo, e há uma probabilidade que o elétron salte, assim emitindo um fóton que é registrado pelo detector”, disse ele.
Dependendo do nível de energia, a relação entre massa e energia já não é fixada sob a influência de um campo gravitacional. Lebed disse que a nave não teria que ir muito longe, algo duas ou três vezes o raio da Terra.
De acordo com Lebed, seu trabalho é o primeiro a testar a combinação da mecânica quântica e da teoria da gravidade de Einstein no sistema solar.
“Não há provas diretas sobre o casamento dessas duas teorias”, disse ele. “É importante não só do ponto de vista de que a massa gravitacional não é igual à massa inercial, mas também porque muitos vêem o casamento como uma espécie de monstro. Gostaria de testar este casamento. Quero ver se ele funciona ou não.” [ScienceDaily]

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Observatório espacial comprova existência de tsunami solar

Editoria: Astronomia
Terça-feira, 15 jan 2013 - 07h55


Observatório espacial comprova existência de tsunami solar

Alguns anos atrás, os físicos solares testemunharam pela primeira vez uma gigantesca onda de plasma se propagando pela superfície do Sol. A dimensão do fenômeno era tão grande que apesar de estarem presenciando o evento, não podiam acreditar no que viam. Naquela ocasião, a enorme onda ergueu-se mais alto que a Terra para em seguida despencar sobre a superfície, formando padrões circulares de milhões de quilômetros de circunferência.
tsunami_solar
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Céticos, diversos observadores sugeriram que o fenômeno poderia ser alguma sombra ou ilusão de ótica provocada por efeitos atmosféricos. Aquilo poderia ser tudo, menos uma onda real.
O tempo passou e diversos estudos foram feitos, mas uma imagem captada em fevereiro de 2009 pelo satélite Stereo deu um xeque-mate no problema. A imagem mostrava uma gigantesca explosão próxima à mancha solar 11012, arremessando uma nuvem de mais de 1 bilhão de toneladas de gás aquecido ao espaço, provocando uma gigantesca onda na superfície do Sol. "Agora nós sabemos", disse Joe Gurman, do Laboratório de Física Solar do Centro Espacial Goddard, da Nasa. "Os tsunamis solares realmente existem".
"Aquilo foi definitivamente uma onda", disse Spiros Patsourakos, ligado à universidade de Mason e autor do paper publicado em novemnro de 2009 no periódico Astrophysical Journal Letters. "Não é uma onda comum, de água. É uma gigantesca onda de plasma e magnetismo", explicou.
O nome técnico para o novo fenômeno é Onda Magneto-hidrodinâmica de Modo Rápido, ou MHD e foi captado com grande precisão por um dos satélites Stereo, que estuda o Sol. Na imagem, a gigantesca ejeção de massa coronal, CME, atinge 100 mil km de altitude e se desloca a 250 km/s, com energia igual a nada menos que 2.4 gigatoneladas de TNT, o equivalente a 150 mil bombas atômicas similares às que caíram sobre Hiroshima em 1945.
Os tsunamis solares foram descobertos em 1997 através de imagens captadas pelo Telescópio Solar e Heliosférico SOHO e desde então foram motivos de diversas controvérsias entre os cientistas. Em maio de 2009, outra ejeção de massa coronal explodiu em uma região ativa na superfície do Sol e foi registrada pelo satélite SOHO como uma gigantesca onda que praticamente atravessou a superfície do Sol.
Os tsunamis solares não representam uma ameaça direta à Terra, mas são extremamente importantes para o estudo do astro-rei. "Podemos usá-los para diagnosticar as condições atuais do Sol e tentar prever quando as tempestades solares podem ocorrer. Ao observar como as ondas se propagam, podemos coletar informações sobre as camadas mais baixas da atmosfera solar e que de outra forma não seriam possíveis", disse Gurman.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Top 5 razões e teorias para você acreditar que vive em um Universo múltiplo

Top 5 razões e teorias para você acreditar que vive em um Universo múltiplo

O Universo em que vivemos pode não ser o único – talvez haja infinitos outros exemplares formando o chamado “multiverso”.
E a física está aí para dar suporte teórico a esta ideia, por meio de várias teorias independentes entre si. Aqui está uma lista de cinco teorias científicas bem plausíveis sobre o assunto:
1. Universos infinitos
Os cientistas não têm certeza do formato do espaço-tempo, mas eles concordam que deve ser plano e se estende ao infinito. Mas se ele realmente durar para sempre, então logo ele começará a se repetir, pois há um número limitado de meios com que partículas podem se arranjar neste universo.
  Em outras palavras, se você procurar bem no espaço-tempo, você encontrará infinitas versões de si mesmo, sendo que algumas dessas cópias estão fazendo exatamente o que você está fazendo agora. Outras serão diferentes de você: elas podem estar apenas usando uma roupa diferente, ou podem estar morando em outro lugar, seguindo outra carreira, cuidando de outra família.
  Como o Universo observável só existe até onde a luz chega – ou seja, a uma distância de 13,7 bilhões de anos-luz, que é a idade do Universo – o espaço-tempo que há além dessa distância pode ser seu próprio universo separado. A ideia é que vários universos existem grudados um no outro em uma gigantesca colcha de retalhos de universos.
2. Universos-bolha
Além dos universos infinitos criados pelo crescimento sem fim do espaço-tempo, outros universos existem de acordo com a teoria da “inflação eterna”. A “inflação” no caso se refere à rápida expansão do universo após o Big Bang, como se fosse um balão. A “inflação eterna”, como proposta por Alexander Vilenkin, cosmólogo da Universidade Tufts, sugere que alguns universos continuam crescendo enquanto outros param, o que criaria vários “universos-bolha” isolados.
No nosso universo, que não mais se expande rapidamente, é como uma pequena bolha em um grande espaço com outras bolhas que podem estar crescendo ou estar paradas como o nosso. Nesses universos, talvez as leias da física sejam diferentes, o que os torna lugares, no mínimo, interessantes.
3. Universos paralelos
Uma ideia recorrente em filmes de ficção, que surgiu da ideia de “mundos brana” – universos paralelos que ficam próximos, mas não encostados uns em relação aos outros. Quem propôs tal teoria foi Paul Steinhardt e Neil Turok, do Instituto Perímetro para Física Teórica da Universidade de Princeton em Ontário, Canadá. Segundo a proposta, muitas outras dimensões, além das três que conhecemos no espaço, existem. Ou seja, além da nossa “brana” tridimensional, outras branas tridimensionais podem existir flutuando em um espaço superiormente dimensional.
O físico Brian Greene, da Universidade da Columbia, explica melhor a ideia em seu livro “The Hidden Reality” (A Realidade Oculta, em tradução livre): “O nosso universo é uma das, talvez, muitas ‘lajes’ flutuando em um espaço superiormente dimensional, como uma fatia de um grande pão cósmico”.
A teoria vai além e sugere que os universos brana nem sempre estão paralelos e fora de alcance um do outro. Alguns podem vir a colidir, gerando novos big bangs e reiniciando-os de novo e de novo.
4. Universos filhos
Esta teoria vem da física quântica e sugere uma outra origem para múltiplos universos. A física quântica enxerga o mundo através de probabilidades e não de resultados definidos, e a matemática da teoria aponta que todos os resultados possíveis ocorrem cada qual em seu universo particular e separado.
Por exemplo, se você precisa fazer uma escolha, como qual roupa usar, qual prato pedir ou qual programa assistir, são criados universos filhos, cada qual para a escolha que você poderia fazer.
Conforme Brian escreveu em seu livro: “E em cada universo, há uma cópia de você testemunhando um ou outro resultado, pensando – incorretamente que a sua realidade é a única realidade”.
5. Universos matemáticos
Cientistas ainda debatem se a matemática é uma ferramenta para descobrir novos universos ou um universo próprio, enquanto que nossas observações de universo são percepções inexatas da natureza matemática deles. Se for assim, então a estrutura matemática que compõe o nosso universo não é o único universo possível, e todas as estruturas matemáticas existem em universos separados.
Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts, que propôs esta ideia meio confusa, afirmou que “uma estrutura matemática é algo que você pode descrever de um jeito que é totalmente independente da bagagem humana. Eu realmente acredito que há um universo aí fora que pode existir independentemente de mim e que continuaria existia mesmo que não houvesse humanos”.

sábado, 12 de janeiro de 2013

O que havia antes do Big Bang?

O que havia antes do Big Bang?

 
O Big Bang, a “explosão” que originou o universo aconteceu exatamente onde você está sentado agora. Isso porque no momento do evento primordial todos os lugares do universo estavam num único ponto, do tamanho de uma cabeça de alfinete e infinitamente quente e denso, uma singularidade. Além desse ponto não havia nada e ainda não há. O universo é somente a parte interna do Big Bang e provavelmente não há mais nada além dele. Nem tempo, nem espaço, aliás, o passado o presente e o futuro só existem aqui dentro. Toda a história do universo estava de alguma forma já impressa dentro do Big Bang, e ali continua, em algum lugar do tecido cósmico, que continua se expandindo cada vez mais rápido. Além dos limites do universo, é o mesmo que o anterior ao momento do Big Bang, pois tempo e espaço nunca podem ser separados.
Leia também:
Tentar olhar além dos limites do universo ou para o momento anterior ao Big Bang atualmente é uma tarefa que está longe do alcance da ciência. Ou não… O que não faltam são teorias, nesse artigo, iremos falar sobre algumas hipóteses levantadas pelos cosmólogos que podem explicar o que havia antes do Big Bang e o que há além dos limites do universo.
Universo

Buraco negro

Sabemos que no instante zero tudo estava tão espremido num lugar tão pequeno, denominado singularidade. Ali as leis da física não se aplicam e observar algo além dela exige ainda mais imaginação. O momento que esse ponto começou a se expandir foi denominado Big Bang, criando o tempo e o espaço. Desde então o universo se propaga como uma bexiga enchendo num lugar onde não pode ser imaginado, um lugar onde não podemos observar pois não existe espaço ou tempo ali. Seu relógio ficaria congelado, é o nada absoluto, uma singularidade.
Na singularidade, o fim do tempo, que comprime tudo num espaço de dimensão praticamente zero. É tudo uma grande abstração aparentemente ilógica. As singularidades são mais comuns do que muitos imaginam, e há milhões delas somente na Via Láctea. São os buracos negros, corpos celestes que agem como ralos, sugando toda a matéria que esteja próxima dele. Um buraco negro se forma com o colapso de uma estrela extremamente massiva. Quanto mais massivo um objeto, maior sua gravidade, e no caso de uma estrela supermassiva em colapso, ela teria uma força gravitacional tão imensa que é impossível ficar sobre o tecido do espaço-tempo sem deformá-lo a ponto de colapsar sobre si mesma. O que sobra é um buraco negro, onde eu seu interior há uma singularidade que a ciência não pode enxergar além. É muito difícil imaginar o que há além de um buraco negro.
Isso dá no mesmo que perguntar o que havia antes do Big Bang, pois quanto maior é a gravidade, mais devagar o tempo passa. Se pudesse ficar na borda de um buraco negro sem ser sugado e morto, um segundo ali seria equivalente à um zilhão de anos para quem está na Terra. Quando saísse da borda do buraco negro um segundo depois, o universo já teria acabado, mesmo que tivesse durado eternamente, pois em um buraco negro o tempo não existe.
Se você prestou bem atenção, deve ter notado que o interior de um buraco negro e o Big Bang são extremamente semelhantes, e muitos físicos acreditam que são a mesma coisa. De acordo com o físico teórico Lee Smolin, a singularidade que originou o Big Bang não é diferente das singularidades que existem no interior dos buracos negros, ou seja, estamos num buraco negro que pertence à outro universo. É a teoria dos “Universos Pais e Filhos”, onde os universos filhos herdam algumas características do pai, como o que acontece com os seres vivos.
Contudo, não podemos deixar de perguntar: de onde veio o primeiro universo de todos? Com vocês, a próxima teoria, que pode ser um complemento dessa:

Colisão titânica

Vamos fazer um breve resumo da Teoria das Cordas. Segundo uma das grandes teorias da física moderna, as partículas que compõe um átomo (Leia os 7 elementos do universo) são formadas por filamentos ainda menores denominados cordas, que vibram dando um tom à uma partícula elementar, que por sua vez formam os átomos ou as forças da natureza. Mas para que isso aconteça, é necessário que as cordas vibrem em mais algumas dimensões espaciais enroladas no mundo microscópico das cordas.
E uma teoria complementar ao Big Bang foi elaborada por físicos teóricos com base na Teoria das Cordas e suas dimensões extras. Antes do Big Bang, o que havia eram espaços em três dimensões vagando sem nada dentro de uma 4ª dimensão. Imagine esses três espaços como três objetos que vivem tranquilamente dentro de uma caixa (que seria a 4ª dimensão), onde cada objeto possui seu próprio espaço tridimensional. Mas ocasionalmente, esses espaços se chocam, e a colisão gera no ponto onde colidiram muita energia, que explode em todas as direções dentro de um dos espaços tridimensionais. Esse seria o Big Bang.
Ou seja, o Big Bang, de acordo com essa teoria, não veio do nada. Apenas é o resultado de uma colisão titânica, tornando a origem do nosso universo um mero acidente, capaz de acontecer a qualquer momento. Mas infelizmente estamos tão longe de comprovar dimensões extras do que entender a singularidade de um buraco negro. Vamos para outra teoria mais interessante.

Flutuação quântica

Um elefante pode aparecer na sua sala nesse exato momento. E antes que você pare de ler esse artigo, vamos logo dizendo que isso é uma afirmação séria, da mais complexa teoria científica de todos os tempos: a mecânica quântica. Trata-se de uma física muito bizarra, mas é extremamente precisa quando descreve o comportamento de infinitas partículas subatômicas que fervilham numa temperatura muito alta dentro do núcleo de um átomo.
A mecânica quântica revela partículas que podem surgir ou desaparecer do nada, estar em vários lugares ao mesmo tempo e várias outras esquisitices. O mundo quântico é caótico e imprevisível, onde o que há é um lugar sem lei. Ou quase sem lei, pois a única que podemos considerar é a probabilidade. Não somente um elefante pode aparecer na sua sala agora mas qualquer coisa pode acontecer. Claro que as chances disso acontecer são tão miseráveis que nem merecem ser consideradas, pois para a formação de um elefante, muitas partículas deveriam surgir do nada sincronizadamente.
Mas o que um elefante tem a ver com a origem do universo? De acordo com a mecânica quântica, uma partícula pode surgir do nada sob determinadas condições, na denominada flutuação quântica de vácuo. Como não havia tempo, essa partícula simplesmente se originou por “acidente”. Vale lembrar que o nada não existe, pois para a mecânica quântica o vácuo possui uma ínfima quantidade de energia, que pode formar uma partícula. Esse vácuo seria um espaço infinito numa temperatura de zero absoluto, que originou a matéria e antimatéria, e a energia resultante dessa colisão (matéria e antimatéria se aniquilam) originou o Big Bang.

Universo cíclico

Sabemos que nosso universo surgiu de um ponto, e que esse ponto continua se expandindo cada vez mais rápido. Mas será que em algum determinado momento ele poderá parar de se expandir? Talvez sim, segundo alguns cientistas. Somente se o universo acumular matéria suficiente a ponto de colapsar sobre si mesmo por causa da atração gravitacional.
O universo passaria a se contair cada vez mais rapido até contrair toda a matéria novamente num único ponto muito pequeno e infinitamente quente e denso, uma singularidade, que depois daria origem à novo Big Bang. Ou seja, temos um universo cíclico infinito.
E você leitor, o que acredita que aconteceu antes do Big Bang? Não deixe de comentar!

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A teoria do Big Crunch

A teoria do Big Crunch

 
Você já deve conhecer a teoria do Big Bang, que afirma que toda a matéria e energia do universo estava comprimida num único ponto extremamente pequeno e infinitamente quente e denso, que se expandiu dando origem ao nosso universo e continua se expandindo até hoje. Mas será que essa expansão um dia irá acabar?
Big Crunch e Big Bang
Pode ser que sim. Isso aconteceria através da atração gravitacional, e o universo entraria em colapso, contraindo-se sobre si mesmo, mais ou menos da mesma forma que uma estrela gigante morre. Mas esse processo seria infinitamente mais energético que a comparação citada. O universo iria parar de se expandir lentamente, até começar a se contrair, primeiro devagar, depois mais rápido, até que finalmente toda a matéria e energia do universo se concentrassem novamente num único ponto extremamente pequeno e infinitamente quente e denso, que depois se expandiria e daria origem à um novo universo, através do Big Bang (leia “Entendendo a teoria do Big Bang“).
Se você prestou atenção, deve ter notado que essa teoria afirma que existe um aparente eterno ciclo de Big Bangs e Big Crunchs.
Contudo, através de análises de distantes supernovas, os astrônomos notaram que as galáxias estão se afastando entre si numa velocidade cada vez mais rápida, ou seja, o universo está se expandindo cada vez mais rapidamente, até mais rapidamente que a luz, algo fácil de ser comprovado dado o fato de que existem corpos celestes há mais de 40 bilhões de anos-luz, enquanto o universo possui somente 13,7 bilhões de anos. Estranho não?
Mas a teoria do Big Crunch está diretamente relacionada com a forma do universo, algo que os cientistas não fazem a menor ideia de como seja. Pode ser fechado, aberto, plano… E e nem todos os casos a teoria seja válida. Enfim, ainda estamos muito longe de encontrar uma resposta para o que acontecerá com o nosso universo. Será que ele continuará se expandindo infinitamente ou irá parar e se contrair? Qual é a sua opinião, não deixe de comentar, leitor!
Leia também: A Teoria do Big Bang

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Do Big Bang ao agora em 8 passos

Do Big Bang ao agora em 8 passos

 
A teoria mais aceita para aceitar a origem e a evolução do nosso universo é o Big Bang, que afirma que o cosmo iniciou com um ponto incrivelmente quente e denso à aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Então como o universo pode passar de um ponto tão ínfimo para a imensidão que é hoje?

1. Como tudo começou

Big Bang
O Big Bang não foi uma explosão, como o nome da teoria sugere, mas sim a expansão de um ponto em um determinado momento por razões ainda não conhecidas. Esse ponto era uma singularidade, cuja temperatura e densidade eram infinitas. Antes disso, não sabemos o que aconteceu, mas através de sofisticadas missões espaciais, telescópios terrestres e complexos cálculos, os cientistas trabalharam muito durante as últimas décadas para pintar um quadro mais claro do início do universo e sua evolução.
Os dados mais precisos a respeito do Big Bang vêm da radiação cósmica de fundo, que contem o brilho da luz e a da radiação proveniente do evento primordial do universo. Essa relíquia do Big Bang permeia por todo o universo é pode ser observada com detectores de microondas, permitindo aos cientistas reunir dados do início do universo, como sua idade, equivalente à aproximadamente 13,7 bilhões de anos. [artigo principal]

2. Inflação

O segundo mais importante da história do universo certamente foi o primeiro de todos. Quando este tinha um centésimo de bilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de segundo, ele passou por um surto de crescimento inimaginável. Durante esse período denominado de inflação, o universo cresceu de forma exponencial e aumentou seu tamanho pelo menos umas 90 vezes.
Após esse período, o universo passou a resfriar gradativamente, ficando mais frio e menos denso. Após o término da inflação, o universo continuou crescendo, mas num ritmo muito menor. Com o espaço ampliado, a matéria já podia se formar.

3. Hélio e hidrogênio

Vários elementos químicos foram criados nos três primeiros minutos da formação do universo. Como o universo se expandiu, a temperatura se resfriou, e os prótons e nêutrons formados se colidiam para formar deutério, um isótopo do hidrogênio. Grande parte desse deutério foi combinado para formar o hélio.

4. Luz

Durante os primeiros 380 mil anos após o Big Bang, o calor ainda era alto demais para que a luz pudesse brilhar. Átomos se chocaram com tamanha força para se romper num denso plasma, como uma neblina.
Após esse período, o universo já estava arrefecido o bastante para que os elétrons pudessem se combinar e formar os primeiros átomos. A luz foi desencadeada nesse momento e pode ser detectada hoje através da radiação cósmica de fundo. No entanto, em seguida veio uma era de escuridão antes das primeiras estrelas e galáxias se formarem. [artigo principal]

5. Emergindo da Idade das Trevas

Após essa misteriosa fase do universo que durou até seus 400 milhões de anos, o universo passou por uma fase que durou mais meio bilhão de anos. Durante esse período, o universo já estava resfriado e com a medida de gás certa para que as primeiras estrelas e galáxias pudessem surgir, totalmente diferente daquelas que vemos hoje.

6. Mais e estrelas e galáxias

Galáxias primordiais
Astrônomos têm varrido o universo à procura das mais distantes e antigas galáxias para ajudá-los a compreender as propriedades iniciais do universo. As primeiras galáxias formadas eram muito menores que as atuais e possuíam formatos totalmente irregulares, mas as estrelas que nelas nasceram foram fundamentais para a formação de novos elementos químicos como carbono, oxigênio, nitrogênio e vários outros, pois antes só havia o hélio e hidrogênio, e um pouco de lítio.

7. Nascimento do sistema solar

Sistema solar
Nosso sistema solar se formou aproximadamente 9 bilhões de anos após o Big Bang, ou seja, possui somente 4,6 bilhões de anos de idade. O Sol é uma entre outras centenas de bilhões de estrelas na Via Láctea, e orbita o centro dela onde há um buraco negro supermassivo.
A teoria mais aceita para explicar a origem do Sol e do sistema solar é que esses se formaram a partir de um nuvem de gás gigante, uma nebulosa, que colapsou e se achatou em forma de disco. Durante essa fase, a maior parte do material dela foi puxado em direção ao centro, onde posteriormente o Sol nasceu. [artigo principal]

8. Universo em expansão acelerada

Nos anos de 1920, Edwin Hubble revolucionou a ciência quando descobriu que o universo estava em expansão. Décadas mais tarde, o astrônomos puderam observar supernovas distantes e notaram que o universo está em uma expansão acelerada. Por muito tempo, acreditava-se que a força da gravidade seria forte o bastante para fazer com que o universo retardasse sua expansão, ou até mesmo parasse, o levando a se contrair. A energia escura é pensada para ser a principal responsável pela aceleração da expansão do universo, que acredita-se que compõe aproximadamente 73% do universo (somente 4% é formado pela matéria comum, enquanto o restante é formado pela matéria escura).
Supernova
Embora muito já tenha sido descoberto sobre a criação e evolução do universo, há perguntas que continuam sem resposta. A matéria escura e a energia escura permanecem como dois dos grandes mistérios do universo, mas cientistas continuam buscando respostas, na esperança de darem uma melhor compreensão de como tudo começou e como tudo acabará.

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